Espertalhões do
Preventório voltam exigir
responsabilidades dos
poderes públicos
Vejo pela enésima vez a “lenga-lenga” de
moradores das áreas de risco nos bairros Dom Giocondo e Preventório reclamando
da omissão dos poderes públicos, pelos riscos de morrerem soterrados em caso de
desbarrancamento das margens do Rio Acre.
A
única omissão que realmente pode ser reclamada é o fato do Poder Público permitir
novas ocupações após o remanejamento das famílias que vendem casas ou terrenos
doados pelo município e retornam para o mesmo local de onde saíram. A prefeitura
não coíbe esse retorno e aí está à omissão que deve ser reclamada.
Já
presenciei pelo menos em duas oportunidades a mudança dessas famílias para áreas
seguras, longe dos riscos das cheias e desmoronamentos.
Na
primeira vez, na década de 80, dezenas de famílias ganharam lotes com embriões de
casas no Conjunto Nova Esperança. Em menos de um ano, todas haviam vendido as
casas e retonado aos barrancos sob a legação que era no centro. Que ali não
pagam pelo consumo de água nem de energia elétrica. Tudo era clandestino.
Noutra oportunidade às famílias foram
retiradas as pressas e levadas pelo município para o recém-criado bairro Jorge
Lavocat. Uma área da COHAB (Estado), doada ao município para fins sociais. A
chiadeira foi geral. Esqueceram os “reclamões” que a falta de estrutura era
por ser uma mudança emergencial. Todos abandonaram, os lotes e retornaram aos
barrancos do Preventório.
Agora
voltam a “cantinela" que estão em perigo e reclamam da omissão dos poderes
públicos. Isso é oportunismo! Prédios e casas comerciais da Rua Floriano
Peixoto já receberam intervenção para não desaparecer do mapa levando tudo de “barranco
a baixo”, inclusive o tradicional Colégio São José. Tudo motivado pelo desperdício
e mau uso das águas servidas. Ações típicas de quem não paga.
De que omissão essa parcela da população está falando?
De que omissão essa parcela da população está falando?
Aposto
e pago pra vê. Se forem retiradas, em menos de seis meses retornam novamente
para o mesmo local e na próxima enchente, estão cobrando providência dos
poderes públicos. Uns espertalhões se querem saber...(foto ilustrativa retirada do site www.ac-24horas)
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