Bocalon e Petecão “ganharam”
um jogo. Não o campeonato.
Vejo com pesar algumas avaliações de pseudos “cientistas políticos”, apontando Sergio Petecão e Tião Bocalon como novos líderes políticos dos acreanos.
Por conta disso, os dois estão se achando os últimos biscoitos do pacote ou a bala que matou John Lenon. Candidatos em potencial e com amplas chances de vitória na próxima campanha para prefeito de Rio Branco. Ancorados nos números fantásticos de votos que receberam na ultima eleição.
Mas gente, desde quando uma eleição pode servir de termômetro para medir a liderança de alguém? O Tiririca é líder de quem? Devido os votos que recebeu seria ele o sucessor natural de Dilma Rousseff, daqui a quatro anos?
No caso do Acre, vide o fenômeno de votos conhecido por Cabide. No embalo da “liderança” recém conquistada ele se aventurou na campanha de deputado estadual e recebeu pífia votação. Ou seja, os votos do Cabide.
Tião Bocalon recebeu como seus, os votos dos tradicionais oposicionistas ao Partido dos Trabalhadores. Em uma eleição normal seria derrotado com esmagadora quantidade de votos e isso seria recebido com a mesma naturalidade como os torcedores do Juventus (do Acre), aceitam uma derrota para o Flamengo do Rio de Janeiro.
A enxurrada de votos em Bocalon e Petecão, seria a mesma em Chico Sombra, Elson Santiago ou Manoel Machado, se fossem esses senhores, adversários do PT.
Portanto acordem! Ponham a sandália da humildade. Essa “ruma” de votos, não foi a favor de Bocalon e Petecão. Foram votos de protestos contra o PT.
Quem duvidar disso, aceite o desafio de colocar Bocalon contra outro candidato que não seja do PT, para disputar a prefeitura de Rio Branco e vejamos o resultado.
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