sábado, 20 de março de 2010

Excesso e confiança

FPA se expõe a riscos desnecessários

Leio em um dos sites da capital reportagem com o Antônio Neris Gouveia, o “Tijolinho”, dono do PRTB. Digo “dono” porque no Acre, partido político tem dono. A idéia da postagem é  lembrar a direção da FPA os riscos que a coligação corre por conta de atitudes de uns poucos “sócios majoritários” da FPA.
O senhor Antônio Neri publica notícia velha. De conhecimento geral mais até agora mantida no "Banho Maria". O tratamento desigual dispensado aos pequenos partidos que compõem a Frente Popular.
É verdade que as partilhas do “bolo do poder” devem ser proporcionais. Mais para os maiores e menos para os menores.
No entanto é de bom tamanho que o “menos” dos menores seja lhes dado, para não gerar esse descontentamento que vem deste a formação da composição administrativa, mas que agora ganha força no período eleitoral, momento de se convocar as “forças aliadas” para novo embate político. Os pequenos não podem participar da “guerra” apenas como bucha de canhão.
O conselho político do PT é praticamente o mesmo que está lotado na Secretaria de Articulação Política. São “correligionários” que se sentem a cima do bem e do mau. Ditam as regras para a mídia. Formam mesa de autoridades e grifam o nome de quem pode falar durante as solenidades oficiais.
Essa semana “eles” cometeram a indelicadeza (ou burrice), de deixa na platéia a pessoa mais importante para o evento que estavam promovendo, criando mal estar para quem conhece o "esquecido".
São esses senhores que estão ditando as regras e criado arestas desnecessárias como a que envolve o dirigente do PRTB, Antônio Neris Gouveia e mais grave ainda, a debandada do vereador Cabide para os braços do "inimigo". Um precedente perigoso.
Se acham o vereador Cabide insignificante politicamente é bom os mandatários da SAI lembrarem que o atual presidente da Assembléia, o todo poderoso Edvaldo Magalhães, já perdeu uma eleição, ficando atrás do deputado eleito (Ronald Polanco), por apenas um voto.
A ignorância pode ser explicada porque na época, os donos da SAI e a maioria dos integrantes do atual conselho político da FPA, ainda não tinham nascido.

Nenhum comentário: