A vida segue como se o carnaval nem tivesse existido
Recolhido aos limites da chácara “Boi Não Há” passei o período de “zi ri guin dum” analisando o comportamento das massas em frenesi nos grandes conglomerados humanos. Te mete...?
Descobri que independente das paixões avassaladoras por clubes de futebol, cores de escolas de samba e cultos religiosos - que vão da mais profunda consciência imaginativa ao disbunde louco do afro regue e o rufar dos tambores ensurdecedores em saudações aos orixás, nos ritos do candomblé - tudo, mas tudo mesmo, faz parte da nossa vã crença mitológica e imaginário sob a perspectiva que a realização dos nossos sonhos mudará a velocidade da rotação terrestre e os rumos da história.
Mera filosofia campesina que em regra geral nos leva de Feijó para Tarauacá. Traduzindo em linguagem mais compreensível... Do nada, para lugar nenhum.
Exemplos: O carnaval Floresta Digital foi o maior sucesso. O Vasco da Gama venceu o Fluminense e está na final do primeiro turno do campeonato cariosa. O Botafogo chutou na bunda do urubu e provou que aquele time não é lá essas coca toda como querem fazer crer os defensores da inventada dupla do amor com Love x Imperador.
E na Marques de Sapucaí, a Escola de Samba Unidos da Tijuca arrebatou o titulo de grande campeã do carnaval do Rio de Janeiro após décadas de jejum.
E ai me ocorreu a pergunta que não quer calar. E DAÍ ???
Alimentos, combustíveis, bens de consumo, limpeza, higiene pessoal, medicamentos, acesso a médicos em postos de saúde, aumento descontrolado de novos casos de dengue, ingresso de cinema, passagem de ônibus, taxis e moto taxis. Nada, mas absolutamente nada, mudou.
A vida continua como se realmente nada dos grandes acontecimentos citados aí em cima, tenham a menor das importâncias.
E de fato... Não têm mesmo!!
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