No País do faz de conta, instituições
“ambientalistas” se apresentam ás pressas 
em qualquer ponto da área urbana para “notificar” o cidadão que agride o
meio ambiente  colocando fogo  em dois quilos de monturos.
 No
inicio da atual gestão o próprio governador teve que intervir em favor dos
pequenos produtores rurais, multados com valores impagáveis por queima de
roçados que na maioria das vezes não alcançava  três hectares. 
Eu também não gosto de aspirar fumaça. Ficar
com os olhos em brasa  em nome de uma
produção de alimentos que muito me custa,  em Reais, para chegar a minha mesa. Mas se não
gosto de fumaça, tenho verdadeiro horror a hipocrisias.  Do faz de conta,  jogar 
pra torcida.
No verão do ano passado, reportagem da TV
Gazeta mostrava dezenas de peixes mortos por falta de oxigênio no Igarapé Dias
Martins. Entupido com mato, lixo, toneladas de fezes e muito pó de serra. Local mais prático e econômico que proprietários de serrarias têm para se
livrarem de tanto pó.
Pois a situação que não era boa, piorou
 muito. O velho e agonizante igarapé virou literalmente uma córrego de
esgotos. O mau cheio  desestimula tantos
quanto se aventurem,  nas caminhadas nos
fins de tarde, ultrapassar  os limites
do igarapé,  em direção ao Conjunto
Universitário. 
Deve ser a única explicação  para que nenhum fiscal do IMAC se
aventure  a ir ao local  saber o que ainda pode ser feito. Eles também
não agüentam a fedantina. Mas vá tocar fogo em monturo....

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