Hoje tomei uma atitude que vinha relutando nos últimos meses. Retornar a relação de jornalistas afiliados ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Acre – SINJAC -, do qual já participei de diversas diretorias. Resolvi cumprir deveres, para ter prerrogativas de cobrar direitos.
Os cargos que ocupei na direção do Sinjac estavam em escalas secundárias. Na maioria das vezes, a meu próprio pedido. Confesso não ter “perfil” de sindicalista. Avalio que sindicato é negociação, defesa de interesses da classe e respeito recíproco entre patrões e empregados.
Uma composição de chapa não pode e não deve ter entre seus membros, indicação patronais. Em troca de patrocínios não deve haver submissão. Sou radial e intransigente demais para ser sindicalista. Substituo o “jogo de cintura” pelo “pisão” no pescoço, o chute no Pau da Barraca. Razões pela qual nunca ter aceitado ficar em posição de maior destaque na composição da diretoria.
E talvez por isso, abandonei as fileiras sindicais. Nunca tive a menor intenção de disputar, sequer para fazer número, o prêmio Chalub Leite. Não desmerecendo quem já os ganhou, mais por discordar do julgamento parcial dos indicados pela avaliação dos trabalhos. Marcão, o fotografo sindicalista que ora nos representa, terá meu apoio até o dia em que decidir imitar à arte do seu criador. Afonso, o presidente que o antecedeu, teve os méritos de manter o sindicato em ascensão nos últimos oitos anos, mas é fato que para isso, teve que “baixar as calças” com muita freqüência. No termo mais pejorativo da expressão, em substituição a “submissão” e não ter demonstrado nenhuma intenção em mudar as regras do jogo.
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