terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Código de Da Vinci

Dan Brown quebra o código e revela segredos
criados pela igreja desde o Concilio de Nicéia


Assisti pela segunda vez o filme o Código de Da Vinci. Filme baseado no livro de Dan Brown centralizado na famosa pintura de Leonardo da Vinci “A Última Ceia”. O autor afirma categoricamente que no quadro original de Da Vinci a pessoa sentada do lado direito de Jesus não é o apóstolo João, como é sabido, mas Maria Madalena, que era casada com Jesus e estava esperando um filho dele. Depois da crucificação Maria supostamente escapou para Gaul para ter o seu bebê (uma menina batizada por Sara) dando continuidade à descendência de Jesus. O Santo Graal (portador do sangue de Jesus) na verdade não é um cálice, mas sim a própria Madalena.
Leonardo seria membro do Convento de Sion, um grupo dedicado à proteção do segredo do Santo Graal através dos tempos.
O que me prende à atenção no roteiro do filme, são partes que falam sobre o Concílio de Nicéia convocado, não pelo papa, mas pelo imperador de Roma Constantino “O Grande” onde foram supridos livros inteiros da bíblia original e apagado em definitivo, os livros de apóstolos que viam em Jesus, um profeta amado e poderoso, casado com Maria Madalena, uma descendente de família real.
Constantino mudou a seu bel prazer e interesses, tudo que não se referia a Jesus como “divindade imortal”, criado inclusive a história da ressurreição e expondo Maria Madalena como prostituta, no roteiro de um filme que ele próprio (Constantino) escreveu, desqualificando as mulheres a quem por direito e hierarquia hereditária, cabia a continuação da Igreja Católica e do cristianismo e não a Pedro como quis o próprio Constantino.
Na perseguição implacável para eliminar a herdeira de cristo. O então ateu Constantino sacrificou centenas de mulheres, dando origem da palavra “caça as bruxas”.
É possível que Dan Brown e a reprodução cinematográfica de sua obra estejam errados. Mas, se nos despojarmos das paixões religiosas, dos mitos e do fanatismo, nos deparamos ali com muitas das respostas para os equívocos que a bíblia não revela.
Pessoalmente, sempre questionei e estranhei o fato do livro de Genesis relatar a fuga de Caim, após o assassinado do irmão Abel, para o paraíso do Ódem (ao norte do Édem, onde viviam com os pais Adão e Eva) e lá ter conhecido sua mulher com quem coabitou e teve um filho por nome Enoque.
A bíblia não cita o nome de tal mulher, na minha compreensão, porque ela nunca existiu já que o paraíso de Ódem era desabitado. Na linguagem jornalística, isso se chama “barrigada”, ou seja, uma mentira publicada na bíblia como se verdade fosse.

Um comentário:

Anônimo disse...
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