quarta-feira, 30 de junho de 2010

AVE DE RAPINA



Eleitor reconhece o trabalho de quem “rouba, mas faz”

Um micro empreiteiro confidencia que há sete anos, cidadão influente na política da fronteira chegou as custas do amigo que bancou o transporte de sua mudança. Voraz tipo raposa em galinheiro de colono ausente, fez história e encheu a pança.

Chegou ao posto maior. Construiu fortuna. Hoje é dono de fazenda, carro importado e mansão. Ao contrário de assessores do ex ministro Rogério Magri que cobravam dez por cento por obras (Edmundo Pinto prometeu denunciar, antes de ser morto a tiros no hotel Della Volp em São Paulo) nosso personagem exige “tútu pela metá” ou nada.

Um sócio “empreendedor” é o sortudo ganhador de licitações e não perde uma. Credibilidade política não tem. Mas que importa se tal credibilidade é ignorada ao eleitor costumaz ganhador de cimento, brasillit, dentaduras, remédios e sapatos?

Deve retornar ao posto nos braços da multidão agradecida pelas obras superfaturadas. Que defende equivocadamente, a teoria do “rouba mas constrói”.




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