Montado o circo a população não vê
a gravidade da seca do Rio Acre
Rio Acre em Assis Brasil (foto- Alexandre Lima) |
A Expoacre, festa anual que busca impulsionar o setor produtivo
é importante também como entretenimento da população, que vamos combinar... não
tem muitas opções de lazer... As
reclamações, brigas e acidentes são inerentes das aglomerações humanas.
Acredito que criticar a Exposição pela Exposição, não faz muito sentido. Não
foi o atual governo quem a criou e por certo não será ele à acabar com a festa.
O que chama mesmo à atenção é a vasão insistente e
inexorável do Rio Acre. Pelo que ouvi na manhã desta segunda-feira, 25 de julho
de2016, o nível chegou a 1,50 cm, com a previsão sombria que ainda teremos pela
frente, todos os meses de agosto e setembro de estiagem.
Além das reportagens sobre a seca do Rio, não se tem conhecimento
de algo mais significativo para reverter ou minorar o caos que se vislumbra. A população, meia que extasiada com a festa
da Expo Acre, age como se o assunto fosse de menos importância ou não lhe dissesse
respeito.
Deve se “tocar” quando chegar em casa e não encontrar água para
tomar banho ou beber. O Rio, ou melhor seu leito, continua repleto de entulhos.
Fogões, geladeiras, sofás... e muitos pneus.
Já ouvi comentários sobre não ter recursos para desobstruí-lo.
Perdermos uma grande oportunidade de limpar nosso Rio. O tal aquífero, que
antes era suficiente para atender uma cidade do porte de Rio Branco pelo menos por
20 anos.
Agora diz o informado Edvaldo Magalhães que não é nada disso. Que
tentou perfurar dois poços e deu em nada.
Não vimos ainda uma barragem nas imediações da
ETA Sobral para represar as aguas e facilitar a captação. Acredito que nossos governantes
acalentam a ideia de o rio secar de vez. Decretar calamidade pública. Receber dinheiro da união para transportar água do Rio Madeira e a grana que sobrar... bem deixa pra lá. Mas vejam bem, alguma coisa precisa ser feita, para ontem
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