segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Auschwitz do Tucumã

Onde a semelhança não é coincidência

Não há como escamotear, negar, esconder ou desconhecer, que Rio Branco vive com uma epidemia de dengue. Culpados, nessas alturas dos acontecimentos, é o que menos importa. A prioridade é naturalmente conter ou diminuir os focos de larvas de mosquitos e montar um programa aceitável de auxilio as vítimas.

Esses dias, a secretaria de saúde noticiou através da imprensa, aquisição de uma forte inseticida muito eficaz contra o Aedys Egipty mosquito alado que teria recebido uma mutação e se fortalecido contra os inseticidas que vinham sendo usados. Um pelotão de agentes de saúde está visitando as unidades residências, levando informações as famílias.
O fato é que, cerca de duas centenas de pessoas se amontoam na manhã desta segunda-feira 17, nos corredores da UPA/Tucumã com forte suspeitas de dengue, em busca de atendimento médico. Por falta de acomodações vimos muitas pessoas sentadas pelos corredores ou deitadas no chão.
Esse aumento de pessoas em busca de atendimento médico também não implica em novidade. Afinal estamos em meio a uma epidemia. O imperdoável, injustificável e condenável é a secretaria de saúde disponibilizar de apenas um médico clínico geral para atender a multidão. Duvido que o governador tenha conhecimento dessa perversidade. Recuso me acreditar nessa possibilidade.


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