quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Pega o ladrão

Quadrilha dos medicamentos atua impune

A propaganda é gratuita. A intenção é receitar uma dose de “simancol” nos tubarões do setor de medicamentos. Na semana anterior ao carnaval estive na farmácia “Pague Menos”, localizada alí próximo ao Terminal Rodoviário Urbano. Foi em busca de um dos medicamentos indicados para fortificar os ossos e naturalmente prevenir a osteoporose.

O balconista desaconselhou-me a levar o solicitado indicando um produto novo, “recém lançado no mercado, com maior eficácia e menor preço”. Não resisti.. Ainda assim, o tal medicamente estava sendo comercializado por R$ 47,00. Era caro. Mas como o similar pretendido era mais caro ainda optei pela recomendação do balconista.

Dei-me bem, o remédio é realmente muito bom.

Ocorre que um segundo medicamento que solicitei estava em falta nas prateleiras da “Pague Menos” e optei por comprá-lo em uma das muitas farmácias existentes no caminho de casa. No Bairro Estação Experimental, comprei o medicamente que procurava e percebi sobre o balcão, o mesmo medicamento que havia comprado minutos antes na farmácia Pague Menos. Por simples curiosidade perguntei o preço.

A resposta me deixou tonto:

- R$ 89,70. Mas é muito bom! Última novidade do mercado... blá... blá...

- É; Eu sei. Acabei de comprar o mesmo produto por apenas R$ 47,00 na farmácia Pague Menos. O que o senhor explica para tamanha distorção de preços?

E o balconista:

- É que eles compram direto do laboratório e nos compramos dos revendedores aqui de Rio Branco. Eles (revendedores) ficam com mais de 40 por cento dos lucros e os donos de farmácia não chegam a 30 por cento do lucro. Ninguém, do ramo de farmácia aqui no Acre, pode concorrer com a Farmácia Pague Menos.

Conclusão óbvia. Estamos todos sendo acintosamente roubados. Pagamos pelos remédios que compramos na drogariazinha do nosso bairro, mais de 60% do preço do fabricante. Os remédios poderiam ser vendidos a preços bem menores, se existisse alguém preocupado com a saúde e o bolso do consumidor.

E ainda cabe uma pergunta। Porque donos de farmácia e drogaria não criam cooperativas e compram diretamente dos laboratórios, eliminando a figura nefasta dos atravessadores?

Nossa última postagem ocorreu dia 16. O pit-stop se fez necessário devido o ziri-guin-dum que tomou conta da nação e, como somos o “Pais do Carnaval”, nada mais interessa. Justificado a “preguiça” vamos à luta.

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Eventualmente por falta de assunto a mídia faz apologia à falta de cadáveres no carnaval como se tal ocorrência fizesse falta. Carnaval é festa, alegria e felicidade. São os desajustados sociais que cometem a violência que enlutam os lares de pessoas felizes que queriam apenas um pouco de diversão. Ponto


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