segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A Vilã premiada


Silvio de Abreu presta desserviço 
ao beneficiar a  vilã de Passione


O dramaturgo Sílvio de Abreu, autor do folhetim Passione, cujo último capítulo foi reprisado na noite de sábado 15, pela Rede Globo, pisou na bola. Em minha modesta opinião prestou enorme desserviço a população brasileira ao garantir a vilã Clara (personagem da atriz Mariana Ximenes), vida confortável em uma  ilha paradisíaca em ponto qualquer do oceano Pacifico, após tantas maldades que proporcionou desde os capítulos iniciais da novela.

“Clara” a vilã era o espelho do mau caráter, sem nenhum princípio ético e ainda assassina. Fez todas as maldades que um ser humano é capaz e no final, ganhou de presente uma vida confortável do mesmo modo que iniciou a trama do novelista. Cuidando de idosos ricos para continuar aplicando golpes.

Silvio de Abreu, mas que qualquer outra pessoa sabe o quanto a TV monopoliza as massas e forma opiniões, Dita moda, cria hábitos e costumes, seja no vestir, se maquiar, andar e falar.

Ao garantir benefícios invejáveis a principal vilã da trama, está dizendo a milhares de adolescentes ou mesmo adultos de mente e comportamento distorcidos, que o crime compensa.

Ao simular uma perseguição de carro feito pela polícia e o acidente onde a vilã despenca em um barranco e carro explode em chamas, seria o fim condizente com as maldades de Clara.

Ao tentar impor suas próprias regras nos passou a idéia que ao autor sai da ficção. Carimba sua vontade da forma que “ELE” premiaria quem faz o mau. Péssimo exemplo.

Clara (Mariana Ximenes) segundo autor, matou Eugênio (Mauro Mendonça) a mando do filho dele Saulo (Werner Schünemann), exagerando na dose de comprimidos do patriarca dos Gouveia.

Depois, ela assassinou o próprio Saulo, com uma faca escondida em dois travesseiros, durante um jogo sexual. Na infância, Clara foi constantemente abusada sexualmente por Saulo.

Ela era entregue a ele pela própria avó, Valentina (Deisy Lucidi), na época, empregada dele. Acusou injustamente Olga como ladra e Diana por tráfico de drogas. Por duas vezes planejou a morte de Totó e o traia descaradamente com o Diogo e o personagem de Cauã Raymond,

Como prêmio do autor Silvio de Abreu a vilã terminou em uma ilha paradisíaca do oceano Pacífico, como enfermeira de idosos - do mesmo jeito que começou a trama, enquanto Fred (Reynaldo Gianecchini) foi condenado pelo assassinato de Saulo e todos pensaram que ela morreu enquanto fugia da polícia, em um acidente automobilístico.



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