quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Todos sabiam


O cobertor era curto e iria deixar o rabo a mostra

Famílias do Santa Inês encabeçam fila des comunidades  esquecidas pelo PAC 

A enxurrada de reclamações sobre as péssimas condições das ruas da nossa periferia tem suas raízes na campanha eleitoral e as “obras” do PAC. Entre os meses de julho, agosto e setembro, a prefeitura abriu o cofre e retirou boa parte dos recursos que já estavam criando “mofo” no aguardo das obras que encheriam os olhos da periferia e influenciariam fácil no resultado das eleições.

Ocorreu porém que a espera foi demasiada. Muitas reuniões, discussões sobre as obras prioritárias. Debates intermináveis sobre o sexo dos anjos. Para definir, por exemplo, que a Rua da Moita, no bairro Lamaçal não oferecia tráfego de veículos e pedestres nos últimos 30 anos. Então aquela importante via deveria ser incluída no projeto do PAQuinho

Esqueceram de pedir a natureza que retardasse o período de chuvas até que se concluíssem os projetos. Quando finalmente deram o “ponta pé” inicial ocorreu dois fatores que os moradores das áreas a serem beneficiadas, teimam em não entender.

Acabou a eleição e começou o período de chuvas. Junte-se a esses dois fatores a falta de pagamento para as empleiteiras que estavam trabalhando nas obras e o resultado nas eleições. O resultado, a TV está mostrando todos os dias. Nada mais normal que culpar o inverno. Dizer que as providencias estão sendo tomadas e bla...bla.. que não acaba mais...

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