terça-feira, 24 de novembro de 2009

Mudança de Hábito


Bolsa Família muda costumes e empobrece “Homem do Campo”


Índio da etnia Kampa (ou Manchinery) passa os dias perambulando pelas ruas de Feijó em companhia da mulher e quatro crianças, naturalmente filhos do casal. A cena segundo fomos informados se repete a cada fim de mês.


O índio completamente embriagado não consegue equilíbrio após enorme esforço para se por de pé e novamente, desaba no percurso entre os “botecos” que margeiam o calçadão do Rio Envira e o barco que usa para vir da aldeia e lhe serve de morada na sede do município. O índio vem receber o “Bolsa Família” e alí se junta a dezenas de produtores rurais.

Não é por acaso que um saco de milho em Feijó, custa até R$ 38,00 contra os R$ 22,00 pagos pela mesma saca de milho em Rio Branco.

A falta de escoamento por falta de ramais e um mercado consumidor incipiente, típico de uma cidadezinha interiorana, cuja economia dependente exclusivamente do pagamento dos servidores públicos.

O homem do campo está desestimulado e ressabiado com prejuízos acumulados a cada safra perdida. Agora com a concessão do “Bolsa Família” e demais bolsas, ninguém mais quer produzir nem arriscar. No final do mês, todos vêem para a cidade. Recebem os benefícios. Adquirirem os alimentos básicos e retornam as colônias a espera do fim do mês seguinte.

O índio, personagem do nosso relato é exceção. Aproveita o dinheiro dos benefícios do Governo Federal para manter o costume recém adquiridos com o “homem branco”. Beber, cair, levantar...



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