Uma mãe está para seus filhos,
acima do bem e do mau
“O que ele fez é muito cruel e está me matando também”. A frase é da dona de casa Maria de Fátima Silva, mãe de Gleisson da Silva Andreola, 25 anos, o Carioca, que fez refém e matou com 15 facadas a assessora parlamentar Ana Eunice Fontoura, 51 anos.
Ela está inconformada com a frieza e a crueldade do filho e de público, perde perdão aos familiares de Ana Eunice. Pelo menos foi o teor do texto publicado no jornal virtual AGAZETA.NET.
Entre os comentários postados pelos leitores do site, um que tripudia o pedido de perdão e coloca a mãe do criminoso como a única culpada pelo que aconteceu.
Temos que respeitar o direito de expressão e pensamento do leitor, mas não concordamos com ele. O que também é um direito que nos assiste. Imaginem culpar uma mãe pelos crimes do filho?
Mão é como instituição religiosa, você pode não concordar com a filosofia do pastor, mas não pode acusá-lo de ministrar os fies sobre os caminhos que os conduzam ao inferno.
Uma mãe não vai em hipótese alguma ensinar o filho a fazer consumo de drogas, roubar ou matar. Não conheço a senhora Maria de Fátima. Quanto a Ana Alice, conheci muito bem, pois era minha colega de trabalho. Ela também era mãe e sabia que as mães sempre querem o melhor para seus filhos.
Mãe tem o mesmo sentimento que cada um de nós tem pelas mãos. São cinco dedos em cada mão. Todos diferentes um dos outros e nem por isso, queremos perde-los. Finos, grosso, curtos, lisos enrugados ou cumpridos. Podem ter qualquer tipo de defeito. Gostamos deles assim mesmo, incondicional. Não temos culpa se nossos dedos, ou nossos filhos, sejam diferentes dos outros.
O filho bandido dessa mulher, pela atrocidade que cometeu, merece morrer de velho atrás das grades. Ela não! Na condição de mãe, merece carinho, compreensão e respeito.
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