terça-feira, 25 de novembro de 2008

Sobre aborto


A mulher é quem deve

decidir se quer parir filhos

Porra loucas que integram ala feminina petista chega ao acinte de pedir expulsão do partido de um deputado federal que se diz (por questões puramente religiosas) ser contra a qualquer tipo de aborto.


Sobre o assunto, tenho dois comentários. Primeiro sobre as “porra loucas”. Nunca ouviram falar no Artigo 5º da Constituição Brasileira? Que nos dá o direito a palavra e a expressão do pensamento, ao credo religioso, ir e vir.. Enfim, que trata dos direitos individuais e coletivos, não? É o mesmo que querer enforcar quem é a favor da Pena de Morte.
O deputado e seu radical credo também estão errados. Não é igreja, padre, pastor ou rabino, quem deve decidir se a mulher deve ou não parir. Quem vai sentir as dores do parto é a mulher. Ela deve decidir se quer ser mãe.
E não me venham com essa balela de: “Se não queria engravidar porque transou!” Tal argumento é por demais frágil. Vê lá se homem transa pra engravidar...A mulher, por sua natureza biológica é quem fica grávida numa relação mas isso não significa que queria engravidar. E quando tal gravidez é fruto de um estupro? É justo e mulher ser violentada em sua dignidade e castigada a criar para sempre o filho do estuprador? O pecado neste caso é do estuprador...
Pode ser muito bonitim as pregações contra aborto, nos sermões dominicais e em cultos de sessões de “descarrego” em algumas cerimônias evangélicas. A realidade, porém é que ninguém está preocupado com alimentação, saúde e educação do filho do estupro.
Porque jogar tudo isso na costa da vitima? Qual a solução que contrários radicais ao aborto dão para o sustento do filho que a mãe não quis? Só dizer que é pecado? Isso enche a barriga de alguém?
A mulher tem direito de decidir se quer ou nao ter filhos. O corpo é dela. Ela será beneficiada ou punida pela Lei do livre arbítrio. É muito fácil para homem ser contra o aborto. Não é ele quem pari filhos.... Agora, tanto o deputado como este que vos escreve, tem o direito de falar o que pensa sobre o assunto, sem temer ser punido do isso.

Nenhum comentário: