segunda-feira, 4 de julho de 2016

A doação de uma comunidade na construção voluntária de lazer

As comemorações pelo Dia do Cooperado, promovido pela Coopserge, trouxeram surpresas de bastidores que podem nem terem sido notadas ou pelo menos merecedoras de destaque aos olhos menos atentos.
 Pessoas anônimas ou mesmo integrantes de grupo ativistas de Dança, Capoeira, Take Down e Jiu Jitsu, de forma voluntária foram promover alegria e diversão.
A necessidade de uma comunidade ávida por lazer, levou centenas de cooperados, seus familiares, vizinho e amigos ao Centro da Juventude (CEJA) do bairro São Francisco.


Agente comunitária  de saúde

Outros, atraídos pela curiosidade com a grande concentração de pessoas como à agente  comunitária e Saúde  Aunélia de Oliveira - moradora do ramal do Panorama - saltou do ônibus a caminho de casa e foi participar da festa.
“Vou cortar meu cabelo e fazer maquiagem. Temos que aproveitar as oportunidades. A festa está muito bonita e se fosse destacar uma das atividades que está sendo ofertada aqui, destacaria o atendimento médicos. Quero aproveitar e parabenizar o coordenador Pablo Leite de Carvalho pelo excelente trabalho”.

Pablo era o coordenador do atendimento médico e responsável pela Urap o bairro São Fancisco.

Alegria contagiante da dançarina e deficiente visual


O que dizer então da vitalidade e descontração a dona Elisângela, a deficiente visual que dá um show de dança de forró, na companhia do marido, seu incentivador e anjo da guarda? Ela diz que pessoas que poderiam ser ativas, se “prostam” dentro de casa ficam sem vê  luz do sol. Não se exemplam em  pessoas com deficiência bem maiores. Verdadeiro atletas e campeões em diversas modalidades. Dona Elisângala é um exemplo de superação.
Contando com apoio do marido ela adaptou-se a deficiência e vive com naturalidade. Sua paixão pela dança nasceu pela vontade e vencer as dificuldades, ser útil e não esmorecer. “Vamos à luta, apesar de tudo a vida segue”.

O esporte que orienta os caminhos


E o nosso Atleta Sergio Roberto (Serginho) com depoimento de gente grande ao falar do esporte? “Nos desvia das más companhias, nos afasta do mundo das drogas, gera oportunidades futuras e faz bem para o copo e para a mente”.
Serginho tem apenas 16 anos é por enquanto, um simples “peladeiro” que sonha alto. “O dia vou jogar na Seleção Brasileira”.
Jovens de forma voluntária foram mostrar sua arte. Adolescentes mau desfarçam a incontida alegria pelos aplausos de cada apresentação. Simples, desprovidos e vaidade, querem apenas dança, e... como dançam.
Ao lado do palco de apresentação de danças, grupos esportivos aguardar suas  participações e torcem pelo mais fraco, por serem seus próximos adversários.


Noutro espaço, talentosos atletas esbanjam na arte da Capoeira, Take Down e Jui sitsu, a empolgação pede interferência do professor para que os limites não sejam extrapolados.
Mães de famílias arrodeadas dos filhos se espremem sob duas enormes tendas, montadas como abrigo do sol. 
A “meninada” ávida por mais diversão contam os minutos para a distribuição de bolo com refrigerantes. Uma festa promovida pela Coopserge que vai  ficar  na lembrança até dia 2 de julho de 2017, quando se imagina, festa desde ano, será superada.


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