quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Final de semana prolongado

Corrupção na Bolívia e exageros
 nas estradas do Brasil

Final de semana prolongado aproveitei para visitar queridos amigos de Epitaciolândia e Brasiléia. Professora Gorete, agentes civis Braga e Valdivino (já aposentado) que me hospedou em sua casa de campo. Vi e até fotografei para mostrar aos leitores (taí a prova), um exemplar de manga “Coité” que só tinha visto em 82, quando estive no município de Pacajús (CE), visitando meus entes queridos. Gente não pesei a fruta na balança mais sem medo de cometer exageros, chega a um quilo e qualquer coisa.

Há! Fui a Cobija (BO) visitar os corruptos hermanos e até levei minha filha de 11 anos (Deyse) que captou a delicadeza dos “patrícios” e fez o seguinte comentário: “Pai, eles não são nada gentis”. Realmente os patrícios não sabem o significado da palavra gentileza e a marrequinha que eles tem usam no comercio ambulante nas ruas centrais de Rio Branco. Onde fazem concorrência desonesta com os brasileiros, sob a omissão das nossas autoridades.

Lá na Cobija d’eles, voltam ao normal. Na base do tranco. Para você comprar um objeto precisa perguntar mais de duas vezes pelo preço. Não espere, ao entrar em uma loja, alguém sair de traz do balcão para lhe atender.

E mais, quem, sai de Rio Branco com gasolina para chegar lá, abastecer com combustível mais barato para retornar. Esqueça. Brasileiro não abastece mais nos postos da Bolívia. Deve ser a contra partida do Evo Morales por ter nacionalizado as refinarias da Petrobrás que estava instalada em seu País.

Outro fato testemunhado. A polícia continua mais corrupta que de Cuba. Ilha governada pelo ordinário ditador Fidel Castro, por mais de 45 anos. E ainda existem brasileiros safados que o tratam de “camarada”.

Na Bolívia, a polícia boliviana apreende seu veículo sob qualquer pretexto e o leva ao pátio do quartel onde nem juíza escapa de pagar propina para ser liberada. Nós, hermanos babacas do lado de cá, ficamos com essa retórica de acordos bilaterais, simpósios e seminários para combater o tráfico na fronteira. Gente! Alôoo. Os traficantes de lá são ofídias da própria polícia boliviana. Chefes de organizações de criminosos, cartéis de drogas. Receptadores das dezenas de carros roubados no Brasil e trocados por drogas do lado de lá. Portanto, vamos nos ater a liberação da fronteira e só. Quem pisar na bola que caia. Ponto!

E tirar os bolivianos da condição de vendedores ambulantes nas ruas de Rio Branco. Não vi um único brasileiro ambulante nas ruas de Cobija. Os brasileiros que trabalham lá estão estabelecidos em lojas, com pagamento de impostos e tudo mais.

E na estrada, a fliptorâmica BR-317 um clamor das pessoas de bem, para a direção nacional da Policia Rodoviária. Mas rigor com os bandidos motorizados. Das autoridades de trânsito, de modo geral, mais rigor na avaliação dos condutores antes de o considerarem habilitados.

Ultrapassagem em faixa continua, sinalizados com a proibição por meios de placas são simplesmente ignoradas. Você é grosseiramente fechado na sua mão de direção porque o doido do volante apressado não quer trombar de frente com o veiculo contrário.

Só presenciei um acidente mais poderia ter sido mais, se muitas pessoas iguais a mim não tivessem feito das “tripas coração” para não ser envolvido em acidentes. Uma praga.

Os doidinhos da motocicleta fazem loucuras e plantam terror nas estradas
Deyse minha filha, a carona de 11 anos, ficou horrorizada com a arrogância dos “doidinhos da motoca”, aquela gang que dispara a 200 km em companhia dos amigos, onde a estrada não oferece condições de correr a 80 por hora.

“Pai, esses caras são doidos”?

São minha filha. E pior, sozinhos no mundo. Não têm pais, mãe, filhos, irmãos e nem esposas. Só esses amiguinhos aí. Todos doidos pra morrer ou matar. “Em nome de tal adrenalina que não nos faz a menor falta”.

No mais foi isso. Para nossas autoridades um aviso: Em nenhum momento fui abordado nos postos de fiscalização. Isso me deixa na dúvida. Quem fiscaliza a entrada de drogas e contra bando em nosso País?

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