sexta-feira, 30 de maio de 2008

Brasileiros, tremei-os!



A Petrobrás anuncia novas descobertas

Os sucessivos anúncios de novas descobertas de petróleo pela Petrobrás devem continuar por mais algum tempo.
Na avaliação de especialistas, a Bacia de Santos (SP) tem mais reservas que as anunciadas. Desde novembro do ano passado, a estatal já anunciou seis novas descobertas de petróleo.

No mês passado, em uma declaração que provocou agitação no mercado, o diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP) Haroldo Lima, afirmou ter recebido informações de que o volume do campo de Tupi (Bacia de Santos), poderia atingir 33 bilhões de barris.
Entre as reservas anunciadas antes e agora, chegaríamos aos 93 bilhões de barris. Na prática o Brasil passaria a ser o terceiro maior produtor de petróleo do mundo, ficando atrás apenas do Iraque e da Arábia Saudita.

A notícia seria o bálsamo para a chaga social que atinge os brasileiros famintos, desempregados e excluídos. “Seria” porque a cada nova descoberta, a Petrobrás (leia-se o Governo) anuncia novos reajustes nos preços dos derivados do petróleo, sob a desculpa que a estatal brasileira precisa de mais recursos para aumentar as pesquisas, investimentos em novas tecnologias e por último, acompanhar o preço internacional do petróleo, que vive época de crise sem precedentes.

Não é por acaso que o preço do barril de petróleo chegou à casa dos U$130 dólares nas bolsas americanas.

Encafifados em nossa secular “matutiçe”, ficamos a divagar o seguinte: Mas então de que tem servido aos brasileiros o País ter alcançado auto suficiência em petróleo, termos saído da condição de importador para exportador, se os preços da gasolina, óleo diesel e gás de cozinha não param de subir?
Em uma apologia bem didática, diríamos: um desempregado que mal consegue colocar um prato de feijão a mesa. De repente, ganha na Mega Sena. Sob a desculpa que precisa dos milhões ganhos para continuar fazendo novas apostas, não muda o cardápio da família. Seus filhos continuam comendo apenas o velho e conhecido feijão.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Maioridade Penal

O leitor aí é a favor de bandido, novo ou velho?

Já são seis as propostas de emenda à Constituição que visam reduzir a idade da imputabilidade penal, fixada em 18 para 16 anos. O Senado Federal gasta horas diante dos holofotes da mídia, para discutir o sexo dos anjos.
O assunto, aliás, deveria ter sido compulsório a lei que regulamentou o direito do brasileiro votar aos 16 anos. Plagiando o sábio Fernando Henrique Cardoso, chega de nhe, nhê, nhem...

No abril próximo passado, delinqüentes juvenis promoveram destruição no Instituto Médico Legal (IML), onde foram fazer exame de corpo de delito. Queriam simular agressões com hematomas e assim incriminar monitores da pousada por espancamento e maus tratos. Onde está a inocência nesse gesto???

Promotores de crimes hediondos, como estupros, latrocínios, seqüestros e tráfico de drogas, desfrutam das benesses do Estatuto da Criança e do Adolescente por que ainda não completaram 18 anos. Alguns, verdadeiro facínoras, autores de vários homicídios, tratados pela hipocresia como menores infratores ou quando muito, “vítimas da sociedade”. Aqui... hó!!

Vítimas da sociedade são todos os brasileiros. A lei lhes assegura o direito de ganhar o suficiente para atender suas necessidades básicas como alimentação, saúde, moradia, higiene, transporte, educação.. lazer .. blá blá blá.. E mau ganham para comer.
Vitimas da sociedade são os idosos, cujo estatuto lhes assegura o direito a saúde e menor tempo em filas, mas passam noites ao relento nas filas do INSS em busca de tratamento médico. As criançinhas que ficam sem escola por falta de vagas e que moram embaixo de pontes e viadutos, porque os pais não tem moradia...enfim... Faltariam espaços para exemplificar quem são vítimas da sociedade.

O que não devemos aceitar, são privilégios para uma parcela da população em detrimento da outra. Imputar de responsabilidade penal por exemplo, o índio que mutila com facão em frente à câmara de TV ou o menor de 18 anos que pratica atrocidades de fazer tremer, um cidadão de 80.
O índio, o menor e os demais, que exerçam domínio sobre suas faculdades mentais, devem pagar pelos seus crimes. Do desembargador ao mendigo analfabeto.
Todos somos iguais perante a Lei. Mas o legislador fisiológico, temendo se misturar a ralé, determinou que tendo ele curso superior, tem direito a cadeia especial. Santa paciência... Não há como calar diante de tantas indecências.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Crime sem castigo

Corrupção abastece tráfico nos presídios brasileiros

O tráfico de drogas no interior dos presídios brasileiros pode ter sido um dos critérios da pesquisa divulgada em um relatório da ONU em 2007, classificando o Brasil como sendo um País racista, violento e corrupto.
Qualquer brasileiros em sã consciência, sabe - principalmente quem conhece o rigor da fiscalização implantada pelo sistema penitenciário - ser impossível alguém passar pela revista com bebidas, armas, telefones e drogas em dias de visitas, para o interior das celas.

A dedução óbvia, é que os responsáveis pela transgressão, são exatamente os servidores públicos pagos para não deixar que toda essa porcaria cheguem aos presos. Policiais ou Agentes Penitenciários.

Aqui mesmo no Acre, essa ocorrência está se tornando rotineira. Antes no presídio Francisco d’Oliveira Conde, agora no presídio Amaro Alves, teoricamente tido como sendo de “segurança máxima”.
Gente, não há mágica capaz de levar drogas, celulares ou cachaça, para o interior das celas. O nome para isso é corrupção, uma ação maligna implantada no seio da sociedade brasileira, estimulada pela impunidade.

Com freqüência incomum, detentos são levados a Delegacia Central de Flagrante para autuações por tráfico de drogas no interior dos presídios. E os fornecedores? Aqueles que abastecem os traficantes?

Estes são figuras anônimas encobertas pela impunidade. Objetos de "competente inquérito" onde “os culpados serão rigorosamente punidos”. Ao que se tem notícia, nenhum fornecedor do tráfico de drogas nos presídios locais, foi punido.

A pergunta que não quer calar é: Porque resultados dos rigorosos inquéritos nunca chegam ao conhecimento do público?

Em junho de 2002, um preso rendeu a guarda do presídio Manuel Nery em Cruzeiro do Sul, abriu todas as celas e se apossou das armas. Só não fugiu quem não quis.
Dos 22 presos que optaram por fugir, 13 ou 14 foram recapturados ou se entregaram. Os demais se escafederam por esse mundão afora.

Passados seis anos, o rigoroso inquérito para se apurar como um revolver municiado chegou até o preso, continua sem resposta. Esse caso é apenas um exemplo de como a corrupção tem cópias das chaves das celas dos presídios brasileiros e pelo que consta, poderes para nomear e demitir diretores, especialmente os que se aventuram acabar com a patifaria.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Linotype no Museu


Meu encontro com a velha cafetina
Sábado, 16 de maio, foi um dia memorável. Marcou meu reencontro com uma velha cafetina, me apresentada pela primeira em 1978. Aposentada, hoje ela vive em museus. Nosso encontro foi na Oficina das Artes no Museu João Donato, no Distrito industrial em Rio Branco.
Nosso primeiro encontro se deu no inicio de 1978. E lá se foram 30 anos. Ela era a “estrela” no mundo gráfico e vendida como revolução gráfica que marcaria a setor de composição gráfica, entre o moderno e o obsoleto.
Eu, um pós-adolecente, que se iniciativa no mundo gráfico e um tanto quanto orgulhoso em dominar com maestria, as caixa tipográficas- modelo americano - que me permitia, com relativa agilidade, concluir minhas pautas diárias nas oficinas do Jornal O GUAPORÉ, em Porto Velho (RO).
Deixando a modéstia de lado, vá lá.. Eu era muito bom naquilo. rsrs.
Certo dia um caminhão, munido de guincho hidráulico desembarcou àquela geringonça na porta da oficina do jornal O Guaporé, pelo lado da Rua José de Alencar.
“Depois, para evitar o assédio de curiosos, a cobriram com uma lona preta até que a parede do prédio fosse quebrada, um técnico em instalação elétrica industrial preparou toda “fiarada” e uns 12 homens conseguiram com muito esforço” botar a bicha” pra dentro.
Instalada no lugar devido ela ficou a li intocável, a espera do profissional que havia sido contrato em Manaus e que só chegou em Porto Velho após dois meses de espera sob a justificativa que estava cuidando de sua transferência para Porto Velho.
Nome do rapaz. José Teixeira. Chegou e foi logo nos dizendo que o nome da máquina era Linotype e o operador (ele) era Linotipista.
Observando toda confusão causada pelo funcionamento da máquina e expedição da sua primeira vieta de chumbo, fundida a partir de chumbo derretido a uma temperatura de 700 graus centígrados, decidi: Um dia ainda vou operar uma “bicha” dessa.
Zé Teixeira não facilitava nada para os interessados na profissão. Não dava explicações a ninguém e menos ainda, falava sobre o funcionamento técnico da maldita.
Afirmava claramente que “não iria criar cobra pra lhe morder”. Sendo ele o único linotipista da região, poderia barganhar o salário que quisesse. E podia mesmo! Era o melhor salário da empresa.
Para minha sorte ele não conhecia nada na cidade e gostava de “molhar a palavra”. Era fissurado numa farra... A “balada” que a moçada se refere hoje.
Eu, nascido e criado em Porto Velho, conhecia a fundo o mundo soçayte. O sub mundo. Todos os prostíbulos, jogatinas, bocas de fumo e tudo mais que pudesse ser usado para corromper ou desvirtuar o caráter de alguém.
Dados esses meus “conhecimentos”, passei a ser o principal amigo do Zé Teixeira. Era seu acompanhante oficial nas visitas cotidianas a todos os inferninhos que havia em Rondônia. Mão aberta quando de porre. Não fazia economias. Sóbrio, passava qualquer judeu para traz em termos da avareza.
E por essa promiscua amizade com o linopista Zé Teixeira, não tive dificuldade em aprender a operar a linotype. O medo porém inibiu minha determinação em ser um exímio linotipista.
É que o tipo usado na Linotype, em forma de pequenos retângulos de metal com aderência em uma das extremidades, servindo de forma para a letra correspondente, enganchava no carretel distribuidor com relativa facilidade.
Uma simples falha que fosse nos trilhos de distribuição, implicariam em entrar na fundição da caldeira em desalhinho. O descompasso entre a fundição e a forma composta, pelas plaquetas de metal, causavam graves acidentes com jatos de chumbo em forma liquida. Em contado com a pele, do operador ou de quem estivesse próximo, podeiam provocar queimaduras de primeiroa terceiro graus.
A "cafetina" logo teve meu repúdio. Decidir que não queria ser linotipista. Mas a falta de mão de obra me levava sempre a trabalhar na linotype e ficando exposto a uma “chumbada”. Ou seja, receber queimaduras com chumbo derretido
Passei - junto com demais colegas de trabalho - muitas noites em claro, devido as falhas técnicas, constantes e diversificadas apresentadas pelas linotypes.
Quando as "cafetinas" finalmente foram aposentadas e deram lugar as “Compouses” - inauguradas no Acre pelo o Jornal O Rio Branco na metade da década de 80 - foi um grande alívio para todos.
Se na época das linotypes, houvesse o mesmo avanço tecnológico dos computadores - que fazem o aparelho se tornar obsoleto a cada 30 dias -, diria que a linotype se aposentou no ano de 350 antes de cristo.
Com tantas afinidades que tenho e que tive com essa velha “cafetina” que me explorou durante anos de trabalho, para enriquecer patrões, diria que realmente sou um dinossauro da imprensa.
Motivo mais que justificado para merecer o respeito de uns “mauricinhos” de narizes empinados, que se imaginam entendidos de imprensa.

Defensoria em festa

Defensoria Pública comemora seu dia lembrando as novas conquistas


Hoje, 19 de Maio, é Dia Nacional da Defensoria Pública. No Acre, a Defensora Pública Geral Angélica Maria Silveira Gouveia Lopes, organizou uma festa de confraternização, ato precedido por um café da manhã, oferecido aos defensores, seus familiares e convidados.

A data foi usada ainda para o ato de posse da advogada piauiense Fabíola Aguiar Rangel 30, como a mais nova defensora pública do Estado.
Ela será lotada na Defensoria Pública de Cruzeiro do Sul e fechará a lista de quatro defensores designados para o Vale do Juruá.

Durante a solenidade falou a defensora chefa Angélica Gouveia, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Ac, Florindo Phoersh, o presidente da associação dos defensores, Dion Nóbrega Leal e o defensor público Valdir Perazzo.

Nóbrega Leal disse que a Defensoria Pública do Acre tem muito a comemorar. Ele está convicto no sucesso de uma negociação com o Governo do Estado, cujo objetivo de dotar a Defensoria Pública, “dos mecanismos necessários para prestar um excelente serviço à população carente do Nosso Estado”.

Em nome dos defensores, Valdir Perazzo lembrou que foi através da luta da Defensoria Publica, que o Acre deverá ganhar uma “Casa de Custódia” para abrigar os infratores inimputáveis - que atualmente são enclausurados no mesmo presídio que os infratores comuns – recurso já assegurados por emenda e projeto do gabinete do Senador Tião Viana.

Definindo sobre o papel da Defensoria Pública, a defensora chefa Angélica Gouveia afirma que o trabalho do defensor público é tão árduo quanto compensador e gratificante: “por sua atuação em defesa dos direitos dos mais necessitados”, e no caso especifico do Acre, lembra a evolução quantitativa de 21 defensores em 2001 para os 62 atuas em todo Estado do Acre.

Ainda dissertando sobre o papel da Defensoria Pública, Angélica afirma: “A Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado. Sua incumbência estabelecida pela Constituição é prestar assistência jurídica, judicial e extrajudicial, integral e gratuita aos necessitados, compreendendo a orientação jurídica, a postulação e a defesa de seus direitos e interesses em todos os graus e instâncias.

A Defensoria Pública é instrumento de democratização do acesso à Justiça, com eficiência e qualidade, e contribui para concretizar a igualdade jurídica e os mecanismos de inclusão social.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

DESCASO!!!

Escola é fechada pelos bombeiros para não cair sobre os alunos

Vejam o que é descaso...No início deste mês, a escolhinha rural Novo Horizonte, localizada no Projeto de Assentamento Vila do V, do INCRA em Porto Acre, foi interditada pelos bombeiros.
Uma medida extrema mais necessária, porque o casebre de madeira estava ameaçando desmoronar sobre os estudantes e aí não dá para se prevê o que poderia acontecer.

São mais de 400 crianças sem rumo na educação, pois não há previsão para início das reformas. A Vila do V de responsabilidade do Incra mas como tudo do Incra é abandonado, quem cuida da escola com pagamento de professores e tudo mais é a prefeitura de Porto Acre.

O prefeito Rui Coelho reclama que os poucos recursos do seu município, têm que serem “rachados” com obras para a Vila do V e do INCRA. Não sobra dinheiro para nada. Daí a falta de previsão para o início da reforma na Escola Novo Horizonte.

A dona de casa Roberta Matos, mãe do aluno Rodrigo 7, não esconde sua preocupação com a real possibilidade do filho perder o ano letivo. Concorda porém que a escola estava mesmo precisando de reformas urgentes, mas reclama que essas reformas poderiam ter sido feitas durante o recesso escolar.

E agora.. Como fica a situação do meu filho e das demais crianças? Pergunta.
Pois é dona Roberta, não fica. O que acontece aí em Porto Acre é muito grave. Nem se compara aos transtornos que esse tipo de problema causa na capital. Aqui temos para onde remanejar as crianças quando uma obra interrompe o ano letivo.

Para a senhora ter uma noção, na Escola de Ensino Fundamental Raimundo Gomes de Melo - localizada no setor N, do conjunto Tucumã -, o ano letivo de 2008 ainda não começou.

Mas como afirmamos, os prejuízos aqui são minimizados. Os alunos dessa escola foram remanejados para a escola Adalberto Sena, também no Tucumã. Portanto não sofrem nenhum prejuízo coma educação.

UTILIDADE PÚBLICA

RESTITUIÇÃO DO IPVA

Você sabia que quem teve seu veículo furtado ou roubado, pode solicitar a restituição do IPVA proporcional ao período em que não fez uso do veículo? Pois é...

É o tipo de informação que o governo não divulga. Por que será?
Só fiquei sabendo por que tenho um amigo que trabalha na Secretaria da Fazenda e, ao ficar sabendo que uma amiga nossa teve um veículo roubado, orientou que ela procurasse os seus direitos.

Veja 'Artigo 4., Lei N. 8.115 de 30 de dezembro de1985 ' Par 6. - A dispensa do pagamento do imposto, na hipótese dos parágrafos 4 e 5. (veículo roubado ou furtado), no exercício em que se verificar a ocorrência, desonera o interessado do pagamento do tributo proporção do número de meses em que o titular do veículo não exerceu direito de propriedade e posse e, os casos de furto ou roubo, enquanto esses direitos não forem restaurados. Par 7.

-Nos casos de veículos furtados ou roubados, sempre que forem restaurados os direitos de propriedade e posse violados, o contribuinte deve comunicar o fato, imediatamente e por escrito, à Fiscalização de Tributos Estaduais (art.12 par 2.).

Então, se você conhece alguém nessa situação, repasse esse e-mail. Pelo menos a pessoa pode amenizar um pouco o prejuízo além de exercer o seu direito. A solicitação de restituição do Imposto deve ser feita na Secretaria da Fazenda, Guichê do IPVA.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Transporte coletivo nos ramais

Coopervan vai explorar transporte coletivo em ramais do INCRA

Produtores rurais que habitam ramais em projetos de assentamentos do INCRA, devem ser beneficiados ainda este ano, com o conforto do transporte coletivo oferecido por microônibus do tipo Vãn’s.
Na última terça 13, o deputado federal Fernando Melo (PT-AC) esteve reunido com o superintendente regional do INCRA, Raimundo Cardoso, buscando a concessão desse tipo de transporte para os colonos, em atendimento a um projeto da Coopervan, cooperativa que abriga Sindicato dos Transportes em Vãn's, com atuação ainda restrita a jurisdição do Município Porto Acre.

A Coopervan quer explorar o transporte de passageiros em ramais onde não existe este atendimento para os produtores rurais. De acordo com informações do presidente da Coopervan, Edmar Araújo Queiroz, se o projeto for concretizado, “todos saem ganhando”.

Atualmente os produtores saem dos ramais em carrocerias de caminhões até a beira do asfalto.. O caminhão segue com a produção e o colono fica a espera do transporte coletivo interestadual que opera na região.
“Tivesse transporte de Van’s nos ramais, eles sairiam junto com suas mercadorias direto para o centro consumidor sem maiores transtornos. Hoje, homens, mulheres e crianças se expõem em carrocerias de caminhões porque não lhes restam opções”, garante Queiroz.
Já houve entendimento com caminhoneiros que exploram os ramais para que atuem em dias alternados, ficando as vãn's com o transporte de passageiros e pequenas cotas de bagagem.

Atualmente as Vãn’s atuam apenas no projeto do V, especialmente nos ramais Linha 14, Açaí e Castanheira. A Coopervan que entrar em outros projetos de assentamento especialmente nos projeto Peixoto e Caquetá no km 72 da Estrada de Boca do Acre. Na região existem ramais desassistidos como o Granada, Nabor Junior, Ramal do Café e outros.

O deputado Fernando Melo explicou ao final da reunião que ainda são poucas às ações públicas voltadas para os pequenos produtores. “Uma parceria entre prefeituras e a iniciativa privada no transporte de passageiros e escoamento da produção agrícola, é muito importante para nossos produtores rurais”
Fernando Melo se disse feliz em poder ajudar os pequenos produtores rurais, “Em reconhecimento à importância que eles têm para nossa economia produtiva”.

O superintendente Regional do Incra, Raimundo Cardoso, achou a idéia excelente e garantiu fazer tudo ao seu alcance para agilizar o projeto. “Ainda esta semana manterei uma reunião com diretores do Deracre. Vamos tomar conhecimento do calendário de obras para os ramais este ano.Há um volume considerável de obras nessa área mas naturalmente iremos priorizar os ramais com maior densidade população e produção”, disse.
Em relação à iniciativa do deputado Fernando Melo o superintendente disse ser digna de aplausos. “Uma raridade constatarmos atuação de um deputado federal voltada para uma pequena parcela da nossa população, mas que vem sofrendo há anos devido às condições de transportes que lhes são oferecidas”.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Acre fica sem ministério


Ministra Marina Silva entrega pedido de demissão a Lula


MARTA SALOMON
da Folha de S.Paulo, em Brasília

A ministra Marina Silva (Meio Ambiente) entregou nesta terça-feira o seu pedido de demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Sergio Lima/Folha Imagem

Marina Silva deixa Meio Ambiente após divergências com Casa Civil e Agricultura
A integrantes de sua equipe, que ela reuniu hoje de manhã, a ministra disse que não existe a possibilidade de recuar e permanecer no cargo, que ocupa desde o primeiro dia do primeiro mandato de Lula.

Marina vinha entrando em conflitos com outros ministérios, como a Casa Civil e a Agricultura, em casos e questões que opõem proteção ambiental a interesses econômicos.

O mal-estar entre Marina Silva e Dilma Rousseff (Casa Civil) começou em julho do ano passado, por conta das negociações em torno do edital para as concessões para o leilão das usinas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira (RO). O impasse em torno das concessões ambientais teve início com a cobrança do presidente Lula por mais agilidade nas licenças ambientais concedidas pelo Ministério do Ambiente.

Após desentendimentos, o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis) concedeu licença prévia para as hidrelétricas serem construídas, mas estabeleceu uma série de regras.

Para Dilma, o argumento era econômico e técnico: as usinas produzirão 6.450 MW --a maior obra de energia do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Marina argumentava, por outro lado, que as hidrelétricas só podem sair do papel se ficasse constatado que não iriam trazer prejuízos ambientais à região.

Com o ministro Reinhold Stephanes (Agricultura), o desentendimento girava em torno do plantio de cana. Para Marina, Stephanes incentiva o plantio de cana em áreas degradadas da Amazônia, do Pantanal e da mata atlântica.

Em entrevista à Folha, Stephanes afirmou que "foi mal interpretado", quando citou Roraima como uma possibilidade de plantio de cana. Nessa área a que ele se referia, segundo o próprio ministro, haveria apenas savana. "Há milhares de anos."

"Deram uma interpretação diferente. Falei em incentivar plantio em áreas e pastagens degradadas, não no bioma", disse.

Servidores

Marina também enfrentou problemas com os servidores do Ibama, insatisfeitos com a divisão do órgão e com a criação do Instituto Chico Mendes.

Para protestar contra a criação do órgão, os servidores do Ibama fizeram uma greve, que foi criticada publicamente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Federação dos cowboys

Federação de Rodeios do Acre FERA, firma parceria com Fernando Melo

As Festas de Rodeios tem se popularizado nos últimos anos e já está no calendário dos eventos artísticos e culturais do Acre. Municípios como Bujari e Capixaba já atraem peões até do exterior para seus rodeios.
Cientes da importância do seu papel nas festas de rodeios, nossos cowboys estão se organizado e já criaram inclusive uma federação. Buscam profissionalizar uma atividade praticada até agora por diversão, simples exibicionismo ou quando muito, disputando troféus e prêmios irrisórios.
Idealizadores da federação tiveram enormes dificuldades em aglutinar peões e adeptos de rodeios em uma associação e transformá-la em Federação, meio indispensável para quem tem pretensões de participar de circuitos nacional e internacional de rodeios. O primeiro passado foi vencido.
A Federação Estadual de Rodeios do Acre - FERA - já é uma realidade. Há no entanto muitos obstáculos a serem vencidos. Os cowboys acreanos, através de sua federação pretendem criar um circuito local levando a festa de rodeios a todos os municípios do Estado, obviamente em parcerias com as prefeituras.
Para tanto a federação tem que entrar com a contrapartida. É sabido que não há rodeio sem arena e é neste ponto, onde incide a dificuldade maior da recém criada entidade. A Fera, precisa de uma arena móvel que possa ser desmontada e transportada de um lugar a outro. O equipamento é caro. Longe do poder aquisitivo da federação.
Dirigentes procuram o deputado federal Fernando Melo (PT-Ac) como parceiro. O deputado achou a iniciativa excelente e prontificou-se ajudá-los. Inseriu entre suas emendas individuais, uma no valor de R$ 200,00 para a compra de uma arena semi profissional.
Como as emendas não podem atender setores privados, Fernando Melo vem mantendo entendimentos com a Secretaria de Estado de Agropecuária – SEAP, cujo secretário Mauro Jorge Ribeiro vem participando de reuniões com dirigentes da federação e com o próprio deputado, para a concretização do projeto. Ribeiro tem sido bastante favorável a idéia.
É para sua secretaria onde será canalizado os recursos. A SEAP licita a compra da arena e posteriormente repassa, através de doação, para à Federação Estadual de Rodeios do Acre..
Mário Ribeiro parabenizou o parlamentar e o elogiou pela disposição em investir num setor discriminado e sem atrações para investimento de setores mais progressistas.

Escravos atravez dos séculos



Senado comemora os 120 anos da abolição da escravatura

O Senado realiza sessão especial nesta terça-feira (13), às 10h, para comemorar os 120 anos da abolição da escravatura no Brasil, com a promulgação da Lei Áurea.
O fim da escravatura foi decidido no Senado, com a libertação incondicional e imediata dos escravos. Estimulado pela força do movimento abolicionista e pelo chefe do Gabinete Ministerial, então senador João Alfredo Corrêa de Oliveira, o projeto de lei da Abolição tramitou aceleradamente, sendo a Lei Áurea assinada pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888. A independência dos senadores vitalícios, em relação a qualquer interesse eleitoral, propiciou a extinção pacífica do modelo escravocrata.

O texto da Lei Áurea é um dos mais simples e diretos de que se tem notícia na história do país, assinalou Mercadante. Com apenas dois artigos, estabeleceu: Art. 1º É declarada extinta desde a data desta Lei a escravidão no Brasil; Art. 2º Revogam-se as disposições em contrário.

Esse texto constituiu-se, entretanto, "na lei de maior alcance social do Brasil", afirmou Mercadante, e sua singeleza "encobre uma complexa e longa luta que dividiu a ainda divide profundamente a sociedade brasileira", acrescentou o senador.

- Trata-se da luta contra o racismo e a escravidão, que, de certa forma, sintetiza e simboliza o combate a todas as formas de desigualdade e exclusão que marcaram e marcam a estrutura social brasileira. A escravidão penetrou em todos os meandros da vida social no Brasil. Não eram apenas os grandes barões do açúcar e do café que tinham escravos. Os comerciantes e burocratas urbanos também os tinham em quantidade. Padres e igrejas tinham os seus. Há relatos de que negros alforriados e mesmo escravos também possuíam seus escravos. A escravidão penetrava até na cabeça do escravo - disse Mercadante.

Essa luta, destacou ainda o senador, não se encerrou com a Lei Áurea, embora esse texto legal seja seu grande marco. Ele observou que as desigualdades raciais, de classe, regionais e de gênero permanecem e precisam ser continuamente combatidas.

- O luta do negro e de todos os excluídos permanece tão atual como nos tempos da causa abolicionista, e é uma luta de todos - afirmou.

História

Para que o país chegasse à promulgação da Lei Áurea, muitos acontecimentos envolvendo figuras históricas foram necessários. A escravatura já era contestada desde a Assembléia Constituinte de 1823, quando José Bonifácio de Andrada e Silva propôs que o Brasil, como os Estados Unidos, substituísse os escravos por imigrantes europeus.

Em 1830, o governo brasileiro assinou tratado imposto pela Inglaterra, transformado em lei que obrigava a extinção do trabalho escravo no prazo de 15 anos. O tráfico negreiro continuou, no entanto, de maneira indiscriminada, apesar da forte e continuada pressão britânica. Em 1851, o chefe do Gabinete Ministerial, então senador Euzebio de Queiroz Mattozo da Câmara, ordenou à polícia que localizasse negros importados ilegalmente e prendesse os negreiros e fazendeiros infratores, cessando o tráfico de escravos.

Já a batalha da Lei do Ventre Livre - que tornou livres as crianças nascidas de mães escravas - veio em 1871, comandada, a pedido do Imperador, pelo então senador José Maria da Silva Paranhos, o Visconde do Rio Branco. Em 1885, foi aprovada a Lei dos Sexagenários - escrita originalmente pelo então deputado Rui Barbosa com o incentivo do chefe do Gabinete, senador Manoel Pinto de Souza Dantas - que tornou livres os escravos com idade igual ou superior a 65 anos e provocou grande mobilização nas cidades e no campo contra a escravidão.

O negro também reagiu à escravidão, buscando uma vida digna. Foram comuns as revoltas nas fazendas em que grupos de escravos fugiam, formando os famosos quilombos, comunidades bem organizadas onde os integrantes viviam em liberdade, por meio de uma organização comunitária nos moldes do que existia na África.

Nos quilombos, os negros podiam praticar sua cultura, falar sua língua e exercer seus rituais religiosos. O mais famoso foi o Quilombo de Palmares, comandado por Zumbi que, posteriormente, foi martirizado no dia 20 de novembro de 1695 - data em que se celebra o Dia da Consciência Negra.

Movimentos de políticos, artistas, estudantes e intelectuais também se destacaram em favor da causa abolicionista. Em 1880, políticos importantes, como Joaquim Nabuco e José do Patrocínio, criaram, no Rio de Janeiro, a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão, que estimulava a formação de dezenas de agremiações semelhantes pelo Brasil.

Da mesma forma, o jornal O Abolicionista, de Nabuco, e a Revista Ilustrada, de Ângelo Agostini, serviram de modelo a outras publicações do gênero. Advogados, artistas, intelectuais, jornalistas e políticos engajaram-se no movimento e arrecadaram fundos para pagar cartas de alforria. A Igreja Positivista do Brasil, de Miguel Lemos e Raimundo Teixeira Mendes, também teve atuação destacada na campanha abolicionista, condenando a escravidão no país como uma forma bárbara e atrasada de organizar o trabalho e tratar os seres humanos.

No Recife, os alunos da Faculdade de Direito mobilizaram-se pela causa, ocasião em que fundaram uma associação abolicionista que contou com a participação de Plínio de Lima, Castro Alves, Rui Barbosa, Aristides Spínola e Regueira Costa, entre outros. Em São Paulo, destacou-se o trabalho do ex-escravo Luís Gama, advogado e um dos maiores defensores da causa abolicionista, responsável diretamente pela libertação de mais de mil cativos.

(Fonte: Agencia Senado Federal)

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Dengue em Porto Velho


Rondônia teve aumento recorde de casos
de dengue. Mais de 490%, informa MS


Nos primeiros quatro meses deste ano, O estado de Rondônia registrou aumento recorde de mais de 490% de casos de dengue – um índice bem superior aos constatados no Pará (91%), Acre (27%) e Roraima que teve um aumento de apenas 18%. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (08) pelo Ministério da Saúde (MS).

O Ministério da Saúde avalia que Rondônia é um dos estados da Amazônia Legal que apresenta uns dos maiores índices de casos da doença – Apenas o Maranhão foi classificado como estado com baixa média de casos. As outras seis unidades federativas da região registram médias consideradas médias.

Já a Amazônia Legal, num todo, registrou 42.835 casos de dengue, sofrendo uma redução de 2,13% em relação ao total verificado no mesmo período de 2007 (43.768 casos). Apesar da queda, Rondônia, Amazonas, Pará, Acre e Roraima apresentam índices que mostram o crescimento da doença.
A Amazônia Legal engloba os seguintes nove estados brasileiros: Rondônia, Acre, Amazônia, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, parte do Maranhão e Mato Grosso.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Ruidoso e Furioso

Neste caso, o motorista estava tranquilo, a caminho do trabalho no início da manhã

O trânsito está ruim mais poderia ser pior

As 27 mil motocicletas e 117 mil veículos (caminhões, utilitário e automóveis), registrados no Detran do Acre, disputam os poucos espaços das vias públicas com pedestres, ciclistas, carroças, picolezeiros e vendedores ambulantes.

Entre o horário de 12hs as 13hs e 17;hs às 18hs, (hora do rush) é praticamente impossível circular em automóveis nas ruas centrais de Rio Branco. É um Deus nos acuda e salvem-se quem puder.

Motociclistas abusam da sorte e fazem ultrapassagens dignas dos adeptos de esportes radicais. O saldo é o aumento considerável de acidentes, lamentavelmente com mortes

Motoristas alcoolizados, drogados ou inabilitados, assinam o cartão postal da violência nos finais de semana, enlutando famílias e amontoando corpos, no necrotério ou nos leitos do Pronto Socorro. . Culpar quem? O Governo, Prefeito ou o Bispo?

O leitor pode imaginar como não estaria o trânsito hoje (imaginem daqui a dez anos), não fossem as vias secundárias e alternativas construídas pelo Governo do PT no Parque da Maternidade, Via Chico Mendes, Via Verde, Estrada do Calafate, Nova Avenida Ceará, Antônio da Rocha Viana e Valdomiro Lopes?

Vamos combinar... Estaria difícil até para os motociclistas.


Já ouvi vozes destoantes e contrárias a duplicação da BR-364 até o Santa Cecília, cuja assinatura da ordem de serviço acontece nesta sexta-feira 9, pelo governador Binho Marques.

É bom lembrar que também surgiram vozes contrárias as demais estradas mencionadas e hoje, elas já provaram que se não existissem, a situação estaria bem mais difícil.
Agora com esse conjunto de obras anunciadas pela prefeitura em parceria com o Governo do Estado para toda Rio Branco, novas alternativas de tráfego serão criadas e o caos no trânsito deve ser amenizado.

Tragédia no Solimões


Corrupção naufraga outro barco nos rios da Amazônia

Pelo menos 46 corpos haviam sido resgatados por equipes do corpo de Bombeiros até o final das buscas na ultima terça-feira, 6 de abril. Todos, vítimas do naufrágio do barco “Comandante Sales”, ocorrido na madrugada de domingo 6, no Rio Solimões, Município de Manacapuru-AM.
Doze corpos foram localizados entre as cidades de Manacapuru, Iranduba e Manaus durante as buscas da na quarta-feira (7), de acordo com informações do Corpo de Bombeiros.
No domingo e na segunda-feira (5), as equipes localizaram 17 corpos e outros 17 foram localizados na terça-feira (6). Setenta pessoas conseguiram ser resgatadas com vida.
O Instituto de Medicina Legal (IML) de Manaus (AM) já identificou e liberado na manhã de quinta, 45 corpos para os familiares das vítimas. Apenas um corpo ainda não foi identificado.

No momento do acidente, a embarcação estava se deslocando para Manacapuru após uma festa na localidade de Lago Pesqueiro. Somados os números de vítimas resgatadas com vida e o de corpos localizados, a Marinha calcula que pelo menos 116 pessoas estivessem a bordo do "Comandante Sales", mas o número pode ser maior, pois o barco não tinha lista de passageiros. Ponto.

Porque ocorrem tantos acidentes com barcos

A tragédia de Manacapuru tem nome, endereço e responsáveis. Lamentavelmente permanecerão impunes. Nem o clamor dos parentes, consegue sensibilizar às autoridades marítimas para conter a corrupção que fecham os olhos da fiscalização das Capitanias dos Portos, que permitem a saída dos barcos com superlotação de cargas e passageiros.
O próprio comandando do 9ª Distrito naval da Marinha, reconhece em nota oficial que o barco “Comandante Sales” havia sido abordado pela fiscalização no dia 19 de abril, estava irregular e sua tripulação não estava habilitada. “Não poderia, portanto, está navegando e menos ainda transportando passageiros”.
FLAGRANTE DO DESCASO - Em 2004 moradora de Rio Branco decidiu visitar parentes em Manaus e programou toda viajem partindo de barco, via Rio Madeira, em Porto Velho (RO).
A saída prevista para às 14hs só aconteceu às 17hs, após a embarcação receber a carga de 17 carretas. O calado a beber água e o convés sem mais espaços para receber os passageiros.
Os retardatários eram orientados a esperarem a embarcação na localidade Belmont a poucos minutos do porto de Porto Velho “mais não poderiam levar muita bagagem”. O barco já estava lotado e ainda haviam duas cargas para serem embarcadas até o município de Humaitá (AM) antes de seguir a viajem propriamente dita.
A passageira conta que estava tão apavorada que foi a cabine do comandante reclamar. Recebeu o dinheiro da passagem de volta e desceu em Belmont junto com uma outra senhora acompanhada de crianças, que também não encarou os riscos da viajem.
Conta que foram vistos fiscais da capitania dos portos, antes da partida em Porto velho, entrarem na cabine do comandante mas nada fizeram para impedir a partida do barco. Não tem provas, mas diz ser capaz de jurar que eles receberam dinheiro para ficarem calados.
É fato notório e de conhecimento público, que combatido a corrupção, as tragédias marítimas diminuirão nos rios da amazonas. Enquanto isso, vamos contando os mortos e contabilizando tragédias. Matéria completa no link seguinte:

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL462877-5598,00-BOMBEIROS+ENCONTRAM+CORPOS+DE+NAUFRAGIO+NO+AM.html

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Assaltado em nome de Deus

Correntista perde salário em roubo na porta do Banco Itau

Correntista do Banco ITAU, sai da agência com R$ 510,00 que acabara de sacar no Caixa Eletrônico. Na porta, uma pedinte implora por ajuda em nome de Deus..

“Qualquer ajuda para comprar pães para a janta dos meus filhos que até essa hora (as 18hs de domingo, dia 4), ainda não comeram nada”.

O cliente do banco olhou meio desconfiado para todos os lados e não viu ninguém. Fixou os olhos na pedinte e o coração falou mais alto. Decidiu fazer uma boa ação. Pelo menos naquele dia, os filhos daquela infeliz não iriam dormir sem comer.

Retirou a carteira do bolso e procurou uma nota de menor valor. Não teve tempo de reagir, quando a mulher arrebatou a carteira de sua mão e saiu em desabalada carreira em direção ao “Calçadão do Terminal Urbano”.

Sua primeira reação, naturalmente, foi tentar alcançar a mulher e detê-la. Retomar sua carteira e entregá-la a polícia. Aí teve outra surpresa.
Como se surgissem do nada, dois elementos o cercarem e sob ameaça de uma escopeta enrolada numa blusa, foi ordenado deixar a mulher partir, sob o risco de tomar o tiro nos cornos.

Tudo correu em menos de dois minutos. Sem outra opção, pegou o celular e ligou para o 190 da Policia Militar. Aí a resposta foi rápida: Tu..tu..tu. tu!!!!.
Hoje, já refeito do susto e da raiva, relata o roubo aos amigos e conhecidos na esperança que a noticia chegue ao conhecimento do maior numero de pessoas.
Não espera com isso reaver o que perdeu, mas para evitar que outros caiam na lábia da pedinte de esmola “em nome de deus”.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Banco do Brasil


Caquético e egoísta, aos 200 anos o BB só pensa em lucro

Um senhor com 200 anos de vida, arquimilionário, cujo lucro líquido em 2007 ultrapassa a casa dos R$ 5 bilhões, menor que no ano anterior. Entre seu patrimônio, 15,3 mil filiais de suas empresas, com 39 mil pequenos postos de atendimentos (Caixa Eletrônicos) espalhados por todo País. Esse senhor é o Banco do Brasil.

Tutores e gestores de sua incalculável fortuna, o colocam nas melhores posições do ranking em todos os quesitos, na tentativa de agradar os empregadores e não largarem os postos que lhes rendem pequenas fortunas mensalmente, apenas em salários.
Para que o leitor possa fazer uma avaliação da quantidade de clientes do Banco do Brasil, só no Acre são 45 mil clientes distribuídas na capital e em alguns municípios onde o lucro se mostra compensador.
Para quem necessita dos seus serviços, as avaliações são negativas. A instituição aplica a política de supervalorização ao capital, deixando o lado social e o humano como parte indispensável ao sistema corporativo, responsável pelo aumento anual dos lucros.
Clientes e funcionários são peças manipuladas para se digladiarem diariamente deixando a insensibilidade e ganância patronal, acima do bem e do mau.
Na segunda-feira 5, cliente da agencia matriz do BB em Rio Branco assistiu os ponteiros do relógio completarem cinco voltas antes de ser atendido, na condição de 68º (sexagésimo oitavo) cliente de uma multidão de 178.
Do lado oposto do balcão, cinco funcionários escravizados sem tempo para ir ao banheiro. Insultados pela turba enfurecida com a morosidade natural do atendimento.
O Banco do Brasil não adota a velha máxima do custo/benefícios. Diretores avaliam apenas custos/lucros. Ou seja, menos empregados, menos custos operacionais com folha de pagamento, menos impostos e menos encargos sociais, mais lucros.
Na agência matriz (antigo Banacre) servidores estressados, exaustos e famintos, se unem em mutirão ao final da tarde para liberar os clientes trancafiados no interior da agência a partir do encerramento do expediente, às 14 horas. Assim, podem também irem para suas casas, descansar para nova batalha que travarão no dia seguinte.
O cliente espera entre cinco e seis horas para ser atendido. Busca a gerência para explicações. O gerente da “matriz” tenta justificar tamanha morosidade, usando os seguintes argumentos:
“Temos 45 mil clientes. A maioria, pessoas que pediram dinheiro e não pagaram. Querem perdão e ou renegociação de divida. Lotam diariamente às agencias. A política do banco é atender com o quadro funcional disponível. Não cogita promover concursos para novas contratações. Um simples gerente não tem autonomia para contratar ninguém”.

E os clientes! O que têm com isso?

Muita coisa! Como já disse faz parte do setor produtivo. Responsável pelos lucros fenomenais de 5 bilhões anuais do Banco do Brasil.
Quem não estiver satisfeito, pode recorrer a outras instituições financeiras, como a Caixa Econômica Federal, por exemplo. Com certeza encontrará um ambiente diferenciado na decoração. Quando ao quesito atendimento, será exatamente ao BB ou pior.
Se forem avaliadas as agencias privadas, deixamos as análises para a Colpélia, da comédia “Toma Lá, Da Cá” que sempre justifica o injustificável com o chavão: “Prefiro não Comentar”.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Luz Para Todos

Dupla tenta golpe na zona rural usando
nome do “Programa Luz par Todos”


Bandidos tentam aplicar golpe na zona rural, usando o nome do programa do Governo Federal Luz Para Todos. O registro mais recente da ação dos delinqüentes aconteceu no loteamento Santos Dumont, nas imediações do Aeroporto de Rio Branco, em direção ao Município do Bujari.
Os bandidos (dois) usando um veiculo modelo Ford FIESTA na cor preto, chegaram a propriedade de um aposentando se passando por representantes do programa. O aposentando no momento estava apenas em companhia da mulher, os demais membros da família estava para a cidade.
Um dos elementos inicialmente perguntou pelo endereço de uma pessoa fictícia e diante da negativa pediu água. Uma estratégia para se aproximar e puxar conversa. Em seguida se disserem representante do programa Luz para Todos. De uma mochila retiraram alguns carnes com o nome do Baú da Felicidade. Pediram uma nota de R$ 1,00. Se o número de série da nota fosse compatível com o número do carnê o aposentado seria contemplado com o programa luz para todos.
Os delinqüentes são tão acintosos que nem levam em conta, o fato de haver energia elétrica no referido loteamento.
Naturalmente o número da cédula de R$ 1,00 não é compatível com o número da cartela. Então eles pedem outra cédula com valor maior: R$ 5, 10, 50 ou R$ 100,00. Como o casal disse não haver nenhuma outra nota, além da que fora apresentada, eles lamentaram a falta de “sorte do casal” e foram embora.
Minutos mais tarde, os demais membros a família chegaram e tomaram conhecimento da inoportuna visita. Com ajuda de um dos membros da família que é agente de polícia civil, saíram em dois veículos da família em direções opostas a procura dos espertalhões, mais infelizmente não localizaram.

O que é o programa

O Governo Federal iniciou em 2004 o “Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica - Luz para Todos" com o objetivo de levar energia elétrica para a população do meio rural.

O Programa é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia com participação da Eletrobrás e de suas empresas controladas. A ligação da energia elétrica até os domicílios é gratuita.

As famílias sem acesso à energia estão majoritariamente nas localidades de menor Índice de Desenvolvimento Humano e nas famílias de baixa renda. Cerca de 90% destas famílias têm renda inferior a três salários-mínimos e 80% estão no meio rural.

Por isso, o objetivo do Programa é levar a energia elétrica a estas comunidades para que elas a utilizem como vetor de desenvolvimento social e econômico, contribuindo para a redução da pobreza e aumento da renda familiar.

Além disso, a chegada da energia elétrica facilita a integração de outros programas sociais, como o acesso a serviços de saúde, educação, abastecimento de água e saneamento. Mais informações no site http://www.mme.gov.br/.

No Acre, coordenadores do Programa informam que o critério básico de acesso ao programa é morar na zona rural, dispor de ramal trafegável e ainda não ser beneficiado com energia elétrica.
Os técnicos do programa reúnem a comunidade a ser beneficiada. Explicam sobre as vantagens do programa. Como será executado, quem está pagando, por onde será implantada a rede e qual a extensão.
Implantada a dede de distribuição, técnicos da Eletroacre ou de uma firma terceirizada por ela, vai cadastrar as famílias beneficiadas para que a companhia possa emitir as faturas no fim do mês. Não há cobrança de qualquer espécie. Nem sorteio, nem pedido de documentos.

IDENTIFICAÇÃO - Os técnicos são facilmente identificados por jalecos na cor marrom. Na parte da costa, o nome Luz – Programa Estadual Lua Para Todos e crachá. Estão sempre em picapes de cor branco. Os técnicos da Eletroacre usam jalecos azuis e crachás, também não cobram qualquer valor pelo cadastro das pessoas e só fazem contato com os moradores quando a rede de distribuição de energia elétrica já foi instalada.

Essas explicações se fazem necessário porque chegou ao conhecimento da coordenação estadual do programa Luz Para Todos que na semana passada, uma dupla desconhecida usando um veiculo modelo Ford Fiesta na cor preto, tentou aplicar golpes nas famílias habitantes de um loteamento nas imediações do Aeroporto de Rio Branco, alegando fazerem parte do corpo técnico do programa Luz para Todos.
Qualquer outro esclarecimento sobre o assunto pode ser adquirido através do número 3224-3838.
Se estranhos se apresentaram como técnicos ou representantes do programas sem as identificações descritas acima, o morador deve imediatamente entrar em contato com os órgãos de segurança pública através do telefone 190.