A fabricação de farinha em escala industrial, assim como a fécula e outros derivados da mandioca, não é assunto contemporâneo. Há 12 anos, o empresário do ramo de hotéis, Jorge Pinheiro (Pinheiro e Inácio’s) se aventurou na instalação de uma fábrica industrial de farinha de mandioca com capacidade de produzir 60 toneladas/mês.
Ele foi um dos convidados a assistir a palestra do pesquisador da Embrapa Joselito Motta e se fez presente ao auditório da SEAPROF. Deu seu testemunho e lamentou não ter todas as informações do palestrante há 12 anos, “quando por absoluta falta de matéria prima, tive que fechar as postas da fabrica e amargar o maior prejuízo financeiro de minha vida”.
Como muita gente cultivava mandioca acreditávamos não haver problemas de abastecimento. “Logo nos primeiros meses, quando fomos obrigados a trabalhar com apenas 50 por cento da nossa capacidade de produção, percebemos o quanto estávamos errados. Nos meses seguintes simplesmente ficamos sem mandioca para trabalhar. Não tivemos outra alternativa que não fosse encerrar às atividades da fábrica”, garante.
Atualmente o que existe da fábrica localizada no ramal é uma monte de máquinas abandonas,sucateadas pela ação de vândalos e ladrões. Telhas fios, peças caríssimas tudo furtado por estranhos. O empresário jogou a toalha e perdeu o gosto pelo assunto.
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