domingo, 5 de dezembro de 2010

A PEC dos policiais

Quem nunca “PECou” atire a primeira pedra


A sociedade brasileira em especial integrantes das corporações policiais civil e militar do País, tem interesses divididos e pontos de vista antagônicos quando o assunto é igualdade nos salários. Até parece uma “peleja” entre o socialismo comunista e o capitalismo.

De um lado, agentes de polícia civil (antigos e novos), policiais e bombeiros militares na busca por maior remuneração, para fazer jus aos riscos cotidianos. Todos de “olho espichado” no contra cheque dos policiais federais, que também fazem suas grevezinhas, colocando melhores condições de trabalho no foco das discussões deixando a questão principal (que é dinheiro), como pano de fundo...

Do outro lado, em linha paralela, a população assistindo de camarote como se o assunto não lhe dissesse respeito e os administradores (governos), garantindo que não conseguirão bancar o pagamento da diferença nem daqui ha dez anos, entre o salário miserável que pagam as suas tropas e os policiais federais.

Em meio a multidão que assiste tudo de “camarote”, este abelhudo aqui, achando se em condições de dá “pitaco” em coisa que não entende. Fico “encafifado” com divagações do tipo. “Que discriminação é essa que impede um agente policial civil concursado e com curso superior, receber os mesmos proventos de um agente da polícia federal? Nem falo nos agentes militares e bombeiros militares porque este tem progressão de carreira e o salário acompanha a patente.

Mas, como a lei não especifica esses detalhes, significa também que aqueles agentes civis egressos antes de 88, semi analfabeto e nenhuma qualificação profissional. Mas era amigo, correligionário e cabo eleitoral etc..., do deputado da hora. Não podia ficar sem emprego e por não saber ler nem fazer nada, era designado para ser policial civil.

É justo que este agente policial também seja alcançado pelo mesmo benefício da PEC 300? Pois é. Vivemos em regime democrático que adotou o sistema capitalista. Cada um ganha pelo que é. Não pelo que merece. São tantos exemplos, que nem teria espaço para enumerá-los.

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