A ponte não sai porque políticos
de Rondônia não deixam
A foto é de autoria do blog da Mazé |
E...no Blog da Mazé (http://umpensamentovirtual.blogspot.com)
a pergunta há muito sem resposta e que insiste em não calar: “Por que será que na
travessia do Rio Madeira, conhecida como famosa travessia da balsa, não
constroem uma ponte?! Gasta-se muitas vezes de três a quatro horas esperando na
fila, para poder passar de um lado a outro do rio! Não é possível que num país
como o nosso, ninguém ainda não percebeu que é preciso fazer uma ponte alí? Com
certeza o dono da balsa pode fazer seus investimentos em outro setor!
Professora Mazé! Deixa-me
tentar explicar, tendo como referência o meu “achismo” que tem tudo haver.
Imaginem os leitores
do blog quanto o dono da bolsa lucra por dia. Aleatoriamente supomos que devem
cruzar o rio uns 100 caminhões por dia nos dois sentidos e igual número de
carros de passeio.
Cada caminhoneiro - pelo
que fui informado, paga R$ 60,00 para cruzar o rio. Um automóvel de passeio paga R$ 20,00. Para um calculo mais preciso supomos então
que o sujeito ganhe R$10 mil por dia ou 300 mil por mês ou ainda R$ 3,2 milhões
por ano. Alguém acha que esse cara vai cruzar os braços e deixar que construam
uma ponte e acabem com seu “ganha pão”?
Aí alguém pode
perguntar: E como esse empresário conseguiria barrar a construção de uma ponte
unindo os dois estados?
Elementar... Meu caro
Watson.
Financiando a campanha
de deputados federais e senadores por Rondônia. Eleitos, esse “iluminados
teriam a missão de emperrar, impedir, dificultar evitar... enfim. Não deixar
que recursos sejam liberados e se forem que sejam usados todos os mecanismos
políticos imagináveis para que a tal obra não saia do papel, nunca... jamais.
Claro que posso estar
um pouco ou totalmente equivocado. Mais não é segredo para ninguém que a verba
para a construção da ponte entre Rondônia e Acre colocada no Orçamento Geral da
União pelo menos umas quatro vezes. Mas retorna aos cofres do “Tesouro Nacional”
sem que ninguém enfie um arame para erguer a tal ponde.
Isso é secular. Desde
a época do Governo Orleir Camelli que empresários acreanos investiram na
aquisição da pedreira no Rio Abunã, com “olho espichado” nos milhares de
toneladas que seriam adquiridas pela construtora responsável pelas obras da
ponte.
E continuam de olhos
espichados e vão continuar assim. A
ponte na sai nem que “vaca tussa”.
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