O Acre é um estado privilegiado
Vitima de tiroteiro entre polícia e bandidos é removida do teatro de operações, na favela "Morro do Macaco"
A cenas registradas no ultimo fim de semana no Rio de Janeiro, deveriam servir de reflexão para os críticos da segurança pública aqui em Rio Branco.
No Acre, um fim de semana com registro de dois ou três homicídios é visto como “uma violência descontrolada” e acidentes no trânsito que resultam em vitimas fatais, é um “caos”. Queiram ou não concordem ou não, os crimes de homicídios em Rio Branco se destacam entre amigos e por excesso de bebida.
Noutros casos, são crimes passionais onde marido mata a mulher por ciúmes, nos ditos crimes passionais. A polícia queiram ou não, faz sim sua parte mas não pode está ao lado de cada cidadão para protegê-lo. Não pode está presente em cada bebedeira no interior dos lares para evitar crimes e não pode evitar que mulher mate o marido ou marido mate a mulher.
Não temos aqui, graças deus, ataque a delegacias. Nossos policias não são corruptos. Andam fardados e não escondem a farda com medo de bandidos. Não temos cenas de grupos queimando ônibus, fazendo reféns e sendo mortos com tiro na cabeça em frente as câmaras de TV.
Nós somos um estado violento? Analisem sem paixões e verão que ainda somos uma população privilegiada. Nossos acidentes no transito fogem ao controle da polícia porque é impossível evitar que bêbados dirijam veículos automotores e saiam destroçando corpos no asfalto.
Se um criminoso e posto em liberdade e bem antes do tempo previsto está de volta as ruas não é culpa da polícia e nem do judiciário.
O Policial identifica o criminoso, o caça e prende. Acabou sua parte na história. O juiz presidente a jure e o condena de acordo com a votação do corpo de jurados.
O criminoso vai para o presídio e acabou-se sua parte na história. Ai, entram os benefícios criados em leis aprovadas pelos políticos que nós elegemos. Ai entra nossa responsabilidade.
Nossa culpa que não queremos admitir. Jogados nas costas da polícia e da justiça, uma responsabilidade que também é nossa. Pense e reflita, quem fez as leis que o juiz é obrigado a obedecer “ao pé da letra”?
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