Extasiados com a beleza do calçadão do Mercado Velho, as estátuas gigantes, a moderna arquitetura da passarela sobre Rio Acre e o pavilhão acreano, a tremular no alto do mastro do Calçadão da Gameleira, passa completamente despercebido, uma agressão ao meio ambiente que em nada condiz com o slogan “cidadão verde” que se pretende impor como referencial para Rio Branco, a capital do Acre.
Entre a ponte metálica e a passarela, uma canalização de esgotos sanitários in-natura joga diretamente nas águas do Rio Acre milhares de litros cúbicos de dejetos. A intensa turbidez desce ao encontro de outro ponto de esgotamento nas imediações do Marcado da Cadeia Velha , ali se mistura a outros milhões de litro de porcaria captados em diferentes pontos de Rio Branco através do “esgotão” citado pomposamente como “Canal da Maternidade”.
São mazelas ambientais paroquiais perpetuadas ao longo de décadas, pela cegueira do Ministério Público e sua promotoria do Meio Ambiente.
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