Esta matéria foi publicada aqui neste blog em janeiro em 2009. Sete anos após, tudo continua como antes. Uma desgraça lamentável. Uma omissão criminosa!
O Governo do Estado, a Secretaria de Segurança Pública, Polícia Federal. Ministério Público ou o Judiciário, enfim. Alguém precisa fazer algo em favor da juventude da Comunidade Santa Cecília, distante 12 km da BR-364 em direção a Porto Velho.
As famílias estão acuadas, entre a omissão das instituições responsáveis em garantir a paz social e a arrogância dos traficantes que tomaram conta de todos os setores da vida da comunidade. Oficialmente existem quatro bocas de fumo conhecidas por todos, mas compreensivamente, ninguém ousa denunciar os traficantes.
Arrogantes e pretensiosos os criminosos circulam pelas ruas exibindo armas na cintura para intimidar ainda mais as famílias. A incidência de gravidez entre as adolescentes é proporcional o aliciamento ao tráfico. Vender ou consumir drogas naquela vila está sendo colocado como um comércio normal. Atrai jovens, crianças e pessoas de idade.
O padrão de comportamento familiar está deformado. As drogas estão em cada comércio, lar ou esquina. As 23h é possível se encontrar crianças de 5, 8 e 10 anos vendendo drogas ou simplesmente perambulando pelas ruas do vilarejo assistindo as irmãs com idade iguais as suas , no exercício explícito da prostituição.
Há informações oficiais que pelo menos meia dúzia de adolescentes esteve ou estão grávidas dos agentes policiais civis e militares, que fazem plantão na Base da Família.
As adolescentes grávidas e desamparadas levam a gravidez para dentro da casa dos país ou avós. Geralmente as crianças se criam por conta e risco. Fosse uma cidade, o Santa Cecília seria facilmente comparada às cidades do oeste americano mostradas em filmes de bang-bang onde só os mais fortes, cruéis e sanguinários sobrevivem.
Se alguém tem duvidas ou acha que estou exagerando, basta conversar com alguma família escolhida de forma aleatória. Puxe conversa, se faça amigo e ganhe confiança dessa família. Verás que faltou tinta para terminar meu quadro. Uma omissão que ninguém merece
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