terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Código de Da Vinci

Dan Brown quebra o código e revela segredos
criados pela igreja desde o Concilio de Nicéia


Assisti pela segunda vez o filme o Código de Da Vinci. Filme baseado no livro de Dan Brown centralizado na famosa pintura de Leonardo da Vinci “A Última Ceia”. O autor afirma categoricamente que no quadro original de Da Vinci a pessoa sentada do lado direito de Jesus não é o apóstolo João, como é sabido, mas Maria Madalena, que era casada com Jesus e estava esperando um filho dele. Depois da crucificação Maria supostamente escapou para Gaul para ter o seu bebê (uma menina batizada por Sara) dando continuidade à descendência de Jesus. O Santo Graal (portador do sangue de Jesus) na verdade não é um cálice, mas sim a própria Madalena.
Leonardo seria membro do Convento de Sion, um grupo dedicado à proteção do segredo do Santo Graal através dos tempos.
O que me prende à atenção no roteiro do filme, são partes que falam sobre o Concílio de Nicéia convocado, não pelo papa, mas pelo imperador de Roma Constantino “O Grande” onde foram supridos livros inteiros da bíblia original e apagado em definitivo, os livros de apóstolos que viam em Jesus, um profeta amado e poderoso, casado com Maria Madalena, uma descendente de família real.
Constantino mudou a seu bel prazer e interesses, tudo que não se referia a Jesus como “divindade imortal”, criado inclusive a história da ressurreição e expondo Maria Madalena como prostituta, no roteiro de um filme que ele próprio (Constantino) escreveu, desqualificando as mulheres a quem por direito e hierarquia hereditária, cabia a continuação da Igreja Católica e do cristianismo e não a Pedro como quis o próprio Constantino.
Na perseguição implacável para eliminar a herdeira de cristo. O então ateu Constantino sacrificou centenas de mulheres, dando origem da palavra “caça as bruxas”.
É possível que Dan Brown e a reprodução cinematográfica de sua obra estejam errados. Mas, se nos despojarmos das paixões religiosas, dos mitos e do fanatismo, nos deparamos ali com muitas das respostas para os equívocos que a bíblia não revela.
Pessoalmente, sempre questionei e estranhei o fato do livro de Genesis relatar a fuga de Caim, após o assassinado do irmão Abel, para o paraíso do Ódem (ao norte do Édem, onde viviam com os pais Adão e Eva) e lá ter conhecido sua mulher com quem coabitou e teve um filho por nome Enoque.
A bíblia não cita o nome de tal mulher, na minha compreensão, porque ela nunca existiu já que o paraíso de Ódem era desabitado. Na linguagem jornalística, isso se chama “barrigada”, ou seja, uma mentira publicada na bíblia como se verdade fosse.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

“TUIA” DOURADA

MADONA SEM GRAÇA

A pop, mega, super-star da imprensa brasileira, Madona (de preto, aos beijos com a outra porra louca Britney Spears)é, na opinião de milhares de internautas dessas plagas descobertas por Cabral, uma mequetrefe sem graça nenhuma.
Pelo menos é o resultado de uma pesquisa no site da Bol, com quatro perguntas opcionais entre “boa”, “ótima”, “regular” e “sem graça” sobre os predicados da decantada e oxigenada artista, vista apenas pela imprensa merreca tupiniquim, como a grande Diva do Pop mundial.
Para mim, confesso o resultado apontado por 58% dos brasileiros que participaram da pesquisa, foi uma enorme surpresa e não menos gratificante do ponto de vista pessoal, pois até então, acreditava ser eu o único a não enxergar onde estava todo o glamour em torno da “tuia” DOURADA.
=====================
REI DE QUE?

Roberto e a juventude perdida

Durante o especial de Fim de Ano do sexagenário Roberto Carlos, minha filha Deyse 10, quis saber: Pai, esse homem é rei de que? Puts... Me pegou! Não que eu não saiba, mas pelo inesperado।
Claro que no pódio dos meus cinqüentas e uns, fui e sou fã do artista. Na minha adolescência assistir o nascimento do movimento Jovem Guarda.
Com a vitrola a pilha e alguns discos do Rei e sua troup, formada por Erasmo, Vanderlea, Rosemeire, Eduardo Araújo, Jerry Adriane, Rony Von e José Roberto, Renato Seus “Blu Caps”, Martinha, Varnderley Cardoso... e outros, participei de muitas festinhas em casa de amigos.
A indumentária exigida para época era o sapato “cavalo de aço”, calça boca-de-sino, blusões de seda colorida, pulseiras, medalhões e naturalmente, cabelos longos... bem longos. Uma cafonice sem precedentes para os padrões atuais.
As festinhas eram animadas com batidas de maracujá, limão, abacaxi, jenipapo e outras frutas, misturadas a água, gelo, cachaça ou álcool, bem fraquinha, para que as “minas” também pudessem beber e ficar barra-limpa.
Claro que na época havia sim os “noiados”. A droga conhecida era a maconha e quem a usava era bastante discriminado e geralmente alijado dos “caretas”. Era “barra pesada”. O uso da droga era restrito e muito escondido. Para que “ninguém” ficasse sabendo. Se alguem fosse descoberto usando droga ficava com a fixa suja.
Roberto Carlos era Rei de uma Juventude sadia que curtia apenas Rok-holl e Ye-Ye-Ye.
Onde está essa juventude? Muitos já morreram. Olha nós aqui na fita e milhares de outros sessentões e saudosistas, assistem a degradação de uma juventude que tem como "reis", Cazuza e Renato Russo, cujos heróis assim como eles, também morreram de over-dose.
Roberto Carlos foi por tanto, minha filha, Rei de uma juventude que não existe mais.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

MENSAGEM DE FIM DE ANO

Oração de São Francisco de Assis

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

REGISTRO DE ARMA DE FOGO



RESULTADOS DA OPERAÇÃO CAÇA LEGAL FASE IV

RIO BRANCO/AC – A PF no Acre, encerrou na semana que passou, a Fase IV da Operação Caça Legal, que percorreu as comunidades ribeirinhas ao longo do rio Juruá e seus afluentes, de Cruzeiro do Sul/AC até Carauari/AM.
Nas três primeiras fases da Operação Caça Legal foi realizado o recadastramento de 3,7 mil armas e nesta quarta fase, que teve duração de 36 dias, houve um recorde de registros: foram 3.626 recadastramentos, sendo que destes, 3400 foram de espingardas e o restante de armas de diferentes portes e calibres.
Aqueles cidadãos que ainda não fizeram o registro devem realizar o recadastramento se dirigindo à Superintendência da PF em Rio Branco, às delegacias de Cruzeiro do Sul ou Epitaciolândia, ou ainda nos postos de controle de Fronteira (CONFRON) em Assis Brasil, Plácido de Castro, Santa Rosa do Purus ou Marechal Thaumaturgo.
No ano de 2008 foram efetuados 245 registros de novas armas e 10.729 recadastramentos, porém a PF acredita que ainda há muitos cidadãos que não fizeram o recadastramento. Por isso, solicita que todos compareçam o mais breve possível a um destes locais e que não deixem para os últimos dias do ano, pois pode haver filas e demora no atendimento. Lembrando que o prazo final é dia 31 de dezembro e não haverá prorrogação.
(Informação e texto é da Comunicação Social da Polícia Federal em Rio Branco/AC)
(68) 3212-1279/3212-1200

domingo, 21 de dezembro de 2008

NOSSA FESTA











Alegria, descontração, churrasco e muita gela

Assessores do gabinete do federal Fernando Melo (PT-AC) e seus familiares, estiveram reunidos na chácara “Ninho do Jacaré”, na tarde no último sábado, dia 20, para uma reunião de confraternização, dentro das festividades de fim de ano.
O deputado e família prestigiaram o acontecimento. A “festinha” com direito a discursos, foi recheada de frases feitas e relato de causos vivenciados no gabinete durante os últimos 12 meses. “Aplaudidos de pé, após fala “espontânea”, Cilene, Nicolau”, Bilu e Elias Dhaier, Denize Vellegas, Robson e o próprio chefão.
Companheiros de homéricas frentes de lutas e bandeiradas, aproveitarem para reforçar a “puxada de saco básica” e houve até quem apelasse.

“Chefe, eu só gosto de duas pessoas neste mundo. Uma é do senhor...
.e pausa!....Até concluir diante de insistentes apelos:
.....A outra, é quem o senhor mandar....!!!

Tudo logicamente dentro de um espírito de brincadeiras e descontração sob estímulo natural de uma cervejinha gelada ou para quem gostava de fortes emoções.. uma batida de cachaça Pytu.
Ao lado do braseiro sem fim, a turma do espeto se desdobrava para deixar “no ponto”, a carnes de suíno, caprino e bovino.
Em duas enormes caixas de isopor, a comprovação da fartura e desperdícios de uma cotinha “superfaturada”, feitas entre os colegas de trabalho. Denize, uma das organizadoras da festa justificava: “Sabe por caso de quê? Grana nos tem. Só nos falta-nos o "gramour”....

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

A FARINHA DO JURUÁ

A deputada já denunciava o tráfico de drogas do
Juruá em meio à farinha de Cruzeiro do Sul

A então deputada estadual Nalu Gouveia (PT-Ac) guindada ao posto de conselheira do Tribunal de Contas do Estado, no auge do seu tempo no púlpito da Assembléia Legislativa Acreana costumava colocar em dúvidas as grandes fortunas do Juruá. Garantia que sacos de farinha era o artifício dos traficantes da região para fazer a droga chegar à cidade de Rio Branco e outras regiões do País.
Claro que sem os mecanismos legais para proceder flagrantes, ficava muito difícil provar sua teoria e por conta disse foi severamente criticada. Agora a Policia Federal apreende em meio a um carregamento 20 mil sacos de farinha saídos de Cruzeiro do Sul com destino a Eirunepé, no Amazonas, nada menos que 39 quilos de cocaína.
Segundo o que foi apurado durante as investigações, a droga era propriedade de um “agricultor” de Cruzeiro do Sul, R.M. S, 37, preso em encaminhado ao presídio local.
A partir desta prisão e constatação das afirmações da ex-deputada é possível se imaginar a quantidade de drogas que passa pelo Acre para diferentes destinos. A Polícia Federal tem feito um trabalho elogiável na repressão ao tráfico de drogas, mas a verdade é que estar a quilômetros de distância em relação às organizações criminosas.
São necessários maiores investimentos para a Polícia Federal, seja em viaturas, barcos rápidos, viaturas adaptadas a nossa realidade, helicópteros, comunicação e armas compatíveis com as necessidades.
O que se tem ouvido de delegados e gentes é que a droga apreendida no Acre, não representa a metade que os traficantes conseguem passar.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Somos o 5º em corrupção

Se foram os atos heróicos e retumbantes

No Paraná, São Paulo e Rondônia, nada menos que desembargadores, presidentes de Tribunal de Justiça foram presos por roubo e formação de quadrilha.
Juízes são presos por venda de sentenças. A mentira é parte institucional do rito processual. No tribunal do júri, onde deveria prevalecer à verdade o defensor mente com tamanha convicção que contagia o corpo de jurados.
Líderes políticos se elegem com uma promessa e no poder, agem exatamente ao contrário. Já estamos em 5º lugar no ranking dos países mais corruptos do mundo e em ascensão galopante para o 1º lugar.
Em nosso País, quando um governante vai a TV fazer um pronunciamento desmentindo um boato, se entende ser exatamente o contrário do que está falando.
A propina abre portas antes impenetráveis e quebram cadeados mais resistentes. Nos presídios, onde deveria ser trancafiado quem violou as leis é refúgio seguro para líderes de quadrilhas e traficantes organizados. Telefones, drogas e armas, entram com a facilidade proporcionada pela propina.
As “investigações rigorosas” e as “punições severas aos culpados” viram chacotas que ninguém acredita.
Tudo que nosso país produz é mais caro para os brasileiros e quase de graça para os estrangeiros. Até nosso Petróleo. Tal mentalidade tacanha e nociva contaminou o País.
Exemplo? Tudo que se produz no Acre é mais caro que o mesmo produto vindo do sul.
Esse é o Brasil que amamos e defendemos . Governado por aproveitadores e inescrupulosos. Homens sem vergonha na cara, enganadores e aproveitadores.
Os governados, simples, humildes e ignorantes tentam seguir exemplo dos seus líderes. Roubam, matam, enganam e agridem. Aí descobrem, tardiamente que para eles, a lei é muito dura. É da ralé, que os presídios estão cheios. Ninguém mais ouve o grito do Ipiranga nas margens plácidas, nem existe mais ato heróico e retumbante. Ta tudo “dominado”.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Estamos na segundona


Sobre os sucessivos tropeços do VASCO

Recebo muitas cartas, e-mails e telefonemas, a maioria recheados de gozações devido à descida do Vasco da Gama para a segunda Divisão do futebol profissional do campeonato brasileiro. Naturalmente recebo as gozações por ser vascaíno. Lógico não iria dispensar um torcedor “daquele time” se ele estivesse caído em “nosso” lugar.
Lembro, no entanto, que por lá (pela segundona) já estiveram Botafogo, Palmeiras e Corinthians, Ceará, Vitória da Bahia e se não nos falha a memória, Atlético Mineiro (ou paranaense?), enfim.
A Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro tem conseqüências e valores desvirtuados, pois quem acaba sedo punido é o torcedor, cuja única culpa foi escolher o rebaixado como clube do coração. Torceu muito, riu com a vitória e chorou com as derrotas. Em campo jogadores excepcionais, bons, médios, ruins ou medíocres, espelham apenas perfil dos dirigentes. Alguns completamente desastrados.
No caso do Vasco da Gama do Rio de Janeiro, vivêssemos em um País com leis igualitárias, o senhor deputado federal Eurico Miranda estaria encarcerado, PRESO. Se verdadeiras forem à metade que mídia diz. Pelo menos é o que pensam 87% dos torcedores que responderam uma pesquisa na página oficial do clube na Internet.
Roubo, enriquecimento ilícito, desvio de personalidade e conduta, são suas marcas registradas ainda que durante anos, passasse a imagem de Vascaíno nº 1. Daquele que vendia a própria mãe por amor ao Vasco. Vendia mesmo, mas a mãe dos outros.
A CPI do Futebol descobriu fortunas depositadas em seu nome em paraísos fiscais. Parlamentar e com fórum “privilegiado” ele escapou da Justiça e hoje se arvora de competente. Até chegou ameaçar Roberto Dinamite (o atual presidente do Vasco da Gama) com processo judicial caso o Vasco despencasse para a Segunda divisão.
Dinamite não é cartola. Nunca foi. É um apaixonado pelo clube como milhões de torcedores. Achou que amor e honestidades eram ingredientes de uma ótima receita de sucesso para soerguer o Vasco da Gama. Que tais sentimentos (nobres) supririam a falta de recursos para investir em bons jogadores. Dinheiro que sempre sobrou para Eurico Miranda.
Nossos melhores craques eram vendidos a peso de ouro e substituídos por outros comprados a preço de bananas. O saldo de caixa escorregava para as Ilhas Cayman e outros paraísos fiscais. Restou-nos o elenco que o Brasil conheceu durante o campeonato.
Leandro Amaral, Edmundo e.... lá traz, Edvan, um baluarte batendo cabeça sozinho para se defender dos artilheiros. Mais ninguém.
A campanha do Vasco durante todo campeonato brasileiro em 2008 deram o tom do que seria a final. Dinamite fez o que podia ser feito. Os torcedores e jogadores, cada em com suas limitações, fizeram sua parte. Renato Gaucho (todos viram) se esforçava como psicólogo para fazer-se entender. Eurico Miranda está cada vez mais gordo feliz e mais rico. O Vasco da Gama, na segunda divisão.
Nós os torcedores, “pagando” a conta.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

ASSINATURAS

Deputado começa coletar assinatura

para compra de mamógrafos

RIO BRANCO – O gabinete político do deputado federal Fernando Melo (PT-AC), iniciou nesta terça, 2 de dezembro, a coleta de assinaturas para um abaixo assinado que pretende entregar no gabinete do Ministro da Saúde, pedindo a liberação de uma emenda de sua autoria - inserida ao Orçamento de 2009 - no valor de R$ 800 mil, até o mês de abril, prazo para entrada em vigor da Lei nº 11.664 de 29 de abril de 2008, que garante exame de mamógrafo a todas as mulheres a partir de 40 (quarenta) anos de idade, gratuitamente através do Sistema Único de Saúde (SUS) , por meio de seus serviços, próprios, conveniados ou contratados.
Inicialmente a coleta de assinaturas será feias nas escolas da rede pública, aproveitando a presença de alunos já em final do ultimo bimestre. Após as escolas, assessores do deputado estarão coletando as assinaturas no Terminal Rodoviário Urbano, “Senadinho” e outros local de maior fluxo de pessoas.
A partir de janeiro as equipes de coleta estarão se deslocando para o interior do Estado. De acordo com o deputado, o objetivo do documento é agilizar a liberação dos recursos, para compra de quatro novos mamógrafos a serem instalados nos municípios de Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Brasiléia e Sena Madureira.
“É que recurso de emendas só são liberados normalmente em novembro. Como a nova lei entra em vigor em abril, precisamos adequar o Estado com numero de aparelhos necessários para atender a demanda. É bom ressaltar que no interior do Estado não existem nenhum mamógrafo em funcionamento”, esclarece
O parlamentar entrou na campanha nacional contra o câncer de mama e sabe que o diagnóstico precoce da doença, através do exames preventivos é o único caminho para a cura da doença. “Daí a importância de todos, homens e mulheres, participaram da assinatura do documento”.

O Brasil faz de conta


Pescar de caniço na beira do rio só para pescador profissional

Burocratas planautinos são vitimas do próprio veneno. Obrigaram que pescadores de fim de semana fossem cadastrados para não perderem material de pesca ou punidos por crime ambiental contra a fauna. Agora estão sendo obrigados a pagar a cada pescador cadastrado quatro meses de salários para suprir “suas necessidades básicas” no período do defeso que vai de novembro/2008 a marçol/2009.
O assunto é pertinente porque este blogueiro postou aqui neste espaço dia 29 de outubro o seguinte texto:
Tem muito espertalhão de olho cumprido no dinheiro do FAT
Gente, vocês acreditam que no Acre existem 4,8 mil pescadores cadastrados na Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap)? Pois bem, devido o período de defeso - entre 15 de novembro e 15 de março de 2009 - cada pescador vai recebe o valor de quatro salários mínimos, equivalente a R$ 1,66 mil. É o “seguro defeso”. Uma espécie de compensação financeira para que ninguém pesque na época da desova. O valor destinado só para o Acre é de R$ 7.968 milhões. E aí?, achou a informação relevante?
Então encaixa mais essa: “A partir dessa data, ficará proibida a pesca das espécies: Dourada, piraíba, caparari, aruanã, jaraqui, mapará, sardinha, matrinxã e pacu”. Há e está também na lista, o pirarucu, criado em forma de manejo lá pra bandas do Município de Manuel Urbano e que jamais chegam a feiras de Rio Branco, a capital do Acre.
A relevância da noticia - no entendimento deste escrevinhador - é o fato das espécies citadas, apenas o tambaqui fazer parte do acervo piscoso conhecido dos acreanos, por ser uma espécie criada em cativeiro. Não vejo, portanto, qual a necessidade de expedição de “carteirinha de pescador” nem cadastro na Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca. Na semana passada conversava informalmente com um pescador de fim de semana que vai tascar mão em quatro salários mínimos devido a época do defeso.

- E ai? Como é que voce entrou nessa boquinha. Foi proposital?
- Que nada! Pesco por esporte nos fins de semana। Depois que apreenderam meu material de pesca tive que me cadastrar como pescador para reaver o material de volta. Virei pescador na marra e ainda me pagam por isso.


E ainda sobre peixes


Chegam reclamações tipo denuncias vindas do Bujari, que dois “magnatas” acreanos do ramo de compra e venda de peixes identificados por “galego” e “goiano”, se uniram e fundaram uma cooperativa para ganharam incentivos de preços e encargos sociais. Os criadores de peixes do Bujari estão em suas mãos e só vendem o peixe que criam pelo preço que os comerciantes e donos da cooperativa, lhes impõem.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Melhor tarde do que nunca


Novas regras para call
centers entram em vigor


JB Online - Nesta segunda-feira, entram em vigor as novas regras para o setor de call center, os serviços de atendimento ao consumidor (SAC).

Com as novas normas, o consumidor não poderá esperar mais que um minuto para ser atendido por uma pessoa em serviços de assistência por telefone. A regra vale para empresas em setores regulados pelo governo, como serviço de telefonia, transportes terrestres, companhias aéreas, serviços de água, bancos, planos de saúde e energia elétrica.
As novas leis valerão para reclamações, informações e cancelamento de serviços. O decreto não abrange os serviços telefônicos destinados à oferta e contratação de produtos e serviços.

Entre as principais mudanças determinadas pelo governo e que entram em vigor nesta segunda, também está a obrigatoriedade de constar nos menus eletrônicos as opções de cancelamento imediato de um serviço e de falar diretamente com o atendente.

Os serviços de atendimento ao consumidor (SAC) via telefone ainda terão que ser gratuitos e funcionar sete dias por semana e 24 horas por dia, incluindo feriados.

As normas para o SAC prevêem ainda que o cliente informe apenas uma vez seus dados pessoais e que tenha sua ligação transferida no máximo também uma vez. Ao selecionar a opção de falar com o atendente, o consumidor não deve ter a ligação finalizada sem que este contato seja completado.

As empresas também terão de unificar o número de atendimento do SAC e estarão obrigadas a enviar, se requisitado pelo cliente, o histórico de sua reclamação ou pedido de informação no prazo máximo de 72 horas. As gravações devem ser mantidas pela empresa por 90 dias.

O consumidor que não for atendido dentro das novas regras poderá reclamar junto ao Procon, Ministério Público ou defendoria pública. O descumprimento das novas leis poderá acarretar em multa de até R$ 3 milhões para as empresas.

Com informações da Agência Brasil e do Portal Terra.

domingo, 30 de novembro de 2008

Os Burros do Padeiro


Prefeito do Bujari queria
comprar 100 burros de carga
O prefeito eleito do Bujari, João Edvaldo Teles da Silva, conhecido por “Padeiro”, perdeu a chance de virar personagem nacional pelo pedido inusitado que fez ao deputado federal Fernando Melo, quando inquirido sobre as necessidades mais urgentes do seu município.
Na base do bate pronto, o prefeito respondeu: 100 burros de cargas..!! Deputado e assessores imaginaram se tratar uma metáfora. Padeiro é conhecido por ser despojado de vaidades. Contam que nas últimas administrações onde governou no Município era comum ser visto entre peões de obra, pavimentando ruas da sua Bujari com tijolos.
Só que não era metáfora. Nem brincadeira.
O assunto vazou para uma emissora de TV e alguns produtores até iniciaram uma busca ao “Padeiro” para entrevistá-lo e mandar sua história para jornais em rede nacional. Felizmente para o “Padeiro” o assunto dos 100 burros de cargas foi abortado após o deputado ser informado pela assessoria jurídica da Câmara Federal que não havia meios legais de adquirir animais com recursos federais.
Padeiro direcionou os investimentos para recuperação e manutenção dos açudes que dão ao município o status da “cidade do peixe”
Depois que assunto amornou, fui ao “Padeiro” saber o porquê do pedido tão inusitado quanto estranho, para um administrador público em pleno século XXI.
Explicação do prefeito “Os eqüinos seriam doados a pequenos produtores rurais que habitam regiões distantes, entre elas, colocações no centro do Antimari.
E prosseguiu: Esses produtores caminham seis horas transportando na costa uma saca de farinha até a margem do rio, onde pegam uma embarcação até a cidade.
Cada animal de carga carrega dois sacos de farinha numa só viajem. Imagine à ajuda que um burro de carga não daria para essas famílias?.
E aí? O leitor ainda acha o pedido algo tão descabido assim?

quinta-feira, 27 de novembro de 2008


Lei vai garantir exames de mamografia
gratuitamente a partir de abril de 2009


RIO BRANCO – Agora é Lei. A partir de abril de 2009, entra em vigor no Brasil a Lei nº 11.664 de 29 de abril de 2008, que garante a realização de exame mamógrafo a todas as mulheres a partir de 40 (quarenta) anos de idade, gratuitamente através do Sistema Único de Saúde, por meio de seus serviços, próprios, conveniados ou contratados.
Preocupado em atender a demanda reprimida existente no Estado - por falta de mamógrafos -, o deputado federal Fernando Melo (PT-Ac) alocou uma de suas emendas individuais ao Orçamento Geral da União para 2009 no valor de R$ 800 mil para compra de quatro mamógrafos a serem instalados nos municípios de Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Brasiléia e Sena Madureira.

“O equipamento de Cruzeiro do Sul atenderá as demandas de Rodrigues Alves, Mâncio Lima, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, o mamógrafo de Brasileira será usado por pacientes de Epitaciolândia, Xapuri e Assis Brasil o e o de Tarauacá atenderá Feijó e Jordão e de Sena Madureira, atenderá os pacientes de santa Rosa e Manuel Urbano”, afirma o parlamentar.

Na tarde de quarta-feira, 26, o deputado reuniu seus assessores para intimá-los a uma campanha de esclarecimento à população sobre a nova lei, determinando empenho de todos na coleta de assinaturas a serem entregues em forma de “abaixo assinado” ao Ministério da Saúde, como forma de sensibilizar o ministro a liberar a emenda do deputado antes de abril de 2009, quando a nova lei entrará em vigor.

VISITA AO HOSPITAL DO CÂNCER

Para se inteirar de como se encontra a doença no Acre, Fernando Melo esteve reunido com a direção do Hospital do Câncer do Acre e se surpreendeu com a estrutura que ainda não conhecia.
No bojo das informações coletadas, cientificou-se que só este ano já foram atendidos 1.872 pacientes, superando a previsão inicial de apenas mil pacientes. O Estado está economizando, só com despesa financeira, uma média de R$ 600 mil mensais, gastos com o TFD para pacientes e acompanhantes e que para o Acre, já estão vindo pacientes até do Rio Grande do Sul.
O gerente administrativo da nossa Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), Araripe Alexandre de Barros, falou dos altíssimos investimentos que os governos do Estado e Federal estão fazendo no Hospital do Câncer – enaltecendo o empenho do senador Tião Viana - onde segundo explicou, o atendimento é feito por níveis de complexidade.

“O Hospital do Câncer é uma Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), que funciona dentro da Fundhacre para atender os pacientes com tipos de câncer mais freqüentes. O Ministério da Saúde, através da Portaria SAS/MS nº 741 de 2005 definiu as normas para a classificação dos serviços de alta complexidade em oncologia”
A gerente geral do hospital, Eigile Barros de Oliveira, por sua vez afirma: “Quando houver suspeita ou confirmação de câncer os pacientes deverão ser encaminhados a Fundhacre, que após a confirmação do diagnóstico encaminhará devidamente aos serviços especializados da Unacon.

Apo finalizar ela afirma: “O Estado está implantando uma rede assistencial de atenção oncológica, organizada por níveis de complexidade, visando facilitar o acesso dos pacientes à assistência, como orienta o próprio Sistema Único de Saúde”.
Já médica oconlogista Nara Rosana Andrade, garante: “Atualmente 20 milhões de indivíduos vivem com câncer, sendo que cerca de 10 milhões morrem anualmente. A incidência tem aumentado tanto nos países desenvolvidos como nos subdesenvolvidos, como resultado da crescente exposição a fatores de risco e do aumento da expectativa de vida”.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Sobre aborto


A mulher é quem deve

decidir se quer parir filhos

Porra loucas que integram ala feminina petista chega ao acinte de pedir expulsão do partido de um deputado federal que se diz (por questões puramente religiosas) ser contra a qualquer tipo de aborto.


Sobre o assunto, tenho dois comentários. Primeiro sobre as “porra loucas”. Nunca ouviram falar no Artigo 5º da Constituição Brasileira? Que nos dá o direito a palavra e a expressão do pensamento, ao credo religioso, ir e vir.. Enfim, que trata dos direitos individuais e coletivos, não? É o mesmo que querer enforcar quem é a favor da Pena de Morte.
O deputado e seu radical credo também estão errados. Não é igreja, padre, pastor ou rabino, quem deve decidir se a mulher deve ou não parir. Quem vai sentir as dores do parto é a mulher. Ela deve decidir se quer ser mãe.
E não me venham com essa balela de: “Se não queria engravidar porque transou!” Tal argumento é por demais frágil. Vê lá se homem transa pra engravidar...A mulher, por sua natureza biológica é quem fica grávida numa relação mas isso não significa que queria engravidar. E quando tal gravidez é fruto de um estupro? É justo e mulher ser violentada em sua dignidade e castigada a criar para sempre o filho do estuprador? O pecado neste caso é do estuprador...
Pode ser muito bonitim as pregações contra aborto, nos sermões dominicais e em cultos de sessões de “descarrego” em algumas cerimônias evangélicas. A realidade, porém é que ninguém está preocupado com alimentação, saúde e educação do filho do estupro.
Porque jogar tudo isso na costa da vitima? Qual a solução que contrários radicais ao aborto dão para o sustento do filho que a mãe não quis? Só dizer que é pecado? Isso enche a barriga de alguém?
A mulher tem direito de decidir se quer ou nao ter filhos. O corpo é dela. Ela será beneficiada ou punida pela Lei do livre arbítrio. É muito fácil para homem ser contra o aborto. Não é ele quem pari filhos.... Agora, tanto o deputado como este que vos escreve, tem o direito de falar o que pensa sobre o assunto, sem temer ser punido do isso.

Município do Jordão

Onde o vento faz a curva...

Onde o cão perdeu as botas

Recém classificado como um dos municípios brasileiros com pior índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Pais, ainda está no saldo. Nem devia ser município.

Há dois anos estive no Município do Jordão. Portanto sou testemunha ocular dos índices de pobreza abaixo da média que abriga uma população formada na maioria de índios. Na ocasião o prefeito José Hilário era anfitrião de uma equipe do Projeto Rondon, aquartelada na única hospedaria que havia na cidade. Não havia mais nenhuma acomodação para pernoites a qualquer visitante, ilustre ou não.
Eu, o repórter Mariano Maciel e o cinegrafista “Samuca” pernoitamos no gabinete do representante do Governo do Estado, em colchões e cobertores cedidos para prefeitura.
Na manhã seguinte enquanto aguarda-vamos o “céu abrir” e termos condições de decolarmos na pequena aeronave. Ficamos no mercadinho publico onde testemunhamos o transporte em um carro improvisado com pneus de bicicletas, de duas bandas de um boi. Perguntamos para onde ia aquela carga e formos informados que era para o “açougue” da cidade e surpresos descobrimos que aquele “carrinho” era também o coletor de lixo oficial da prefeitura. Em todo o município haviam nove veículos. Dois carros e sete motocicletas. Nunca vimos tanta pobreza antes.
Na administração anterior, o prefeito Francisco Turiano havia cometido suicídio, após constatar que seus secretários haviam dado um rombo sem fim nas minguadas contas do município e ele seria responsabilizado.
A inadimplência levou a União suspender qualquer tipo de repasses federais. O Estado é que repassa recursos institucionais, suficientes apenas para pagamento das contas públicas sem nenhuma sobra para investimento.
Na área de saúde a situação era ainda mais critica. Sem médicos credenciados ao SUS (nenhum quis ir trabalhar no Jordão) não havia expedição de receitas, encaminhamento para internações e nem exames laboratoriais. O único médico da cidade era um boliviano sem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) e ameaçado de expulsão.
Surgem, finalmente, alguns políticos defendendo o registro dos profissionais formados em Cuba para minorar dilemas como esse que vive o Jordão e outros 454 municípios brasileiros.
Não se pode apenas culpar o governo por não pagar bons salários para um médico ir morar no Jordão. Não há quem queira trabalhar no Jordão por dinheiro algum. Lá, é onde o cão perdeu as botas e o vento faz a curva. Onde nossos irmãos brasileiros (índios e brancos) vivem em completa exclusão social.
O CRM sem noção e conhecimento de acusa tenta tirar o único benefício que a população tem, em termos de atendimento médico. Seria bom reunirem a população em praça pública e lhes dá essa noticia. Apresentem uma solução para dotar Jordão de um médico oficial ou parem de querer aparecer..

sábado, 22 de novembro de 2008

Invasão boliviana?

Ou apenas três soldadinhos em busca de diversão?

Três “ermanos” colhas encapados com farda do exército do presidente da coca Evo Morales, cruzaram a fronteira eventualmente buscando tombar uma “brasileiana” de vida fácil do lado de cá.

Foram presos pela Polícia Federal e recambiados para alem fronteira com a promessa de serem entregues aos chefões do Comando Vermelho aquartelados nas favelas do Rio de Janeiro. O comando quer treinar seus soldados para reduzir baixas entre civis, vitimas de bala perdidas por falta de pontaria.

Pois não é apareceu um escriba merreca em busca de fortes emoções (carioca daqueles que chamam escola de “excola e/ou culégio”) e escreveu que o exercito boliviano havia invadido nosso País?.

Como castigo deveriam enviar o mentiroso para a tribo dos índios isolados na “Foz do Breu”, fazer uma ampla reportagem sobre suas vidas e costumes. Na foto ai no alto, os isolados tentam alvejar com flechas o helicóptero com funcionários da FUNAI – AC. que sobre voava a tribo buscando identificação da etnia.
Cada uma....

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

LEMBRETE!!!


C O M P R A S S E G U R A S PARA O FIM DE ANO

Antes de passar o cartão ou dar o primeiro clique no carrinho de compras virtual dos sites de compra pela Internet, lembre-se das regras básicas de segurança. Muitas delas são medidas simples, mas eficazes para transações seguras.

A Febraban - Federação Brasileira de Bancos lista os 20 mandamentos da segurança nas compras eletrônicas:

 Nunca empreste seu cartão para ninguém nem permita que estranhos o examinem sob qualquer pretexto. Pode haver troca do cartão, sem que você perceba;

 Não deixe seu cartão sem assinatura;

 Muita atenção na hora de digitar sua senha nos pagamentos com cartão de crédito e débito. Confira se o campo no qual você está digitando sua senha é, mesmo, o destinado à senha. Ao efetuar pagamentos com seu cartão, não deixe que ele fique longe do seu controle e tome cuidado para que ninguém observe a digitação da sua senha. Se estiver efetuando o pagamento com cartão de crédito em locais com máquinas manuais e alegarem que o comprovante não ficou bem decalcado, exija que a mesma e a cópia carbono sejam rasgadas e inutilizadas. Ao receber de volta o cartão verifique se é efetivamente o seu;

 Se não conseguir memorizar a senha e precisar anotá-la, guarde a anotação em lugar diferente do cartão, reduzindo seus riscos em caso de roubo ou perda;

 Caso seu cartão seja roubado, perdido ou extraviado, comunique o fato imediatamente à Central de Atendimento do banco emissor, pedindo o cancelamento. Em caso de assalto, também registre a ocorrência na delegacia mais próxima;

 Em caso de retenção do cartão no caixa automático, aperte as teclas "ANULA" ou "CANCELA" e comunique-se imediatamente com o banco. Tente utilizar o telefone da cabine para comunicar o fato. Se ele não estiver funcionando, pode tratar-se de tentativa de golpe. Nesses casos nunca aceite ajuda de desconhecidos, mesmo que digam trabalhar no banco, nem aceite usar celular emprestado, nem digite senha alguma na máquina ou qualquer aparelho mesmo que seja celular;

 Tome especial cuidado com esbarrões ou encontros acidentais, que possam levá-lo a perder de vista, temporariamente, o seu cartão magnético. Se isso ocorrer, verifique se o cartão que está em seu poder é realmente o seu. Em caso negativo, comunique o fato imediatamente ao banco;

 Solicite sempre a via do comprovante da operação e, antes de assiná-lo, confira o valor declarado da compra;

 Ao sair, leve cartões e talões de cheques de forma segura, sem deixá-los a mostra. Assim, você evita riscos desnecessários;

 Em viagem não deixe bolsa ou carteira em locais de trânsito de pessoas;

 Se for efetuar compras com seu cartão pela Internet, procure, antes, saber se o site é confiável e se tem sistema de segurança para garantia das transações;

 Evite expor seu cartão a campo magnético (rádio, alarme de veículo, vídeo, celular, etc.) ou ao calor. Ambos podem prejudicar os registros da tarja magnética do cartão, impedindo sua leitura pelas máquinas.

 Atenção com e-mails de origem desconhecida, que aguçam a sua curiosidade ou que contenham mensagens como "Você está sendo traído"; "Seu nome está na lista de devedores do Serasa (ou do SPC)"; "Confira: fotos picantes". Esses e-mails costumam ser a porta de entrada para programas espiões que roubam as senhas do usuário e dão origem às fraudes. Na dúvida, delete o e-mail antes mesmo de abri-lo;

 Mantenha seu sistema operacional e programas antivírus atualizados;

 Evitar acessar sua conta por meio de sites de bancos (Internet-banking) se estiver utilizando computadores instalados em locais de grande circulação de pessoas, como cyber cafés, lan-houses e outros computadores, mesmo que pessoais, de seu local de trabalho ou estudo que são compartilhados com outras pessoas;

 Troque periodicamente a senha utilizada para acessar seu banco na Internet;

 Mantenha em local seguro e fora da vista de terceiros os dispositivos de segurança de seu banco, como cartões de senhas e tokens;

 Se estiver em dúvida em relação à segurança de algum procedimento no Internet-banking, entre em contato com o banco. Prevenção é a melhor forma de segurança;

 Acompanhe os lançamentos em sua conta corrente. Caso constate qualquer crédito ou débito irregular, entre imediatamente em contato com o banco;

 Em caso de desconfiança o usuário deve entrar em contato, imediatamente, com o banco. (imprensa@febraban.org.br)

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Leis Brasileiras

Elas tardam, mais falham

Se existe Justiça neste País, porque tantas pessoas estão participando de manifestações públicas clamando por Justiça?
A verdade é que em qualquer situação sempre aparece o adepto da “política da avestruz” – que esconde a cabeça e mostra o rabo – para dizer que a Justiça tarda, mas não falha. Só se for a Justiça Divina....
Olhem essa pérola da Justiça Brasileira.
No Município de Cruzeiro do Sul, distante 600 km da capital do Acre (Rio Branco) um descomungado identificado por Decivane Ribeiro da Silva “Cibrinca” 21, assassinou um jovem de 17 anos em agosto do ano passado. O crime aconteceu em um lanche conhecido por "Minhocão", na zona central de Cruzeiro do Sul. Naturalmente o criminoso fugiu para se livrar do flagrante e depois se apresentou à policia para prestar depoimento. Foi posto em liberdade. Ficou por ai palitado os dentes, enquanto aguardava julgamento. De bobeira continuou fazendo o que sempre fez. Ameaçando, roubando, estuprando e comentando outros crimes.
Oficialmente, havia apenas um boletim de ocorrência registrado contra ele. Um estupro. Na quinta-feira da semana passada, 16 de novembro, ele assassinou a golpes de faca o trabalhador Osmilde Nunes Barbosa 44, morador do bairro Lagoainha. A motivação do crime Osmilde, a vitima, havia registrado ou uma queixa contra o criminoso “em liberdade a disposição da justiça”, por este haver estuprado sua filha, deficiente mental.
Em resumo, devido à eficiência das leis brasileiras, após ter cometido um crime de homicídio, “a vitima da sociedade” estuprou uma deficiente mental e assassinou o pai dela porque este o denunciou a polícia.
E então. Não é uma maravilha as Leis Brasileiras???
O que realmente impressiona é que até o presidente da república sabe que nossas leis são uma merda, mas ninguém faz nada para mudá-las.

sábado, 15 de novembro de 2008

Que todos igual, que nada!!!

Perante à Lei, todos os ricos são iguais
Salomão Matos, produtor da TV Acre, é um velho amigo que cultuo há muitos anos. Meio que de veneta, vez por ou outra ele aparece lá por casa para colocarmos as “fofocas” em dias e botarmos conversa fora.
Sexta, inicio da noite, ele apareceu rebocando uma caixinha de cerveja. Sabe que eu não bebo mas diz antecipado.
- Esquenta não, bebo por nós dois..
E bebe mesmo. Parece uma esponja. Ma é sempre um bom papo.
O assunto parecia esgotado quando surgiu o “papo-furado” que todos somos iguais perante a lei। É que dias antes, o Ministério Público havia impedido a exumação do corpo de uma moça vítima de desastrada cirurgia para implante de silicone nos seis e salvo engano, uma lipo expiração।
A policia, a justiça, a imprensa, o bispo, o jogador, o pagodeiro e o macumbeiro.. todos querem saber de quem é a responsabilidade pelo incidente, diante de boato que o desfribilizador da Pronto-Clínica (equipamento usado para reativar o coração) não teria funcionado. Detalhes... apenas detalhes.
O fato e teor da conversa, gira em torno da hipocrisia que todos estamos incluídos, uns com mais e outros com menas intensidade.
Exemplo: No mesmo dia da morte da moça da Pronto Clínica, populares encontraram o corpo de uma mulher semi-nua com evidentes sinais de ter sido abusada sexualmente e assassinada a golpes de pau na cabeça.
Só 24 horas após o achado macabro, a polícia identificou o corpo como sendo de uma ex-presidiária que “fazia ponto” em uma esquina qualquer no bairro ao Preventório.
Enfim, era uma prostituta.
Aí vêm as seguintes perguntas:

* - Quem matou a infeliz?
* - A quantas andam as investigações para se descobrir o paradeiro do assassino?.
* - Que motivação teria tido o criminoso para cometer crime tão torpe?.

Detalhes que ninguém quer saber. A polícia não tem interesse em investigar. A vitima era apenas uma ex-presidiária que eventualmente usava drogas e fazia ponto de prostituição em uma esquina no Bairro Preventório.
Com exceção da família, ninguém mais fala no assunto. Nem o Ministério Público quer saber. Nem a polícia está investigando. Mem a imprensa fala no assunto. Pra que?
Já em relação a moça da Pronto-Clínica..... E puro ibope....

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

E aí está o depoimento do Martini Martiniano dizendo que manteve pelo menos cinco encontro com Luiz Figueredo, acertando os detalhes que redundaram na morte do médico Abid Cury.

http://www.ac24horas.com/index.php?option=com_content&task=view&id=2422&Itemid=26

fome

Produtores criam cooperativas para
combater a fome na América Central


A edição desta sexta 14,no Jornal Bom Dia Brasil (Rede Globo), fala das alternativas que países pobres como Honduras e Costa Rica (na América Central) estão criando para combater a fome e a desnutrição.
A Organização das Nações Unidas para a Fome e a Pobreza, (FAO) é uma parceira no projeto.
O assunto deveria ser seguido e servir de exemplo para as regiões nordeste e norte do Brasil। Vale a pena conferir e repassar a informação. Dê um clik http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL861910-16020,00-INICIATIVAS+QUE+TRAZEM+ESPERANCA+PARA+A+AMERICA+CENTRAL.html e veja a reportagem completa

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Que crise o que rapaz??


Arrepara as causas da crise mundial
“expricada” por um caipira cearense


Para quem não entendeu ou não sabe bem o que é ou o que gerou a tal crise americana, segue um texto explicando a fuleragem para qualquer menino véi do buchão entender.

É assim: O Jeremias, Beição pros mais chegados, tem um bar lá no conjunto Jereissati I, em Maracanaú, e se toca que o jeito é vender a caninha no fiado porque a mundiça tá sempre lisa e num é todo dia que tem bico pra fazer e levantar um enche-bucho.

Mas como ele né nem abestado, aumenta uma merreca no preço da dose, já que só vai receber no fim do mês. Esse aumento a negada metida a besta chama de sobrepreço.

O gerente do banco do Beição, um fela que se acha muita merda, chei de nove hora só porque estudou na Capital do Ceará, diz que as cadernetas das dívidas do Bar do Beição e grana são a mesma coisa. Então ele começa a emprestar grana pro Beição tendo o pindura dos papudos na caderneta véa como garantia.

Um outro magote de besta, gente graúda do banco, se confia na caderneta do Beição e começa a gastar esse dinheiro por conta, abrindo uma porrada de CDB, CDO, CCD, BMW, UTI, SOS e o carái a quatro que ninguém sabe que diabéisso.

E esssa ruma de letrinha começa a animar a negada do Mercado de Capitais de uma tal de BM&F (uma coisa de gringo aí, onde o cabra tem que ser peitudo pra colocar dinheiro e, depois de um tempo, ou fica estribado ou se lasca todim).

Sei que esses bichos gostam da notícia e, mesmo sem saber que tão dependendo da caderneta do Beição, começam a gastar por conta também.

Como tá todo mundo negociando o dinheiro do Beição como se fosse coisa séria e mais garantida que diarréia depois de sarapatel estragado, o dinheiro dele começa a rodar o mundo todo e tem nego em 73 países mexendo nesse dinheiro.

Até que alguém descobre que os fuleragens dos clientes do Beição tão tudo lascado e não vão pagar as contas. O Beição se arromba, vê que cagou o pau e tem que fechar o bar. Aí...

A nêgada que contou com o ovo no boga da galinha .... tá fudida!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Ao colega Fé em Deus

O jornalista Feyndews de Carvalho deixou esse vale de lágrimas nas primeiras horas da manhã de domingo, dia 9 de novembro de 2008, aos 59 anos de idade bem vividos.A viúva, filhos e parentes, nossos sinceros votos de pesar e consolação.
Eu e Fé trabalhamos juntos na redação de O Rio Branco e por curto período, no Jornal A GAZETA. Ele mesmo um bom colega de trabalho. Irreverente e brincalhão. Gostava de transmitir alegria a quem estivesse ao seu lado.
D’ele se contam muitos causos e frases que jamais poderão se confirmar se realmente foram ditas por ele, ou se fazem parte do acervo de “doideiras” que os amigos lhe imputavam.
Uma delas:
Estava ele no carteado com amigos em sua residência no Jardim primavera. Marinete, sua fiel companheira de longas jornadas, passa pano na área da casa, quando teria passado mau e desmaiou.. para desespero do filho menor, que estava a sem lado.

Fé foi chamado às pressas pelo filho.

- Pai corre aqui! A mãe caiu na área...!!

E o Fé, com toda calma do mundo..

- Esquenta não, meu filho. Caiu na área é pênalti.

Fé, morava em uma casa simples construída em madeira no bairro Jardim Primavera. E foi lá onde se permitiu a excentricidade de investir todo dinheiro da rescisão do contrato de trabalho, ao sair do jornal o Rio Branco, construindo em um local afastado da casa, um banheiro equipado com hidromassagens, digna de qualquer mansão do Ipê.

Dizia aos amigos que era uma mordomia que alimentava seu sonho de consumo desde que se entendia por gente e não o fizesse com aquele dinheiro, nunca mais teria outra oportunidade. Esse era o Fé.

Morte de Abid Cury

Excrescência jurídica favorece
criminosos com a “deleção premiada”

Diante das confissões do criminoso Martini Martiniano de Oliveira, nos vem a lembrança, duas frases ditas pelo radialista Estevão Bimbi, na abertura do seu famoso programa “Mundão Cão”।
Dizia ele। “Você pode não concertar o mundo. Mas se agir com dignidade haverá sempre um canalha a menos”! E ao final do mesmo programa: outra frase igualmente antológica:


“Não respeite os cabelos brancos. Respeite o homem. Pois os canalhas também envelhecem”!

Há algo mais coerente para falar em relação às pessoas presas por envolvimento na morte do médico Abib Cury? Após se esconder por diversas regiões do País, este facínora, Martini Martiniano de Oliveira, que não é melhor nem pior que os demais envolvidos, agora resolveu “abrir o bico” ao vê por terra, fracassada sua fuga continuada após comprado a consciência de um desembargador corrupto que o liberou quando da primeira prisão.

Certamente orientado pelo advogado, procura se beneficiar pelos benefícios da lei de deleção premiada, entregando os comparsas e permutando sua condenação há poucos anos de cadeia.

Deve pegar uma “pesadíssima” pena de dois ou anos de cadeia, até se beneficiar por outros benefícios legais como mudança de regime, liberdade condicional e o diabo que o carregue.

Não conheci Abid Cury nem sou seu advogado. Apenas exerço o direito de me indignar diante de leis que nos agridem e garantem aos criminosos, a certeza da impunidade.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Clima reduzirá produção de alimentos

O prejuízo que poderia ter sido evitado

(*) Nonato Souza
otanon@gmail.com

Não é segredo para ninguém o esforço solo do deputado federal Fernando Melo (PT-Ac) em resgatar a cultura da mandioca, implantar uma fábrica de fécula de mandioca na região de Sena Madureira e expandir para o restante do País, a necessidade de misturar a fécula ao trigo, tirando o Brasil da condição de importador do trigo da Argentina.
Foi através, também da sua “saga mandioqueira”, que o Senado colocou em pauta, a votação do projeto que previa à adição de até 10% de fécula a massa de trigo. O projeto foi aprovado simbolicamente pelo Senado mais inexplicavelmente, vetado pelo presidente da República, Luiz Inácio da Silva
“No contra-ponto do veto presidencial, registre-se que atualmente o País importa quase 75% da farinha de trigo que consome. Estimativas apontam que a mistura resultaria em uma economia anual de US$ 104 milhões”, lembra o pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical (Cruz da Alma/BA), Joselito da Silva Motta.

Mudança climática vai alterar agronegócio

De acordo com a reportagem do portal G1, (veja o link ai embaixo) as previsões sobre as mudanças climáticas nas próximas duas décadas causará bilhões em perdas na agricultura. Entre os nove produtos pesquisados, apenas dois se adaptarão facilmente as novas condições climáticas. A Cana-de-Açúcar e pasmem, A MANDIOCA, cuja produção deve inclusive, aumentar.
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL719365-5598,00-MUDANCA+CLIMATICA+VAI+ALTERAR+AGRONEGOCIO+ALERTA+ESTUDO.html

Mistério ronda veta presidencial

O projeto original de adição de fécula a farinha de trigo, foi apresentado em 2001, pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB. Teve o apoio da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Aprovado na Câmara, foi finalmente aprovado, em votação simbólica, pelo Senado Federal em junho deste ano.
Tivesse sido aprovado pelo Presidente da Republica, pães, biscoitos e massas de programas sociais, inclusive o Fome Zero, iriam conter a nova mistura. Ante do Senado o projeto havia passado pela Comissão de Assuntos Econômicos e Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor, Fiscalização e Controle da Câmara Federal.
De acordo com proposta do Projeto de Lei, no primeiro ano a adição de fécula ao trigo seria de 3%, depois em 6% e, a partir do terceiro ano, em 10%. Previa ainda que em caso emergencial, o Poder Executivo poderá reduzir o percentual da adição de farinha de mandioca e por fim, determinava que governos estaduais e federal e prefeituras inscritas no Programa Fome Zero comprariam produtos com farinha de mandioca: pães, macarrão e biscoitos.
Não se sabe qual a força misteriosa que obrigou nosso presidente, um ex-retirante pernambucano, de origem pobre e de pais agricultores, ter recusado à aprovação de um projeto tão importante para milhões de agricultores brasileiros.

*) jornalista e assessor parlamentar

terça-feira, 4 de novembro de 2008

QUEM DÁ MAIS?


A chácara "Boi não Há", é um hectare de terras adquiridas por nossa família, paga em módicas prestações a uma imobiliária da cidade. Fica localizada na Estrada de Sena Madureira distante de 08 km de Rio Branco. É onde passamos a maioria dos nossos fins de semana.
Eu, em particular a uso como refúgio do dia a dia agitado da cidade, suas manchetes sangrentas, seus assaltos e crimes de homicídios. Vez ou outra, um acidente de avião. Desligo tudo. Domingo à noite retorno a cidade e, cansado da lida pesada a que me submeto como terapia e exercício físico, mal assisto o “Domingo Espetacular” antes de apagar literalmente.
Na segunda feira, a TV nos coloca de volta a realidade com suas noticias sobre os corpos que passaram pelo IML, vitimas de acidentes, homicídios, suicídios, execuções enfim. Roubos, então já não chamam mais nossa atenção, são tantos... Enfim.
De volta a “Boi Não Há”, chegamos à conclusão que não poderemos mais mantê-la por muito tempo. Igual a um carro, chácaras significam despesas extras. Em dobro, que penalizam e exaurem nossos minguados rendimentos.
Sogro e Sogra, que antes viam a “Boi não Há” como um paraíso onde pudessem curtir as respectivas aposentadorias com tranqüilidade, os vêem agora como uma prisão. Não podem vir à cidade para uma consulta médica, exames de rotina ou um simples passeio. Não há mais ninguém para “botar sentido” nas plantas e nos animas. Dos peixes nos dois açudes e as frutas do pomar.
Durante uma “assembléia familiar” realizada há quinze dias. Várias opções foram apresentadas e apenas duas a serem aprofundadas como senda as mais viáveis.
Ou colocamos um “caseiro” ou vendemos a propriedade. Todos são contra mais concordam no ponto que sinaliza não haver outras alternativas.
Assim, estão abertas as propostas de venda para a “Boi não Há”. O lance inicial é R$ 40,00 mil. Amplamente avaliado pelo critério de localização e benfeitorias.
Dois açudes para criação de peixes. Trinta e oito pés de cocos, ingás, mangueiras já produzindo saborosos frutos, cana-de-açúcar e abacaxi.
Está localizada a 300 metros da beira do asfalto. Luz elétrica, água abundante e sinal perfeito de telefonia celular. Tem duas casas prontas para moradia, sendo uma medindo s 6x8 construídas ha menos de um ano. Caixas de água, bombas elétricas e tudo mais que há no interior da casa como sendo rak”s, TV, camas. Louças, utensílios, fogão, pias, mesas com cadeiras, jogo de estofados e freezer.
O nome fictício de ”Boi Não há” é apenas uma irreverência dos homens da família, em não mexem com qualquer espécie de “chifres”. Naturalmente lá, não existem bois.
Os interessados, entrar em contato com o fone 9985-2185 e 3229-3907.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Brutalidade

Nossos doidinhos das "motocas"

Nossos condutores precisam urgentemente entenderem que a realidade do nosso trânsito mudou. Apesar dos investimentos rodoviários para acompanhar o galopante aumento da frota circulante, o fato é que estamos com quase 100 mil veiculs em nossas ruas.
Os condutores de motos, maioria formada por jovens que estão saindo das bicicletas, não se tocam que no trânsito, vale a lei do mais forte e não quem tem razão.
A fácil comprovação disso é que de cada dez acidentes, sete estão envolvids condutores de motos. Maioria deles com idade entre 18 e 25 anos. São os "doidinhos das motocas", tresloucados das ultrapassagens suicidas e as fechadas bruscas. São deles as fotos que mais aparecem em macas do SAMU.
Este blogueiro, que também é condutor de moto, tem conhecimento de causa e sabe do que está falando.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

FAZ SENTIDO

Como funciona o mercado financeiro

Uma vez, num vilarejo, apareceu um homem anunciando aos aldeões que compraria macacos por $10 cada. Os aldeões, sabendo que havia muitos macacos na região, foram à floresta e iniciaram a caça aos animais.
O homem comprou centenas de macacos a $10 e então os aldeões diminuíram seu esforço na caça. Aí, o homem anunciou que agora pagaria$20 por macaco e os aldeões renovaram seus esforços e foram novamente à caça. Logo, os macacos foram escasseando cada vez mais e os aldeões foram desistindo da busca. Então, a oferta aumentou para $25 e a quantidade de macacos ficou tão pequena que já não havia mais interesse na caça, tal sua dificuldade. Aí, o homem anunciou que agora compraria cada macaco por $50! Entretanto, como iria à cidade grande, deixaria seu assistente cuidando da compra dos macacos. Na ausência do homem, seu assistente disse aos aldeões:
- Olhem, todos estes macacos que o homem comprou, estão nestas jaulas.Eu posso vender por $35 a vocês e quando o homem retornar da cidade, vocês podem vender-lhe por $50, cada.
Os aldeões, espertos, pegaram todas as suas economias e compraram todos os macacos do assistente. Eles nunca mais viram o homem ou seu assistente, somente macacos por todos os lados.
Agora você entendeu como funciona o mercado financeiro?
(Acho que é daí que nasceu o termo "pagando mico").

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

De olho no seguro

Tem muito espertalhão de olho
cumprido no dinheiro do FAT
Gente, vocês acreditam que no Acre existem 4,8 mil pescadores cadastrados na Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap)? Pois bem, devido o período de defeso - entre 15 de novembro e 15 de março de 2009 - cada pescador vai recebe o valor de quatro salários mínimos, equivalente a R$ 1,66 mil. É o “seguro defeso”. Uma espécie de compensação financeira para que ninguém pesque na época da desova. O valor destinado só para o Acre é de R$ 7.968 milhões. E aí?, achou a informação relevante?
Então encaixa mais essa: “A partir dessa data, ficará proibida a pesca das espécies: Dourada, piraíba, caparari, aruanã, jaraqui, mapará, sardinha, matrinxã e pacu”. Há e está também na lista, o pirarucu, criado em forma de manejo lá pra bandas do Município de Manuel Urbano e que jamais chegam a feiras de Rio Branco, a capital do Acre.
A relevância da noticia - no entendimento deste blogueiro - é o fato das espécies citadas, apenas o tambaqui fazer parte do acervo piscoso conhecido dos acreanos, por ser uma espécie criada em cativeiro. Não vejo, portanto, qual a necessidade de expedição de “carteirinha de pescador” nem cadastro na Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca.
De acordo com a notícia divulgada hoje, são mais de 131 mil trabalhadores de 19 Estados brasileiros que poderão receber o seguro-defeso.
Agora entra no texto a faze do “achismo”.
Acho que o Acre não tem peixes para justificar o número de “pescadores”. Acho que a maior parte desses profissionais cadastrados são espertalhões, de olho espichado no seguro defeso pago pelo Governo Federal as pessoa que verdadeiramente vivem da pesca.
Acho que deveria haver critérios rígidos no registro dos pescadores profissionais, os livrando da companhia dos aproveitadores e acho por fim, que o dinheiro dos demais trabalhadores, distribuído para qualquer coisa, menos apara atender o interesse do trabalhador, usado pela siga FAT (Fundo de Aparo ao Trabalhador) deveria ser usada com o devido respeito, à principal fonte arrecadadora que é justamente os trabalhadores
E, concluíndo a fase do meu “achismo”, pergunto ao leito aí. “E você, o que acha disso tudo”???

Data venha, meretíssimo

NO ACRE PF DEFLAGRA “OPERAÇÃO
DATA VENIA” E PRENDE ADVOGADO

RIO BRANCO/AC – A Polícia Federal deflagrou hoje, 29, a operação “Data Venia” com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que traficava drogas no estado para outras unidades da federação. A operação cumpriu 6 mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão.

A operação foi um desmembramento da Operação Terra do Sol, deflagrada no primeiro semestre de 2007, pelas PF do Acre e do Rio Grande do Norte, onde uma mulher aparece como fornecedora de entorpecentes.

A partir das informações desta operação, a PF do Acre investigou por 10 meses, chegando aos demais membros do grupo, dentre eles, um advogado, A.L.L.C., que atuava como negociador no pagamento de entorpecentes, haja vista que mantinha relações amorosas e era sócio da líder do grupo.

O advogado, valendo-se de sua condição de profissional do direito, tinha acesso aos processos em trâmite do Judiciário ou até mesmo em fase policial, a fim de facilitar o tráfico praticado pela organização, vindo depois atuar em causa dos criminosos que fossem presos, instruindo-os a dificultarem o trabalho da polícia e do judiciário na elucidação dos crimes.

Além dos seis mandados de prisão também foram cumpridos os seis de busca e apreensão onde foram encontrados nas residências dos investigados aproximadamente 1 Kg de entorpecente, uma arma 380, além de veículos.

Os presos ficarão custodiados no sistema prisional do estado e alguns serão indiciados por tráfico internacional de drogas e outros por associação criminosa.
===========================
Fonte: Comunicação Social da Polícia Federal em Rio Branco/AC - (68) 3212-1279 / 3212-1200

domingo, 26 de outubro de 2008

Profissão: pescador

Cleyton mostra ao cunhado Sandro como se abate um pescado
Sandro derruba o tambaqui sucessivas vezes para ele ficar "fraco"

Pescadores profissionais e suas
proezas no açude da “Boi Não Há”
Cabo Cleyton, milico experiente e com muitos anos de caserna, não esperava encontrar pelo frente adversário tão indomável.
Domingo, durante um teste de paciência que durou algo em torno de seis horas, conseguiu pescar, em companhia do cunhado Sandro Batista, um Colossoma Macropomum, popularmente conhecido por Tambaqui ou Pacu Vermelho.
Um peixe de escamas com corpo romboidal, nadadeira adiposa curta com raios na extremidade; dentes molariformes e rastros branquiais longos e numerosos. Boca prognata pequena e forte com dentes molariformes.
A coloração geralmente é parda na metade superior e preta na metade inferior do corpo, mas pode variar para mais clara ou mais escura dependendo da cor da água.

Todo esse “rapapé” ai em cima, é para valorizar o tambaquizinho merreca pescado pelos dois (Cleyton e Sandro), sobre a orientação do cunhado “Manel”.
Para eles, um feito digno de fotos e muitos salamaleques para mostrar aos amigos no futuro, que são exímios pescadores. Na realidade, o pobre peixinho com menos de 2 kg foi cassado com uma malhadeira e morreu após sucessivas quedas impostas por Sandro e tonturas descomunais, provocadas com as piruetas do Cleyton, única forma que sabia para dar “cabo” a vida do peixinho.
Enfim, feito o registro serve para evitar aumento de tamanhos e pesos em dobro, histórias que os dois devem contar às futuras gerações.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Após vinte anos

Sinjac ainda sonha com a
conquista da independência
Após anos de ausência voluntária estive nesta terça-feira no Horto Florestal, participando do lançamento oficial do prêmio Chalub Leite - versão 2008 - uma promoção do Sindicato dos Jornalistas do Acre (SINJAC), para premiar e valorizar os melhores trabalhos produzidos pelos jornalistas que trabalham no Acre e são sindicalizados.
Afastado das redações há mais de 5 anos, tive vontade de rever e conversar com antigos companheiros e os eternos amigos. Foram tanto os amigos reencontrados e calorosamente abraçados, que nem me atrevo a nominá-los e correr o risco de esquecer alguém.
Sobre o ato em si, ou seja, o lançamento do concurso, nada sei. Não sei, por exemplo, quem lançou e em qual direção caiu. Ouvi o nome de antigos companheiros chamados a “Mesa” para receberem homenagens das mãos de estranhos ao ninho. E entre uma piada e outra, aguardamos o tempo passar para nos empanturramos com a fartura do “coff-brak”, despesa que logicamente, não saiu dos cofres do sindicato.
Porque estou fora - Velhos e antigos companheiros, a frente do atual gestão, têm se esforçado para manter vivo e atuante um movimento sindical marcado por ingerências de todos os lados. Sonham, e apenas sonham, por uma independência ideológica e administrativa há vários anos. Tá difícil. Muito difícil.
O Sinjac não tem balize, nem porta-bandeiras. Fica no sempre aguardo de quem será indicado para o comando. Prova inquestionáveis de tais ingerências foi dada no episodio da última eleição, pelos companheiros que “voluntariamente” retiraram seus nomes da composição da chapa de oposição, por não resistirem às pressões.
A quem interessava à aclamação pura e simples do atual presidente Marcos Vinícius (Marcão)? Aos jornalistas?
Marcão (como é tratado no meio) é o menos culpado. É do bem e excelente pessoa. Talvez eu seja mais culpado que ele. Talvez ele não tenha culpa alguma. Pegou o time dentro do campo, com o uniforme doado e o arbitro indicado por terceiros. Assumiu a postura de presidente de honra. Na base do “pagar ou larga”. O poder tem muitos atrativos. Pegou.
Sindicato sem identidade - Por conta da nossa submissão, a única vez que o Sinjac tentou caminhar com as próprias pernas - eu fazia a composição da diretoria, era do Conselho Fiscal junto com o cinegrafista Beto Oliveira e a repórter Angélica Paiva – ao invés de darmos com os “burros n’água”, o afogamos literalmente.
Reunia-mos duas ou três vezes, para fiscalizar a prestação de contas da diretoria, na área da minha casa no conjunto Tucumã, porque nem tínhamos sede. As assembléias gerais aconteciam - com a presença de meia dúzia - na redação da Rádio Difusora, numa das salas do Colégio de Aplicação ou no auditório da prefeitura.
A regra preferida do presidente José Moreira Chumbinho (Jornal O Rio Branco), era reclamar da falta de interesse da “catigoria” e de quebra, afastava os poucos presentes com sua ira incontrolável contra o PT. Xingava até a terceira geração dos integrantes da diretoria que defendiam nossa filiação do Sinjac a CUT. Eu era um dos defensores.
A nossa sede social era uma pasta de papelão na cor azul, um tanto desgastada pelo suor das mãos do velho líder. Tempos difíceis? Não! Sinistro...
Essa parte do nosso glorioso Sinjac, não interessa ser lembrada. Tão pouco a época em que fomos presididos pelo jornalista Antônio Stélio e despejados literalmente de uma sala do Edifício Santos, por falta de pagamento.
A caixa da instituição havia sido raspada para pagamento de uma ação trabalhista, movida pela secretária do sindicato, ação que correu a revelia ma justiça. O presidente jamais compareceu a uma audiência para tentar um acordo conciliatório.

As conquistas, glórias, prêmios, enfim, o glamour só chegou após a eleição do cinegrafista Raimundo Afonso (TV Acre). Seu atrelamento ao poder e seu “arriamento de calça” para as mesmas pessoas que verdadeiramente ainda dão as ordens no Sinjac.
Se antes não tínhamos grana nem glamour, continuamos sem grana. Mas hoje pelos menos, estamos esbanjando glamour. É possível que pela exposição do meu raciocínio, alguns dos novos “companheiros” passem me considerar “persona non grata” ao Sinjac.
Aposto entre tanto, na postura democrata do líder Marcão e o entendimento que deve ter, sobre minha linha de raciocínio. Afinal, não quero criar demérito algum a nossa entidade. A verdade é que também sonho com o dia em que consigamos cortar as amarras que nos são impostas, pela falta de independência econômica. Ponto!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Imparcialidade na profissão

Do juiz, do arbitro e do jornalista...


Defendo ser eticamente incorreto, arbitro de futebol revelar para qual time torce da mesma forma que um jornalista não deve ter cor polico-partidária.
Revelando essas “tendências”, o jornalista e o arbitro, ficam desacreditados. No judiciário, felizmente, é praxe o juiz se confessar impossibilitado de atuar em determinado caso, quando de alguma forma, está envolvido na questão. Se assim não agisse, seria igualmente um desastre.
Vejam por exemplo, o quanto é contraditório os três exemplos a seguir. E o quanto demonstra ser frágil a credibilidade dos profissionais sem ética e sem caráter.
1º - Numa entrevista antes da partida de futebol o árbitro confessa ser torcedor ferrenho de um dos times que ele foi indicado para arbitrar a partida, mas jura ser uma pessoa imparcial.
No decorrer do jogo “seu time” está perdendo por um gol de diferença. Além da vitória, o único outro placar lhe favorável seria um empate. Tudo parece perdido até que no período dos acréscimos, o atacante do “seu time” é derrubado dentro da pequena área. Tudo certo. Pênalti cobrado e convertido em gol.

Final da partida:

Empate devido ao “juiz” ladrão.
2º O parente de juiz presidente do tribunal do júri, se envolve em um ato criminoso e vai a jure popular. No final o júri o considerou inocente e na maior imparcialidade, o juiz proclama a sentençअ, o colocando em liberdade.

Final do júri:
O réu foi inocentado porque era parente do juiz।

3º - O jornalista sai no início da madrugada para o aeroporto receber o político que está chegando de Brasília. Uma excelente oportunidade de se antecipar a noticias e publicar em seu jornal, as novidades em primeira mão. O político é cogitado para ser governador, justifica, pois o sacrifício de sair de casa na madrugada para recepcioná-lo.

Final da leitura:
Esse acara é um puxa-saco. Não tem credibilidade. Está apostando com a possibilidade (real) de o político ser governador e ele (jornalista) recompensado com o cargo de secretário de comunicação.
NR) - Feito esses breves comentários, não me ocorre uma justificativa para unir o nome do inocente cameleão, a fatos sórdidos e tão condenáveis. Enfim...

apreendida mais uma mula

APREENSÃO DE DROGAS EM AEROPORTO DE RIO BRANCO.

RIO BRANCO/AC – A PF prendeu na tarde de sábado, dia 18 de outubro, no aeroporto internacional de Rio Branco/AC, a senhora M.G.C.A., que estava a bordo do vôo da GOL vindo de Cruzeiro do Sul (AC) com destino a Manaus (AM), transportando 956g de pasta base de cocaína.
A apreensão é resultado da Operação Estranho no Ninho que foi deflagrada a nível nacional e envolve todos os aeroportos do país.

A droga encontrava-se embalada em sacos plásticos envoltos com fita adesiva que foi posteriormente acondicionado em um saco de farinha de mandioca.
A Polícia Federal retirou a bagagem das pessoas em trânsito e passou no Raio-X do aeroporto e prendeu a portadora da droga após identificá-la. A senhora estava acompanhada de uma criança, menor de idade que a acompanhava com intuito de realizar tratamento de saúde, segundo depoimento da indiciada.

A senhora M.G.C.A negou ser proprietária da droga e disse estar fazendo um favor para uma senhora loira, a quem não conhecia. Após a prisão em flagrante M.G.C.A. foi conduzida as dependências da Polícia Federal em Rio Branco (AC) para prestar depoimentos e subsequentemente será encaminhada para a Penitenciária Francisco de Oliveira Conde.

(A informação e o texto, é da assessoria de comunicação da Polícia federal - Tel.:(68) 3212-1263/3212-1200)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Ameaçados de despejo

Lar dos Vicentinos quer DNA
para identificar verdadeiro pai

Velhos indigentes e carentes, pelo menos de afeto e atenção da família, têm ou tinham o Lar dos Vicentinos (Entidade Filantrópica São Vicente de Paula), como única referência de amparo e um cantinho para viver o restante de suas vidas.
Raimunda Otília, coração bondoso que deve está recebendo do todo poderoso, os bons frutos pelo que plantou na terra durante cerca de 40 anos, era para eles a freira franciscana, mãe, pai, juiz o delegado, a filha querida. Enfim, era tudo que tinham.
Em vida, dona Otília me disse em diversas ocasiões que se tivesse apoio do governo poderia fazer bem mais pelos seus velinhos.
Reclamava, coberta de razão, que ficava sem luz elétrica após perverso corte de energia por parte da Eletroacre - por falta de pagamento - e muitas vezes, o corpo dos que pereciam era “velado” às escuras tendo apenas ela, por testemunha.
Quando havia necessidade de levar um doente ao Pronto Socorro, era um “Deus nos acuda” por falta de braços fortes para embarcar e transporte para levar os doentes. "Havia dias que não tinha o que comer".
Esperançosa nos contou certa feita: “Desde que o Poder Judiciário trocou a punição com entrega de sacolões de alimentos como pena alternativa em favor do Lar dos Vicentinos, parte das dificuldades foram sanadas”. No entanto faltavam ainda remédios, roupas de cama, cadeiras de rodas, camas... enfim. A lista de dificuldades nunca terminava.
A presença do Estado era só para despejar nas costas da veneranda senhora Otília, marginais cadeirantes atingidos por bala, que não tinham condições de serem “cuidados” no presídio.
A princípio esses “internos” eram deixados lá como medida emergencial e provisória. Só que nunca mais saiam.
Mágoas, dona Otília tinha dos parentes dos velhos abandonados. Religiosamente apareciam a cada fim de mês, pegar o dinheiro da aposentadoria dos velhos que haviam abandonado. “Nada sobrava para o sustento dos velinhos”, dizia.
Dona Otilia nunca cogitou a fechamento do Lar dos Vicentinos por quaisquer motivos. E olhem que motivos para isso, nunca faltaram.
Até que o Governo do Estado decidiu intervir. Ampliou a estrutura física do Lar construindo uma ala feminina e colocou à disposição da "casa" alguns servidores públicos, entre eles um geriatra, nutricionista, enfermeiro..
De quebra, tirou a direção das mãos de dona Otilia e colocou um administrador. Otilia deve ter morrido, além do fator idade e saúde, de depressão.
Agora, depois que o Lar foi “oficializado”, a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), diz que o Lar não pode receber Alvará de Funcionamento porque necessita de adequações mínimas para acomodar os velhos. E não tem condições mesmo! Nunca teve.
O fato é que sem o Lar, o destino dos velhos é dormir em bancos de praça ou embaixo de pontes. Perdem a pouca dignidade que ainda têm.
O "bom", da ameaça de intervenção da ANVISA: Retirar o tapete que encobria a hipocrisia. Alertar a sociedade para um problema que existem há décadas, mais todos fingem não vê e, despertar na classe política, a necessidade de aparecer como tutor de uma causa que descaradamente, querem nos fazer acreditar, desconheciam. Quanta falta de vergonha na cara.
Lembrando porém, que a responsabilidade pelos idosos é, em princípio, da própria família. Na ausencia desta, do Estado e por fim, da própria sociedade onde estamos todos incluídos.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Doida por dinheiro

Em busca de US$ 1 milhăo,
jovem dos EUA leiloa virgindade

Uma norte-americana de 22 anos está leiloando publicamente sua virgindade para pagar seus estudos, fomentando um caloroso debate na internet sobre sexo e moralidade.
A estudante de San Diego, Califórnia, que usa o pseudômino de Natalie Dylan por "motivos de segurança", afirmou que não enfrentou dilemas morais com sua decisão. Mas poucos blogueiros a apoiaram e alguns suspeitam de suas intenções.
"Não acho que leiloar minha virgindade irá resolver todos os meus problemas", disse ela no programa de televisão “The Insider”, na quarta-feira (10). "Mas irá dar alguma estabilidade financeira. Estou pronta para controvérsia, sei o que virá por aí. Estou pronta para isso".
"Vivemos numa sociedade capitalista. Por que eu não posso ganhar com a minha virgindade?", acrescentou.
A mulher, que recebeu diploma de graduação em estudos femininos e agora quer fazer um mestrado em terapia familiar e de casal, espera que as ofertas cheguem a US$ 1 milhão.
Recusa
O site de leilões eBay recusou hospedar o leilão, que agora acontecerá num bordel em Nevada, o Moonlite Bunny Ranch, onde a irmã dela trabalha para pagar as dívidas da faculdade. A data do leilão não foi informada.
Numa enxurrada de entrevistas e aparições na mídia, ela admitiu que sua mãe, professora, não concorda com sua decisão, assim como muitas pessoas na internet. Contudo, há pessoas que a apóiam, como o dono do Moonlite Bunny Ranch, Dennis Hof. "Acho uma tremenda idéia. Por que perder a virgindade para algum cara no banco de trás do carro quando você pode pagar pela sua educação?", disse a repórteres.
Nota do Editor - A decisão desta jovem americana pode parecer estranha aos olhos dos conservadores de padrões éticos e morais ortodoxos mas, vamos combinar... Entre as pessoas que nos cercam, há quem faça bem mais por muito menos.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Depois da eleição, à ação

Eliminar furtos de energia não é vantagem. É obrigação

A Companhia de Eletricidade do Acre, Eletroacre iniciou na semana passada uma espécie de arrastão em diversos bairros periféricos a fim e detectar e combater "gatos" realizados por moradores que são acusados de furtarem energia da empresa com ligações clandestinas.
Segundo o eletrotécnico responsável pelos cortes de energia o arrastão, tem por finalidade reduzir as perdas, que chegam a 40% de energia fornecida pela empresa e que isso gera em torno de R$ 8 bilhões em prejuízos por ano em função de ligações irregulares.
Os moradores que reincidirem no crime serão responsabilizados criminalmente através de processos judiciais e a prova do crime (fiação retirada pela empresa) é entregue nas delegacias das regionais.
Grande coisa...
A informação ai em cima está publicada em tudo quanto é veiculo de comunicação da capital, como se fosse uma grande novidade recheada de ineditismo. Isso não é verdade!
“Gatos” na rede de luz existem desde os primórdios da década de 70, quando expulsos dos seringais os excluído deram inicio a ocupação de terras na periferia da cidade, através do processo de invasão.
A Eletroacre, responsável pela distribuição e gerenciamento de energia elétrica no Estado, culpa esses desvios de energia como responsáveis diretos pelos prejuízos financeiros da empresa.
Na falta de competência para punir os infratores e para não entrar em rota de colisão com os políticos, tentar reduzir os prejuízos sobretaxando os consumidores regulares com aumentos abusivos na taxa de ICMS, iluminação publica religações e o diabo que a carregue.
Tudo devidamente executado, no caso a interrupção pura e simples do roubo de energia, em um período logo após as eleições. Medida simpática ao prefeito e ao governo, mas sem nenhuma preocupação com os eleitores que acabaram de eleger os que tem poder de mando.
A atitude deixa de ser normal para ser nociva e submissa. Chega a ser previsível e antipática. Paralelo a essa ação “moralizadora” que ocupa generosos espaços na mídia, a constatação que jamais, em toda sua história, a Eletroacre desembolsou algum centavo de contas cobradas com valores a mais. A prática é “devolver o prejuízo” em kilowats, para o mês subseqüente. Só que o consumidor jamais terá controle sobre esse “ressarcimento”.

Como provar?

Justificativa para derrota

Fotografias, gravações em DVD ou depoimento de corpo presente, não existe. Mas ouvi de quem participou, como ouvinte de uma roda de conversa entre amigos, o seguinte comentário em relação a derrota do vereador.
O Márcio (o assunto era o vereador derrotado Marcio Batista – PC do B) era arrogante até com os que trabalhavam com ele na campanha. Não se dirigia aos trabalhadores nem para um simples bom- dia.
“Em contra partida ficou tão mau visto, que o pessoal que colocava placas durante o dia, retornava arrancando durante a noite, para vender a madeira das placas para outros candidatos. Ele não perdeu a eleição de graça, não. Foi uma lição para deixar de ser prepotente”.
Verdade ou não, o fato é que estou vendendo o peixe sem ganhar um centavo, além do preço que paguei.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Tsuname de hipocrisia

Hipócritas fazem fila para elogiar eleição do Cabide

No meu perfil, expresso horror as hipocrisias e isso não é apenas um chavão pré-fabricado. Não gosto mesmo, e abomino os puxa-sacos. O assunto, acredito ser relevante e oportuno, pela fila dos hipócritas formada após a eleição do popular Cabide, um vendedor ambulante, ao cargo de vereador de Rio Branco, após 17 tentativas frustradas.

O vereador derrotado nas urnas Márcio Batista (PC do B), ao se referir à eleição de Cabide, disse exatamente o que pensa. Foi grosseiro, deselegante e até discriminador. Mas não pode ser taxado de hipócrita. Os dois mil e poucos votos conquistados pelo Cabide – e não interessam de onde vieram afinal nunca se questionou a origem dos votos dos demais – atraiu à atenção dos hipócritas que agora vêm n’ele uma liderança a ser respeitada, naturalmente para não se comprometerem com seu eleitorado daqui a dois anos.

No íntimo, acham o Cabide a bosta do cavalo do bandido em filme de bang-bang. Para o público, são democratas que aceitam a vontade do eleitor. Tá legal... Particularmente, acho que o sol nasceu para todos. No entanto, não votaria no Cabide para ser meu representante.
Lembro - do meu tempo na ativa na mídia -, o que “não” foi publicado contra o deputado jogador de baralho Manoel Machado, quando ele foi indicado pelos seus pares para representar o Poder Legislativo do Acre durante uma dessas reuniões de presidentes dos poderes legislativos.
O representante dos acreanos desembarcou em Brasília com uma camisa florada em cores berrantes por baixo de um terno de gosto duvido e um cordão de ouro dependurado no pescoço, só perdendo a espessura para a corda usada na execução do ditador iraquiano Sadan Hussem.
Provavelmente até seus eleitores se sentiram constrangidos com seu representante. Imaginem o resto da população acreana.
Mas voltando ao caso em foco. Se minha opinião ganhar adeptos achando que é discriminação pela eventual falta de cultura do eleito vereador, afirmo o seguinte: Estando eu trabalhando como repórter do Jornal o Rio Branco há dez longos anos. Certo dia subir em direção a sala da superintendência com pedido de demissão voluntária embaixo do braço.
Diante da insistência do patrão sobre os motivos da minha decisão, fui sincero. “Tenho vergonha de trabalhar sob a chefia do editor que o senhor acaba de nomear”.
E olhem que o indigitado editor, era tido como um dos ban-ban-bans da imprensa do Acre. Só que dentro da minha avaliação, não tinha méritos, ética ou moral para ser meu chefe ou de ninguém. Portanto quando digo que não votaria no Cabide, defendo apenas que ele não é quem eu gostaria de ver me representando. Como ser humano, trabalhador e pai de família, sim. Como representante político não.
Se eu agisse de forma diferente, seria tão hipócrita quanto quem critico e abomino.