fica preso no galinheiro
Pois não é que no ultimo domingo, ela pegou na mão e prendeu com um barbante um gavião que há muito vinha provocando baixas em sua criação de pintos?.
Na terça, sogro Bastião liga do celular contando a novidade. Não acreditei. Era pegadinha? E ele: “É verdade sim. O bicho está aqui amarrado pela perna no galho do abacateiro. Se duvida, venha vê”..
Duvidei e fui. Pois era tudo verdade. O falcão, desses “pé duro” que ficam “urubuservando” das alturas a ninhada de pintos e na primeira oportunidade fazem vôos rasantes e fogem levando o bichinho nas afiadas garras.
Há lugares que essa espécie de ave chega a ser uma praga. Para afugentá-las, umas das alternativas e fogos de artifício na direção do predador. Ele some por uns dias. Depois acostuma com os rojões e falta pouco para levar o rojão antes que seja aceso. É um cri-cri.
Pois bem . Cheguei na chácara “Boi Não Há” e lá estava o bicho. Cabisbaixo e pensativo com sua falta de sorte. Devia estar pensando: “Ser pego por dona Celsa. Dizer o que quando chegar em casa após três dias de cativeiro?
A mim, restou fazer fotos. Muitas fotos. No futuro servirão provar que minha sogra, mesmo doente das pernas, pegou um gavião com as mãos.
No futuro supriremos da história a ser contada a netos a tataranetos, que o infeliz pássaro perdeu o rumo e entrou na porta do galinheiro cercado por telas.
Não conseguiu sair e foi pego pela sogra. Primeiro ela o prensou com um pedado de pau ao chão e só então, segurou em suas afiadas garras. Ainda assim foi ferida levemente nas mãos.. Para quê contar esses detalhes, né mesmo??
Mas enfim, tá aí a foto do gavião para autenticar a versão dos fatos. Dado e passado nesta cidade aos 29 dias do mês de junho de 2008. blá.. blá
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