segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A saúde do nosso povo

Melhorou  sim, mas precisa melhorar mais

A dengue não quer me largar. A unica explicação é o fato de eu ser sangue bom. Afinal, quem quer se desfazer do que é bom, não é mesmo? E foi através da "maledita dengue" que pude constatar  a realidade no setor de atendimento a saúde  pública.

Claro que, se formos usar a situação atual há de dez anos, como referência, nem dá para comparar.
Como jornalista testemunhei  casos de ratos atacando pacientes dentro das enfermarias. Eram tantas às imundices que ainda sinto nojo ao lembrar.

Se apresse governador

Só agora entendo o que Tião Viana quer dizer, quando afirma que a primera etapa de investimentos na  estrutura  da saúde foi concluída e no seu Governo,  iria tratar de humanizar o setor. Se avexe excelência.
Dê algumas incertas para conferir. Se as informações que lhe chegam, conferem com o tratamento, atendimento e respeito que a população está recebendo.

Eu pude comprovar,  durante as três semanas que passei a maior parte do tempo entre a UpaTucumã  e Upa do 2º Distrito. Nenhuma crítica contra a estrutura, comodidade, modernidade, limpeza e aparelhamento.
Em compensação, pouco ou nada mudou  - entre a época dos ratos vorazes -  em relação ao atedimento aos pacientes. Enfermarias ficam entregues as "moscas"  na hora do lanche  do pessoal da casa.Comentei com "seu" Rodrigues, meu vizinho de leito:

- É lamentável que após tantos investimentos e tantas atenções  ao setor de saúde, a população ainda consiga sair insatisfeita com o atendimento.
Auxiliares, técnicos, enfermeiros e médicos continuam acreditando está prestando  favores aos pacientes. Penoso, vê pacientes gritando "Por favor alguém  aqui. O soro acabou"! Ninguém aparece.. O sangue  lhes sai das veias  tingindo a mangueirinha de vermelho.

Sem diferença

Na Upa do 2º Distrito em algums momentos, a necessidade de leitos no setor  masculino, condiciona à acomodação do homem  no setor das mulheres. Lógico que se entende o caso de excessão, não tivesse se transformado em regra.
Assim, enfermarias e banheiros de homens e mulheres são compartilhados. É visível o constrangimento de mulheres no  banheiro e o paciente homem na porta aguardando a vez. Não existe privacidade para ninguém. Culpa do Governo?
A situação fugiu ao controle por que estamos vivendo uma epidemia? Ou seria falha de gestão. De  diretores de postos e centros? Porque não se transfere o homem da enfermaria feminina tão logo abra vaga  na enfermaria dos  homens e virce versa. Porque pacientes com  dengue  ficam na cama ao lado de pacientes portadores de doenças infecto contagiosas  como  a tuberculose se no hospital existe o setor de isolamento?
Culpa do govenro?
Logo vai aparecer um palhaço (a) para dizer "p.q.p... esse cara  trabalha e faz oposição ao Governo ao mesmo tempo. De que lado ele está afinal?  Ai  me encarrego de responder ao palhaço:  "Não fosse por pessoas preocupadas com o sucesso da equipe em levar informações confiáveias ao governador, como ele ficaria sabendo essas verdades? 
O puxa saco, vai ao governador dizer que  os indíces são  satisfatórios.  A dengue está sendo controlada. As infestações caíram mais que a metade e "toda estrutura criada e montada para atender os pacientes de dengue, tá funcionando bunitin..."
O governador  fica feliz, vai a TV e passa essa informação ao mesmo paciente que acabou de chegar  de um centro de saude sem ser atendido.
Porque o médico não apareceu. Porque não pegou ficha. Porque as senhas haviam acabado. Porque o resultado do exame que tinha máxima urgência de levar ao médico, para finalmente ser medicado, foi agendado  para a 2ª quinzena de março. 
Esse telespectador fica revoltado. Considera  uma agressão o que acabou de ouvir...Levanta e desliga a TV, convicto que acabou de ouvir uma grande mentira.
Ai pergunto: Para esse cidadão, o autor da mentira foi o puxa saco que induziu o governador a esse vexame? Qual a imagem que ficou arranhada e maculada. Foi a do puxa saco ou do governador?
Portanto,  senhor puxa saco, quem é mais governo. O colaborador que lhe abre os olhos ou o que lhe põe a venda? 

Sou governo sim. Sou eleitor do PT sim. As vezes tenho orgulho e as vezes tenho vergonha. Partido político é como time de futebol. Nos traz alegrias pela vitória e tristeza pela derrota. Não há torcedor que queira vê seu time perdendo.
Não vou permitir que meu time  perca o jogo,  só porque um "bandeirinha mequetrefe" induziu o juiz a validar um gol que não existiu.
Se preciso for, invado o campo, agrido o bandeirinha e posso até ser  expulso da torcida organizada. Não vou é soltar rojões, com a derrota do meu time.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Comprando Arsênico

COM RECEITA É OUTRA COISA


(Minha amiga Aratana, vez por outra recebe  mensagens interessantes e naturalmente  as remete a minha caixa postal e eu "tomaticamente" publico aqui para espalhar riso e alegria). 

Numa pequena cidade do interior do RS, uma mulher entra em uma farmácia e fala ao farmacêutico:
_ Por favor, quero comprar arsênico.
_ Arsênico? Mas, não posso vender isso assim, sem mais nem menos!
- Qual é a finalidade?
_ Matar meu marido.
_ Pra este fim, piorou, minha senhora. Eu não posso vender....
A mulher abre a bolsa e tira uma fotografia do marido transando com a mulher do farmacêutico.

_ Ah boooom!... COM RECEITA É OOOUUUTRA COISA!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Um casamento desastroso


Afinal quem “pegou” quem?

Eis me aqui, discutindo a relação de uma união desastrada com a Dengue. Acreditem! Em menos de um mês, a desgraçada já me enviou para duas internações na UPA do 2º Distrito e sete dias tomando soro nas veias na enfermaria da Upa do Tucumã.

Bicha Desgraçada..! O ponto de discórdia para que o divórcio se concretize é sobre uma questão meramente técnica. Afinal, quem pegou quem?

Eu garanto que a dengue me pegou e a infeliz afirma ter sido eu quem pegou ela. Coisa sem menor importância, diante dos transtornos que essa “relação” tem causado a minha vida.

Pedi em caráter de urgência, o cancelamento da união e estou no aguardo decisão da justiça Divida, que até pode tardar, mais nunca falha.

Tenho fé que me livrarei desta carniça.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Minha gente


Nunca, na história desse país...
  



Um gestor de comunicação havia demonstrado preocupação em valorizar, respeitar e compartilhar de programas e projetos com assessores de comunicação da administração pública.

Durante todo o sábado 12, uma oficina comandada pelo “expert” no assunto o jornalista Jorge Duarte, aconteceu na Usina de Artes João Donato.

Duarte tem longos anos de experiência como um dos assessores integrado ao quadro da secretaria de comunicação da Presidência da República, com uma bagagem que nem ele mesmo sabe o peso. 

O curso  direcionado para assessores e secretários, mostrou a importância e o quanto um é indispensável na vida do outro.

Nossa secretária de comunicação, a jornalista Mariama Moreno, promotora do evento, estava lá e provou por “A” + “B “, que ser simpático e respeitar os colegas de profissão, não faz mau.  Não mata. Nem engorda.

Entendam bem, este blogueiro não QUIZ  fazer comparações  com   gestores de passados e recentes. ESTOU fazendo comparações.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Produção agrícola

Uma coisa é produzir. Outra é trazer a produção para a cidade.

Quantas chuvas resiste uma recuperação de ramal como está?
Neste fim de semana, durante conversa informal com um dos convidados para a festa de aniversário de minha neta, falamos da última campanha política.

De quem foi eleito, dos que não foram. Quem deveria está lá e não foi e de quem jamais deveria ter ido. Esses papos de analista político e treinador de futebol que todo brasileiro pensa que é.

Falamos das promessas de Tião Bocalon de garantir alimentos baratos na mesa de todo acriano e da sua política de país desenvolvido para o setor agrícola.

Aí meti minha colher. Pedir um aparte aos nobres pares, para dá alguns testemunhos do que presenciei na época em que fazia assessoria há um político e andava em peregrinação pelos municípios do Acre.

Contei que é preciso o mínimo de conhecimento da nossa realidade para prometer investir na agricultura e sairmos da dependência de Rondônia que nos fornece feijão, milhão, arroz e até banana.

Há quem diga que nosso produtor é preguiçoso e não produz nem para comer. Será verdade? Ou ele já tem experiência de saldo para saber que muito trabalho na produção é certo que o prejuízo será proporcional?

Em Porto Acre, município distante a menos de 100 km da capital ouviu testemunho de um agricultor. Ele disse que através de financiamento do Basa, conseguiu planar quatro hectares de mamão Papaia.

Da varanda de sua casa assistiu sem poder fazer nada, toda produção ser devorada por pipiras. A produção não pode ser escoada para o centro consumidor nem em lombo de animais porque os burros atolavam. Lhe sobraram as dividas e nenhuma condição de pagamento.

Nos demais municípios a situação não é diferente. Quem mora a dois quilômetros de ramal, em distância para o asfalto, não pode produzir muito sem não o prejuízo é grande. Esses produtores se limitam, a plantar o suficiente para o próprio sustento.

Gente, não temos pedra, cascalho para pavimentação de ramais. O que existe é um barro vermelho, colocado sobre um barro branco que transforma tudo em grande e intransponível atoleiro ao menor densidade de chuva. Não há outra realidade.

Mentir garantindo recuperação de ramais só convencem telespectador de televisão. Quem mora no interior sabe que tais recuperações é apenas uma raspagem para reduzir os buracos do inverso passado e que se reproduzirão neste inverso deixando todos isolados novamente. Sem mais, nem menos.

Quem achar isso tudo um grande “exagero” vá conhecer qualquer ramal, mesmo que nos arredores de Rio Branco. O resto... é política. Pronto. Disse e tá dito.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Olhem as cobras

Achei isso aqui bem interessante.

Deixem os isolados em paz


Os índios que mendigam nas praças
hoje, já foram isolados ontem




Os índios isolados descobertos por indigenistas e pesquisadores da Funai, no Acre, estão em maus lençois. Desde que foram vistos pela primeira vez não teem mais paz.

Agora importantes organizações como essa Survival dão amplo destaque de capa em suas páginas na internet, retirando de vez a pouca privacidade desde povo. Moradores ha séculos dos centros mais ermos e na imensidão da matas, na região da fronteira entre Acre e Peru, os isolados nunca pediram ajuda de ninguém. Vivem conformes seus costumes e tradições.

No Oriente Médio (o Afeganistão é um exemplo) as mulheres usam as malditas Burcas. Uma indumentária que só deixa a descoberto os olhos e ainda assim protegido por um grosso véu.

Em uma comunidade de um pais asiático, mulheres usam uma espécie de braçadeira no pescoço que os alonga (são chamadas de mulheres girafas), formando uma figura grotesca e na China, regiões existem em que as mulheres usam sapatos em números não pequenos que deformam seus pés. São costumes estranhos para nós, mais cultuado e respeitado por eles. Porque querem mudar o costume dos índios?

Agora há um batalhão de hipócritas dizendo que os índios isolados estão com seus direitos desrespeitados. Que os governos precisam ampará-los. Gente! Deixem os índios em paz. Os Ianawás, jaminawas, yanomami e outras etnias que mendigam pelos centros urbanos hoje, já foram isolados ontem, Lhes tiraram a privacidade e a dignidade. Vivem mendigando pela caridade alheia, sendo humilhados.

A Survival e outras ONGs estão fazendo uma campanha há anos para que o governo peruano aja de forma decisiva para impedir a invasão, mas pouco tem sido feito.

No ano passado, uma organização dos EUA, Upper Amazon Conservancy, realizou o último de vários sobrevôos do lado do Peru, revelando mais evidências de extração ilegal de madeira em uma área protegida.

Marcos Apurinã, coordenador da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira, COIAB, disse hoje, ‘É necessário reafirmar que esses povos existem e para isso apoiamos a divulgação de imagens que comprovam estes fatos. Esses povos têm tido seus direitos mais elementares, sobretudo à vida, ignorados... Portanto devemos protegê-los’.

O renomado líder indígena Davi Kopenawa Yanomami, disse hoje, ‘Tem que cuidar e proteger o lugar onde os índios moram, pescam, caçam e plantam. Por isso é útil mostrar as imagens dos isolados, para o mundo inteiro saber que eles estão lá na floresta deles e que as autoridades devem respeitar o direito deles de morar lá’.



terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

TUDO A VÊ



CARTA DE UM POLICIAL PARA UM BANDIDO
Gente, faço questão de repassar o texto, tanto pela lucidez como pela verdade de que o mesmo se reveste.

Senhor Bandido.

Esse termo de senhor que estou usando é para evitar que macule sua imagem ao lhe chamar de bandido, marginal, delinquente ou outro atributo que possa ferir sua dignidade, conforme orientações de entidades de defesa dos Direitos Humanos.

Durante vinte e quatro anos de atividade policial, tenho acompanhado suas "conquistas" quanto à preservação de seus direitos, pois os cidadãos, e especialmente nós policiais, estamos atrelados às suas vitórias, ou seja, quanto mais direito você adquire, maior é nossa obrigação de lhe dar segurança e de lhe encaminhar para um julgamento justo, apesar de muitas vezes você não dar esse direito às suas vítimas.

Todavia, não cabe a mim contrariar a lei, pois me ensinaram que o Direito Penal é a ciência que protege o criminoso, assim como o Direito do Trabalho protege o trabalhador, e assim por diante.

Questiono que hoje em dia você tem mais atenção do que muitos cidadãos e policiais. Antigamente você se escondia quando avistava um carro da polícia; hoje, você atira, porque sabe que numa troca de tiros o policial sempre será irresponsável em revidar. Não existe bala perdida, pois a mesma sempre é encontrada na arma de um policial ou pelo menos a arma dele é a primeira a ser suspeita.

Sei que você é um pobre coitado. Quando encarcerado, reclama que não possuímos dependências dignas para você se ressocializar. Porém, quero que saiba que construímos mais penitenciárias do que escolas ou espaço social, ou seja, gastamos mais dinheiro para você voltar ao seio da sociedade de forma digna do que com a segurança pública para que a sociedade possa viver com dignidade.

Quando você mantém um refém, são tantas suas exigências que deixam qualquer grevista envergonhado.
Presença de advogados, imprensa, colete à prova de balas, parentes, até juízes e promotores você consegue que saiam de seus gabinetes para protegê-los. Mas se isso é seu direito, vamos respeitá-lo.
Enfim, espero que seus direitos de marginal não se ampliem, pois nossa obrigação também aumentará
Precisamos nos proteger. Ter nossos direitos, não de lhe matar, mas sim de viver sem medo de ser um policial.

Dois colegas de vocês morreram, assim como dois de nossos policiais sucumbiram devido ao excesso de proteção aos seus direitos. Rogo para que o inquérito policial instaurado, o qual certamente será acompanhado por um membro do Ministério Público e outro da Ordem dos Advogados do Brasil, não seja encerrado com a conclusão de que houve execução, ou melhor, violação aos Direitos Humanos, afinal, vocês morreram em pleno exercício de seus direitos.

Autor:
Wilson Ronaldo Monteiro
Delegado da Polícia Civil do Pará

 
Enviado por: Abelardo Gomes da Silva Júnior
Associação dos Militares Bacharéis em Direito
Diretor Presidente