A luta pela sobrevivência nos impõe um ritmo intenso e, nos impede de observar coisas simples, mas de intenso significado para nosso convívio em comunidade. Pessoas anônimas, por necessidade ou lazer, passam horas pescando entre os esgotos que terminam no rio.
A feira do dia se reduz a trés ou quatro “mandins mole”, usados em múltiplas situação que vão desde o caldo, para ingrediente da farinha no pirão que alimenta a família faminta, ou apenas na fritura usada como “tira-gosto” para de quem não tem o que fazer.
A qualidade do pescado, devido o local onde é capturado, é o que menos importa. Afinal, a "Lei da Selva" vale o mesmo para quem, vive na mata ou nos os centros urbanos: “triste do bicho que outro engole”.
Um casal, passou horas da manhã desta terça, 13, pescando no rio Acre na parte central da cidade. Não se sabe os laços que os unem. Se são parentes, marido ou mulher. A união consiste do fato de que por alguma razão, os dois saíram de casa para pescar.
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