sábado, 17 de outubro de 2009

Sociologia contemporânea




Bandidos cariocas derrubam 
helicóptero e matam policiais


Um helicóptero da Polícia Militar do Rio de Janeiro fazia excursões no “Morro dos Macacos”, um favelão que divide com modernos prédios de apartamentos a paisagem extasiante do rio.
A polícia tentava identificar alguns “cidadãos infratores” a fim de privá-los da liberdade com internação em uma unidade sócio educativa. O objetivo naturalmente era  reeducá-lo e prepará-lo para sua reintegração social.
Os cidadãos infratores dispensaram todos esses “salamaleques” e mandaram um petardo com armamentos ultra modernos, mandando destroços do helicóptero para os ares, matando a tripulação.

Ao que tudo indica, os milicos cariocas perderam também a educação, fecharam o favela e pediram reforços dos estados vizinhos para subirem no tal “Morro dos Macacos” e conduzirem para baixo, os traficantes assassinos. Vivos ou mortos.

Quando se trata bandidos com o mesmo tratamento que eles dispensam aos trabalhadores e cidadãos honestos, a coisa funciona. Quando se pretende impor a “sociologia contemporânea” dá a meada que deu.
Nossos legisladores talvez contra argumentem que isso é um fato isolado. Não se deve generalizar.  Tudo potoca de sociólogo.
Noutros tempos o texto ai seria mais ou menos assim: A polícia do Rio subiu o morro dos macacos para prender traficante e coloca-los no xadrez até tomarem vergonha na cara. Afinal não se pode dispensar tratamento especializado para bandidos e vagabundos.

Bandido, já disse aqui, é desprovido de caráter e não de falta de educação. Criminoso deve ser punido e não “reeducado”. Essa balela de reeducando, cidadão infrator, reintegração social... Tem sido a alavanca para a violência chegar onde está.
Esta semana um promotor disse o seguinte durante uma reunião de operadores. “Quando mandamos para rua um elemento já reincidente na prática de crimes e esse elemento comete outro homicídio, quem o liberou é co-responsável pelo mesmo crime”. Dá-lhe promotor. Pena que pelo menos uma meia dúzia... não pense igual...

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