Capotamento em Manuel
Urbano obrigou operação real
O primeiro resgate de vitimas realizado pelo helicóptero Comandante João Donato provou na prática o que vinha sendo preconizado em teoria quanto se avaliava o custo benefício da aeronave e, serviu entre os objetivos alcançados, para calar a voz dos críticos sobre a necessidade da aquisição do equipamento. Toda equipe do grupo de patrulhamento aéreo estava envolvida em um projeto de um treinamento simulado de resgate de vitima de acidente, marcado para as 9h desta terça-feira. O pouso seria realmente nas imediações do pronto socorro. A operação teria que parecer o mais real possível. Por isso ficou definido que ninguém no Pronto Socorro seria avisado. Da simulação fariam parte apenas pilotos, equipe do Samu (que “resgatariam” as vitimas nas imediações do novo Pronto Socorro na Via Verde) e naturalmente o pessoal da Ciatran que ficaria encarregada de organizar ou tentar organizar a tráfego de veículos naquela parte da cidade. O planejamento ainda estava sendo executado quando um fato real mudou o curso da história. O que estava sendo planejado para uma simulação tinha que ser posto em prática ali e agora. Um acidente de rodoviário nas imediações do Município de Manuel Urbano precipitou os acontecimentos. O pedido de socorro chegou por volta de 13:hs de segunda-feira, 14. Um capotamento havia deixado quatro pessoas feridas, entre elas uma vitima de traumatismo craniano. O deslocamento de duas aeronaves era necessário porque eram duas as vitima a serem removidas para Rio Branco. Dado o sim, depois de confirmado a gravidade do estado de saúde de uma das vitimas, as aeronaves se deslocaram para Manuel Urbano. Pousaram com dificuldades no pátio de um colégio. A curiosidade dos alunos não deixava espaço segura para o pouso. O planejamento para pouso, segurança dos equipamentos, tripulantes, vitimas e população em Rio Branco, agora tudo real, foram projetados no trajeto de volta. O local do pouso seria o mesmo, mas as equipes, a Caitran, maqueiros e equipes do Pronto Socorro foram avisadas. Não havia mais espaços nem tempo para treinos. Três horas após o acidente, as vitimas mais graves, os biólogos Filogônio Ribeiro 57, e Giuliana Santi já estavam sendo atendidas na UTI do Hospital geral das Clínicas de Rio Branco - URBS. A primeira operação de resgate de vitima no Acre foi executada pelos majores Gonçalves e Albuquerque, Sargt. Santos e Cabo Amorim, médico e enfermeiros do Samu. A bordo do Helicóptero “Harpia 1” do Governo do Estado e no Helicóptero na Força Nacional de segurança Pública “Nacional 1”, os capitães Negreiros e Vieira Lins e sd Rodrigo. Veja video:
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