A injustiça prevalesse e o julgamento da boate Kiss termina em pizza
Chegou ao fim, na tarde desta sexta-feira (10), o julgamento da Boate Kiss depois de 10 dias de deliberações e quase nove anos de espera.
O júri popular condenou os réus Elissandro Spohr, Mauro Hoffmann, Luciano Bonilha e Marcelo de Jesus pelas mortes de 242 pessoas e ferimento de mais de 600 sobreviventes no incêndio da Boate Kiss, que ocorreu em 27 de janeiro de Santa Maria (RS).
Os condenados incluem dois sócios da casa noturna e dois integrantes do grupo musical que se apresentava na noite da tragédia na boate, que sediava uma festa universitária. O final do Julgamento todos os condenados foram para suas casas, livres, leves e soltos por conta de um habeas Corpus preventivo apresentado pelo advogado de um dos réus.
Após o término do julgamento e da leitura da sentença, o juiz Orlando Faccini Neto disse que é preciso respeitar as decisões dos tribunais. "As coisas são dessa maneira, vivemos num país que há decisões liminares e posições jurídicas muito controvertidas. Meu sentimento se concordo ou não parece evidente na medida em que a fundamentação da minha decisão foi muito extensa. Dei-lhe uma extensão maior por que não seria nada adequado que, se um réu obteve habeas corpus, determinar a segregação dos outros para que tivesse habeas corpus depois, vivemos no Brasil e as decisões liminares e superiores devem ser respeitadas."
Todo o material acima foi retirado de reportagens ja publicadas e estão na internet e são portanto, de conhecimento geral.
Meu achismo - Nosso sentimento por tudo isso é o mesmo dos demais brasileiros. Indignação.
Foram mais de 10 dez horas de julgamento. Acalorados debates entre defesa e acusadores, Testemunhas contra e a favor. Replica e Tréplica. O julgamento e, por fim, a sentença. Penas não tão severas se considerando que ninguém foi a festa universitária de Santa Maria com a intenção de matar e não tão branda, em respeito as famílias das vitimas.
lida a sentença o advogado de um dos acusados puxa da cartola a excrescência jurídica que manda para a lixeira tudo que alí foi a exaustão discutido. Um, Habeas Corpus Preventivo que impede a prisão de um dos condenados.
A insatisfação do juiz que presidia o juri Orlando Faccini Neto está na seguinte frase:
"As coisas são dessa maneira, vivemos num país que há decisões liminares e posições jurídicas muito controvertidas".
Ha que se defender que decisões judiciais polêmicas sejas discutidas, julgadas e condenadas em plenário. Não é concebível que apenas um juiz mude ou anule uma decisão tomada por um juri popular. Claro que nos os brasileiros já nos habituamos e decisões esdruxulas impostas pelo judiciário brasileiro mas tudo, ate essas aberrações, precisam ter um limite. Mas uma vez e injustiça venceu. Agora será julgado o tal habeas corpus, e mais uma providência deve está em curso para que a lei não seja cumprida.
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