Vítimas sociais e de oportunistas, buscam moradia e compaixão
A história se repete! A cada proximidade ou início de ano eleitoral, pseudos líderes surgem entre as populações carentes com promessas de doação de lotes. Invadem propriedades públicas ou privadas sem nenhum pudor ou respeito às leis.
Oportunistas buscam amparo na Constituição Federal para garantir direitos a moradia, sem nenhuma atenção a mesma Carta Magna que assegura o direito de propriedade. E é neste item, que representantes do judiciário expediram esta semana um mandado de despejo e reintegração de posse em favor do pecuarista Jimmy Barbosa. Terras de sua propriedade localizadas entre bairro Santa Inês e Mauri Sérgio, com acesso pelo bairro Seis de Agosto, haviam sido invadidas há três meses.
A decisão, que aos olhos leigos podem parecer desumana, focam tão e simplesmente o cumprimento das leis. Alias razão primordial da existência da figura do Juiz de Direito. Em meio a esse turbilhão de contradições, uma multidão de excluídos e sem teto, busca ainda que por meios questionáveis, adquirir uma moradia. Um simples abrigo contra o sol escaldante do rigoroso verão ou da chuva torrencial no vigor do inverno. Não parece muito, mas é..
Crianças de todas as idades, recém nascidos ou em gestação. Não querem saber de problemas. No choro persistente e insistente, buscam solução. Simples como sombra e água fresca. Aos pais, resta o desconforto emocional e moral de não poder atender apelos tão básicos, se mesmo a cobertura de lona e as paredes de palhas que lhes servia de abrigo, não existem mais.
Os poucos bens materiais estão a jogados a beira de um ramal de chão, encobertos pela poeira e rachando ao calor do sol.
Agentes da Polícia Militar, vigiados de perto por superiores para garantirem apenas a segurança dos oficiais de justiça, sem o cometimento de excessos contra a população já castigada por falta de moradia e ferida em sua dignidade. Também são vitima do sol causticante e falta de água fria para aplacar a sede. Oficias de Justiça, comovidos pela dor das pessoas atingidas pelo rigor do oficio que exercem.
O desespero salta aos olhos de quem olha em volta e não vislumbra caminho, abrigo para guardar seus bens e dormir em segurança a noite.
Uma entre as dezenas de personagens, a dona de casa Maria Evilene, 35, viúva e cinco filhos para alimentar, vestir e educar, ainda que o desemprego não lhe proporcione nenhum tipo de renda. “Eu morava na Sobral, com minha sogra. Ele teve que vender a casa para se tratar de saúde. Não sei para onde ir”.
Sebastião Gomes Argemiro, casado, pai de dois filhos e um terceiro a caminho, igualmente tem queixas e reclamações. “Derrubaram o único bem que eu tinha. Um casebre de lona. A mulher está ali, na casa de um vizinho a invasão. Não sei o que fazer nem, que rumo tomar”. São apenas dois casos, entre uma multidão em busca de justiça social.
A história se repete! A cada proximidade ou início de ano eleitoral, pseudos líderes surgem entre as populações carentes com promessas de doação de lotes. Invadem propriedades públicas ou privadas sem nenhum pudor ou respeito às leis.
Oportunistas buscam amparo na Constituição Federal para garantir direitos a moradia, sem nenhuma atenção a mesma Carta Magna que assegura o direito de propriedade. E é neste item, que representantes do judiciário expediram esta semana um mandado de despejo e reintegração de posse em favor do pecuarista Jimmy Barbosa. Terras de sua propriedade localizadas entre bairro Santa Inês e Mauri Sérgio, com acesso pelo bairro Seis de Agosto, haviam sido invadidas há três meses.
A decisão, que aos olhos leigos podem parecer desumana, focam tão e simplesmente o cumprimento das leis. Alias razão primordial da existência da figura do Juiz de Direito. Em meio a esse turbilhão de contradições, uma multidão de excluídos e sem teto, busca ainda que por meios questionáveis, adquirir uma moradia. Um simples abrigo contra o sol escaldante do rigoroso verão ou da chuva torrencial no vigor do inverno. Não parece muito, mas é..
Crianças de todas as idades, recém nascidos ou em gestação. Não querem saber de problemas. No choro persistente e insistente, buscam solução. Simples como sombra e água fresca. Aos pais, resta o desconforto emocional e moral de não poder atender apelos tão básicos, se mesmo a cobertura de lona e as paredes de palhas que lhes servia de abrigo, não existem mais.
Os poucos bens materiais estão a jogados a beira de um ramal de chão, encobertos pela poeira e rachando ao calor do sol.
Agentes da Polícia Militar, vigiados de perto por superiores para garantirem apenas a segurança dos oficiais de justiça, sem o cometimento de excessos contra a população já castigada por falta de moradia e ferida em sua dignidade. Também são vitima do sol causticante e falta de água fria para aplacar a sede. Oficias de Justiça, comovidos pela dor das pessoas atingidas pelo rigor do oficio que exercem.
O desespero salta aos olhos de quem olha em volta e não vislumbra caminho, abrigo para guardar seus bens e dormir em segurança a noite.
Uma entre as dezenas de personagens, a dona de casa Maria Evilene, 35, viúva e cinco filhos para alimentar, vestir e educar, ainda que o desemprego não lhe proporcione nenhum tipo de renda. “Eu morava na Sobral, com minha sogra. Ele teve que vender a casa para se tratar de saúde. Não sei para onde ir”.
Sebastião Gomes Argemiro, casado, pai de dois filhos e um terceiro a caminho, igualmente tem queixas e reclamações. “Derrubaram o único bem que eu tinha. Um casebre de lona. A mulher está ali, na casa de um vizinho a invasão. Não sei o que fazer nem, que rumo tomar”. São apenas dois casos, entre uma multidão em busca de justiça social.
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