de cães vadios em Cruzeiro do Sul
O chavão “de queixo caído”, seria substituído em tempos idos, por bestificados, ou melhor, ainda... “apalermado”. Tudo naturalmente para exprimir nossa extrema admiração com algo que consideramos “inusitado”.
Pois bem, foi assim que fiquei ao lê no site “Tribuna do Juruá” que o promotor de justiça Leonardo Honorato dos Santos - que está na Promotoria Especializada do Meio Ambiente de Cruzeiro do Sul -, entrou com a Ação Civil Pública com pedido de antecipação de tutela, para impedir o abate de caos vadios no centro de zoonoses recém inaugurado pelo prefeito Wagner Sales.
A decisão – justifica o promotor - é para “garantir o que está nas constituições tanto do Acre como do Brasil, que não permitem atos de crueldade contra os animais”. De acordo com o site “A população de Cruzeiro do Sul esperava há décadas pela implantação do controle de zoonoses na cidade. Mas o trabalho de captura de cães mal começou e já foi suspenso, depois de uma decisão judicial favorável a uma Ação Civil Pública do MPE, que só permite o abate de cães em estado terminal”.
O promotor ta doidim da silva. Os centros de zoonoses existem em todas as cidades e quando a população canina supera os humanos, o único jeito é o abate. Em Rio Branco a cerca de dez anos os cães atacavam pessoas em feiras e mercados públicos. Animais famintos e irracionais se tornam perigosos.
A captura e sacrifício de cães de ruas foi desencadeada com o surgimento dos primeiros casos de raiva “canina”. Foi testemunha dos 17 óbitos provocados pela fatal bactéria que infecta e “desonera” o cérebro das vitimas. O paciente tem fobia (intenso pavor) a luz e a água.
O homem vive no máximo 48 horas após a manifestação dos sintomas e para evitar manifestação de agressividade e se tornar ameaça a médicos e enfermeiros, é amarrado a grades do leito. Gente uma cena forte e aí sim... De extrema crueldade. Esses fatos o promotor de justiça Leonardo Honorato dos Santos, com absoluta certeza, nunca presenciou.
Caso ocorra uma epidemia de raiva com vitimas entre humanos em Cruzeiro do Sul, população já sabe quem responsabilizar. E já vou avisando. Não sou a favor de maus tratos contra os animais. Mas também não vou adotar cães, se crianças existem as centenas a espera de doações em abrigos. Na bandeira de luta em favor das espécies, fico com os humanos.
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