Sistema Aldeia de Comunicação!
Investimento alto e audiência baixa
O Senador Tião Viana, governador eleito do Acre, bem que poderia rever os critérios editoriais do Sistema Público de Comunicação Aldeia, composto pela Rádio Difusora, TV aldeia e Agencia de Noticias.
Este blogueiro fez esses dias, uma pesquisa despretensiosa apenas entre os participantes de uma roda de conversa fiada, com cerca de 10 pessoas e pelos menos nove, afirmaram nunca terem assistido o jornal da TV Aldeia e sete, disseram que jamais acessaram o portal da Agência de Noticias.
Minha filha que estuda a 5ª séria na rede pública estadual de educação não sabia da existência da Agência até que eu lhe mostrasse onde poderia adquirir informações sobre os municípios da região do Baixo Acre, para um trabalho escolar.
Ora, sabe-se que dezenas de profissionais estão trabalhando no Sistema Aldeia de Comunicação em todo Estado. Equipamentos caríssimos são empregados no mister diário desses profissionais, sem falar em salários encargos, diárias e materiais de consumo empregados no dia a dia.
Não tenho quantitativos, mas acredito ser muito dinheiro empregado sem o retorno esperado.
Com exceção da Rádio Difusora - carro chefe de toda informação que chaga ao interior -, independente de fazer parte do Sistema Aldeia de Comunicação, nem TV sem Agencia tem qualquer impacto no interesse do público pelo teor dos assuntos divulgados.
Isso se deve em meu modesto entendimento, no fato do Sistema Aldeia de Comunicação só divulgar o que interessa ao Governo e não ao Estado. Só fala das maravilhas do governo sem divulgar o que realmente a população quer saber. Em tese seriam as noticias oficiais ou oficiosas que acontecem no Estado independente de interessantes ou não, para quem está no Governo.
Exemplo. O governo do Estado está em um estado americano negociando a venda de carbono e/ou trocando experiências que possam trazer benefícios para os acreanos é super importante. Mas também é importante mostrar como está difícil o escoamento da produção agrícola nessa época do ano em razão da precariedade dos ramais, justificando assim a importação de gêneros alimentícios para abastecer o comercio local.
Ai viria naturalmente, as explicações oficiais sobre que políticas estariam em curso, para reverter tal situação no próximo verão etc... Negar as verdades e fazer de conta que nada disso acontece, só compromete a credibilidade das informações. E sem credibilidade não há órgão de comunicação que consiga audiência
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