As comemorações pelo Dia do
Cooperado, promovido pela Coopserge, trouxeram surpresas de bastidores que
podem nem terem sido notadas ou pelo menos merecedoras de destaque aos olhos
menos atentos.
Pessoas
anônimas ou mesmo integrantes de grupo ativistas de Dança, Capoeira, Take Down e Jiu Jitsu, de forma voluntária foram
promover alegria e diversão.
A necessidade de uma comunidade
ávida por lazer, levou centenas de cooperados, seus familiares, vizinho e
amigos ao Centro da Juventude (CEJA) do bairro São Francisco.
Agente comunitária de saúde
Outros, atraídos pela curiosidade
com a grande concentração de pessoas como à agente comunitária e Saúde Aunélia de Oliveira - moradora do ramal do
Panorama - saltou do ônibus a caminho de casa e foi participar da festa.
“Vou cortar meu cabelo e fazer
maquiagem. Temos que aproveitar as oportunidades. A festa está muito bonita e
se fosse destacar uma das atividades que está sendo ofertada aqui, destacaria o
atendimento médicos. Quero aproveitar e parabenizar o coordenador Pablo Leite
de Carvalho pelo excelente trabalho”.
Pablo era o coordenador do
atendimento médico e responsável pela Urap o bairro São Fancisco.
Alegria contagiante da dançarina e deficiente visual
O que dizer então da vitalidade e
descontração a dona Elisângela, a deficiente visual que dá um show de dança de
forró, na companhia do marido, seu incentivador e anjo da guarda? Ela diz que
pessoas que poderiam ser ativas, se “prostam” dentro de casa ficam sem vê luz do sol. Não se exemplam em pessoas com deficiência bem maiores.
Verdadeiro atletas e campeões em diversas modalidades. Dona Elisângala é um
exemplo de superação.
Contando com apoio do marido ela
adaptou-se a deficiência e vive com naturalidade. Sua paixão pela dança nasceu
pela vontade e vencer as dificuldades, ser útil e não esmorecer. “Vamos à luta,
apesar de tudo a vida segue”.
O esporte que orienta os caminhos
E o nosso Atleta Sergio Roberto
(Serginho) com depoimento de gente grande ao falar do esporte? “Nos desvia das
más companhias, nos afasta do mundo das drogas, gera oportunidades futuras e
faz bem para o copo e para a mente”.
Serginho tem apenas 16 anos é por
enquanto, um simples “peladeiro” que sonha alto. “O dia vou jogar na Seleção
Brasileira”.
Jovens de forma voluntária foram
mostrar sua arte. Adolescentes mau desfarçam a incontida alegria pelos aplausos
de cada apresentação. Simples, desprovidos e vaidade, querem apenas dança, e...
como dançam.
Ao lado do palco de apresentação
de danças, grupos esportivos aguardar suas
participações e torcem pelo mais fraco, por serem seus próximos
adversários.
Noutro espaço, talentosos atletas
esbanjam na arte da Capoeira, Take Down e Jui sitsu, a empolgação pede interferência do
professor para que os limites não sejam extrapolados.
Mães de famílias arrodeadas dos
filhos se espremem sob duas enormes tendas, montadas como abrigo do sol.
A “meninada” ávida por mais
diversão contam os minutos para a distribuição de bolo com refrigerantes. Uma
festa promovida pela Coopserge que vai
ficar na lembrança até dia 2 de
julho de 2017, quando se imagina, festa desde ano, será superada.
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