quinta-feira, 30 de setembro de 2010

"Me falta me o gramur”.

Respeito é bom e conserva os dentes

Entre a classe dos jornalistas, existem os que se acham, os que pensam que são e os que realmente são... Pensem em um ninho de cobras. Entre eles, me sinto o cavalo do Butantã. Deixo que me piquem para que do veneno eu possa extrai antídoto que combate a peçonha das jararacas, cascáveis e pico de jacas.

Sinto-me um filhote de jibóia. Simples cria de estimação. Mas nem por isso, tenho medo de pisoteá-las. Transito tranquilamente entre elas como se também, peçonhenta tivesse. Precisam vê a pose... Pensam o que!

Também tenho a tal carteirinha, ainda que nunca a tenha usado para dá carteirada em qualquer canto ou em alguém.

“Seis” lembram a rua de bares que havia ali no setor comercial do conjunto Manoel Julião? Pois acreditem, vi muitas carteirinhas empenhadas para pagar a cerveja consumida pelo jornalista pigunço e com pose de endinharado, mesmo sem um centavo nos bolsos.

Na parte “culturá” propriamente dita até que disponho para o gasto. Mas me falta me o “gramu”. Nunca aceitei me corromper. Receber propina para não divulgar determinados escândalos. Resultado, nunca saí do piso, no salário e nos fundilhos. Fazer o que! Minha mulher vez por outra me dá um tranco: “larga de ser besta homem. Não queira ser a palmatória do mundo”.

Ai lembro-me da frase batida e rebatida pelo ex babão Bimbi - que poucos gostavam, mas após sua morte, fingem amizade que nunca tiveram. “Se você agir com dignidade, pode não consertar o mundo mais esteja certo que sempre haverá na face da terra, um canalha a menos”.

Graças a Deus tenho convicção e testemunho de amigos que me acham uma pessoa digna. O carro, a moto, minha casa, meu celular, meus óculos e minha caneta bick e minha sandália havaiana, foram comprados e pagos em suaves e longas prestações.

Jamais dei um passo maior que as pernas. Nunca aceitei vender minha alma ao diabo, para entrar em festa de granfinos. Quando o sapato aperta, admito a divida e prometo aos credores pagar quando puder.

E tem mais, dentro da parte “culturá”. Participei do concurso do 1º Prêmio de Literatura da Fundação Cultural Garibaldi Brasil. Foram 170 concorrentes. Fui classificado entre os 30 primeiros e tive minha “obra” publicada.

O orgulho é porque não foi nenhum medalhão impregnado de c.c das redações locais, quem revisou os textos classificados. O júri revisor era composto pela professora universitária Clara Badder, desembargador Jorge Arakem e o professor e pesquisador Marcus Vinicius Neves. Te mete?

Ontem, ao tentar falar ao telefone com uma estrela cadente, (destes que se acham), me disse está muito ocupado e pediu pressa. Mais respeito com este talentoso jurássico, seu verme “juarento”. Não quero chegar ao limite de mandar soco em dentes, para me fazer respeitar.

E tenho dito!

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