Saerb penaliza “consumidor”
desabilitado há vários anos
Desde que o atual diretor do SAERB assumiu, passei a receber faturas de contas de água. Procedimento normal para os moradores dos centros urbanos para quem é disponibilizado abastecimento de água canalizada. Diriam então os leitores: E daí qual a novidade da noticia?
Explico: Não disponho de canalização da rede de água em minha casa. Desde que ao lado, do conjunto Tucumã, foi construído o conjunto Rui Lino. Eu e centenas de outros mutuários prejudicados sem o servido de abastecimento que pagávamos e não usufruíamos - dado o desperdício exacerbado provocado para falta de bóias nas caixas de água do novo conjunto -, optamos por mandar cavar poços artesianos e nos livramos por fim, do precário serviço público de abastecimento de água.
Claro que há a consciência que o produto que temos é de péssima qualidade, uma vez que - pela própria extensão geográfica dos terrenos - não haveria espaço suficiente para extraí água de boa qualidade, dado à aproximação com as fossas sépticas das casas vizinhas.
Mas pior que água de péssima qualidade é não ter água alguma. Enfim, por volta de 1998, mandei desligar minha canalização de água. Paguei resíduos de contas anteriores e taxa de retirada de hidrômetros. E tudo mais que foi exigido na época.
Confesso que me sentir aliviado por ter me livrado de um grande problema.
Quase 12 (doze anos) após isso, sou surpreendido com a cobrança de consumo de água.
As contas iam chegando e naturalmente eu ir jogando no lixo até que a última fatura me acusava de um débito já próximo dos R$ 400,00. Isso me forçou a ir ao Saerb. Primeira vez após muitos anos, estava eu novamente entre a multidão que procura diariamente resolver suas pendengas com á autarquia municipal.
Fui em busca o estorno da “minha” dívida. A gentil atendente me explicou que se fui taxado é porque eu tinha consumido e se assim não fosse, seria aberto um procedimento de investigação. Um fiscal iria até minha residência vê in-loco minha instalação ou sistema de abastecimento.
Passado uma semana, o fiscal apareceu comprovou as informações que eu já sabia e retornei mais uma vez ao SAERB. Queria o estorno da minha divida.
Agora recebi novo prazo para comparecer na autarquia. O Estorno – me explicou a atendente – era um serviço lento. Feito mês a mês e levaria algum tempo. Agendou novamente outro retorno.
P.Q.P. O SAREB me criou uma conta fictícia e já fui à sede da administração por três vezes para provar que não devo nada. Não seria o caso da empresa provar que eu devo?
A história interessante - não fosse hilária - me foi contada pelo cidadão José Antônio, “Seu Tonho”, antigo morador do setor N do conjunto Tucumã.
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