terça-feira, 11 de novembro de 2008

Morte de Abid Cury

Excrescência jurídica favorece
criminosos com a “deleção premiada”

Diante das confissões do criminoso Martini Martiniano de Oliveira, nos vem a lembrança, duas frases ditas pelo radialista Estevão Bimbi, na abertura do seu famoso programa “Mundão Cão”।
Dizia ele। “Você pode não concertar o mundo. Mas se agir com dignidade haverá sempre um canalha a menos”! E ao final do mesmo programa: outra frase igualmente antológica:


“Não respeite os cabelos brancos. Respeite o homem. Pois os canalhas também envelhecem”!

Há algo mais coerente para falar em relação às pessoas presas por envolvimento na morte do médico Abib Cury? Após se esconder por diversas regiões do País, este facínora, Martini Martiniano de Oliveira, que não é melhor nem pior que os demais envolvidos, agora resolveu “abrir o bico” ao vê por terra, fracassada sua fuga continuada após comprado a consciência de um desembargador corrupto que o liberou quando da primeira prisão.

Certamente orientado pelo advogado, procura se beneficiar pelos benefícios da lei de deleção premiada, entregando os comparsas e permutando sua condenação há poucos anos de cadeia.

Deve pegar uma “pesadíssima” pena de dois ou anos de cadeia, até se beneficiar por outros benefícios legais como mudança de regime, liberdade condicional e o diabo que o carregue.

Não conheci Abid Cury nem sou seu advogado. Apenas exerço o direito de me indignar diante de leis que nos agridem e garantem aos criminosos, a certeza da impunidade.

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