quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Abram passagem


Cheguei às portas da
terceira idade com estilo

Às vezes passo horas escrevendo algo semelhante ao sei lá entende? Vinte linhas depois de ter gasto quase 0,1% do meu estoque de bobagem, fico imaginando quanto “desperdício de intelectóide”. E o quanto isso pode fazer me falta, em momento de maior inspiração. Aciono o “delete”.
Outra besteira! Porque ao não conseguir recuperar o que premeditadamente fiz questão de me livrar, descobrir ser àquela, minha melhor história. Tento recuperar a ”obra prima” que perdi e/em não conseguindo, flagro-me em divagações literárias com bobas teorias, que jamais me satisfarão.
E para não deletar tudo outra vez, decido deixar como está “pra vê como fica”. Mais tarde talvez, quando retornar a leitura e descobri por fim, que a melhor coisa foi ter deletado mesmo.
Se você entendeu alguma coisa, favor me diga, pois ainda estou tentando descobrir, onde está a ficha... entender!
Minha única explicação para doideira toda é que a “velhice”, finalmente chegou. Esta semana foi brindado com um: “Senhor, pode passar a frente, por favor? Após me certificar que era eu mesmo a ser chamado, me vejo pela primeira vez em situação semelhante as que já presenciei por demais.
Uma jovem irritada por ter perdido sua vez na fila caixa do supermercado. E logo pra este velho jornalista, as portas da terceira idade, ouvindo de boca aberta, a justificativa da moça do caixa.
“Tenha paciência. Esse caixa aqui é preferencialmente para atender mulheres grávidas, deficientes e pessoas idosas. PQP, o idoso era eu... CARACAS! Pela primeira vez me sentir um Dinossauro em um Parque de Diversão.

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