Quem nos protege contra os médicos?
Esta semana, os médicos que atual em Rio Branco, através de sua representação sindical estiveram no Ministério Público reclamando da falta de segurança para trabalharem.
A justificativa teria sido à agressão sofrida por uma médica plantonista do Pronto Socorro. De acordo com a publicação, o agressor teria sido uma paciente que estava sendo atendida pela vitima.
Na semana passada uma equipe de TV foi acionada por pacientes e familiares destes, a comparecer e registrar uma baita sacanagem promovida por médicos e/ou pela falta deles, no Posto Médico Cláudia Vitorino, na entrada no bairro Taquari.
Na parte da manhã seriam dois médicos para atender as demandas. Um havia faltado sem justificativa e médica presente gastou todo seu tempo em interminável bate papo ao celular. Em meio às reclamações pela demora no atendimento, simplesmente a médica disse que já estava indo para casa, “porque seu expediente havia se expirado”.
Deixou para traz 26 pacientes que aguardavam desde as primeiras horas da manhã, sem nenhum atendimento. A diretora do posto reconheceu a falha da profissional mas, como sempre, tudo acabou em pizza.
São duas situações que requerem reflexão para sabermos onde habita a violência e a falta de segurança alegada pela classe médica. Suas causas e naturalmente, os efeitos. Nada justifica que um profissional em pleno exercício de suas atividades seja agredido. Isso vale para médicos, professores, jornalistas, serventes...
Da mesma forma, a má vontade, descaso e omissão dos médicos para com os pacientes da rede pública é também, uma enorme agressão. Daí as causas. O revide é a conseqüência.
Não há ser humano capaz de esperar com serenidade até quatro horas por atendimento médico, munido de bom humor e educação. Todos estão no limite. Quando o atendimento vem acompanhando de grosserias e falta de respeito, ocorrem às tentativas de agressão que os médicos estão reclamando. Portanto... Médicos e pacientes... tenham todos, muita calma nessa hora.
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