sábado, 7 de novembro de 2009

Paraíso de bandidos


Estuprador condenado a 27 anos de prisão


volta ao presídio por tráfico de drogas


Na quinta-feira (05/10/2009) uma operação da Polícia Militar prendeu Anailton de Souza Oliveira, 37, o "Reco", Antonio Alves Marcos Clementino 26, e Ione Maria Santos de Oliveira, 27. A prisão segundo foi noticiado aconteceu em uma residência localizada no Conjunto Nova Morada, Bairro Calafate, onde funcionava um "laboratório" de refino de cocaína.
Seria apenas mais uma ação policial contra organização criminosa tentando ampliar o lucro de roubos, furtos e extorsões. Ações que proporcionam a compra de oxidado de cocaína na Bolívia e já em território brasileiro aumentam a quantidade da porcaria adicionando produtos químicos, como acetona, barrilha e dizem, até pó de vidro, para os “entendidos” aspirarem ao interior dos pulmões.

Infelizmente esse não é o assunto mais grave do comentário.

Um dos presos, Anailton de Souza Oliveira, o "Reco", 37 é presidiário em liberdade condicional, condenado a 27 anos de prisão por ter participado do estupro e morte da "Pequena Jessica" de apenas quatro aninhos de idade, crime ocorrido no ano de 1996, que chocou a sociedade acreana.

Anailton e Moisés tomavam cachaça com o pai da vitima e saírem com a criança para irem comprar mais bebida. Estupraram, mataram por estrangulamento e esconderam o corpo em um matagal no bairro Wanderley Dantas.

Na época, eu era repórter policial do Jornal A GAZETA. Acompanhei todo o trabalho de investigação da polícia e estava junto à multidão que acompanhou o achado do corpinho da criança. A prisão e guarda dos malfeitores estava sob a responsabilidade do delegado Silvano Rabelo.

Ele (o delegado) teve que fazer disparos para o alto a fim de dispersar a multidão que queria linchar os dois bandidos. Foi uma sena muito forte que presenciei como repórter de assuntos policiais.

O julgamento dos dois facínoras foi rápido e exemplar. Foram condenados a 27 e 30 anos respectivamente. Três anos após Moisés (ele assumiu o estupro e inocentou Reco) fugiu do presídio e depois foi recapturado em Manaus. Amanheceu morto em uma cela do presídio Antônio Amaro.

Dizem que se suicidou ou foi suicidado com a própria cueca. Viveu mais que o tempo que merecia, pelas atrocidades que praticou.

E o “inocente” Reco, teria ficado servindo de companheiro sexual dos demais detentos e até se acostumado, pois me lembro muito bem que a época o atual deputado federal Fernando Melo era secretário de segurança e intercedeu para que o preso fosse transferido para o quartel da PM até que fosse encontrado um local onde ele pudesse cumprir o resto de sua pena. Reco não aceitou sair de onde estava alegando que ali no presídio estavam todos seus “amigos”.

Agora, por força da lei e determinação de seu advogado (agora se sabe de onde vinha o dinheiro para bancar sua liberdade) o retirou de detrás das grades, o mandando para o local onde sempre esteve. Assaltando, estuprando e vendendo drogas. Não fosse essa ação da polícia em detê-lo, por certo Anaildon ainda faria outras vitimas igual à pequena Jéssica Brígido.


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