Esta semana a presidiária Queliane Souza Lopes, 21 anos, (foto) condenada pela justiça por furto a um ano e quatro meses de prisão na Penitenciária Estadual (Centro de recuperação Dr. Francisco d’Oliveira Conde) foi beneficiada com mudança de regime e ganhou liberdade condicionada. Após cumpri um ano de prisão a moça, por imposição judicial teria que cumprir o resto de seis meses de prisão, em serviços comunitários.
Em menos de 24 horas em liberdade ela retorna a delegacia pedindo para voltar ao presídio. Para cumprir o resto de sua pena. Alegação: “Não vou trabalhar de graça para o governo”.
Uma segunda versão, de acordo com especulação da imprensa, é que a presidiária seria lésbica e não queria ficar separada da namorada.
Há duas situações a serem levadas a reflexão. 1º) – A vida do presidiário está melhor em relação ao trabalhador que está “aqui fora” lutando para sobreviver. 2°) A promiscuidade do sistema que permite presos vivam amasiados, com a liberdade dos amantes que não devem nada a ninguém.
Não é novidade que muitos presos em liberdade condicional cometam delitos premeditadamente para retornarem ao presídio após descobrirem que a vida do trabalhador é bem mais difícil que de criminosos. Isso se explica quando a TV mostra como ação de Governo, os programas de saúde itinerante em favor da população carcerária.
Enfermaria e médicos regulares (o que não ocorre geralmente nos postos e centros de saúde), assistência médica, dentária, psicológica e jurídica.
Enfim, aqui não há estimulo a ninguém cometer crimes para melhorar de vida, mas em um sistema onde o preso recebe benefícios e não castigo para pagar por seus crimes é compreensível que mau caráter de carteirinhas, malandros por excelência não queiram mesmo vida melhor. Vergonhoso.
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