O evento denominado de “Assembléia Aberta” aconteceu na Câmara de Vereadores. Muito se falou da falta de estrutura do comércio local para acompanhar o progresso advindo com a nova estrada. O setor financeiro está engessado. Se recente de liquidez necessária para crescer. A Caixa Econômica Federal (CEF), único agente financeiro da região, não dispõe de qualquer linha de crédito. O SEBRAE dá os passos iniciais na organização estrutural para que o município enfrente à atual realidade. O BASA resolveu mostrar a cara.
A CEF é espelho da apatia financeira e falta de visão. Enquanto o dinheiro circula em ritmo de Formula 1, devido o pagamento de bens e serviço pelas três empreiteiras acampadas dentro do município, a CEF é atropelada pelo progresso.
A final de mês, dezenas de trabalhadores se deslocam para Rio Branco ou Sena Madureira para receberem os salários. Na agencia local da Caixa Econômica o máximo que podem sacar é R$ 50,00 por dia.
Por conta disso, o dinheiro que deveria circular a aquecer o comércio local, fica em Rio Branco e Sena Madureira. Esse problema já existia bem antes da instalação de uma agência financeira no município e foi uma árdua luta política para convencer a gerencia da CEF se estabelecer na região. A realidade mudou. Há muito dinheiro circulado no município, mas precisa mudar a mentalidade dos gestores da Caixa.
Sua Área é de 9.387 km² representando 6.1521 % do Estado, 0.2436 % da Região e 0.1105 % de todo o território brasileiro.
Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0.601 segundo a Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD (2000)
Prefeito: Manoel da Silva Almeida Partido: PSDC Endereço da Prefeitura: Rua Valério Caldas Magalhães, S/N CEP: 69950000
No final do Século passado, dois irmãos, conhecidos como João Moaco e Zé Moaco, instalaram-se à margem direita do Rio Purus e abriram uma Colocação, a qual batizaram de Colocação Tabocal, devido ao imenso tabocal existente no local. Naquela época, o abastecimento e escoamento dos produtos eram feitos exclusivamente por via fluvial, através de navios e embarcações menores, oriundos dos portos das cidades de Belém e Manaus.
Durante um verão, um navio de nome "Castelo", ali ficou encalhado em função da seca do Rio Purus, obrigando-o aguardar a nova estação chuvosa, para retomar sua viagem. Em vista disso o local passou a ser chamado Castelo pelos moradores vizinhos da região. Mais tarde, em 1936, com diversas benfeitorias já realizadas, os moradores solicitaram ao Governo Estadual sua transformação para Vila.
Em 14 de Maio de 1976, através do Decreto Lei N.º 588, assinado pelo Governador do Estado, Geraldo Gurgel de Mesquita, a Vila foi elevada à categoria de Município (desmembrando do Município de Sena Madureira), passando a chamar-se Manuel Urbano, em homenagem a um grande explorador do Rio Purus. Manuel Urbano da Encarnação era um mestiço amazonense, da região de Manacapurú.
Ele fez várias viagens pelo Rio Amazonas, buscando uma comunicação entre as bacias do Purus e do Madeira, em busca de gado da Bolívia, estabelecendo relações de comércio com a república vizinha e com os Estados do Amazonas e Mato Grosso.
Em 1861 navegou pelo alto rio Purus até próximo a foz do rio Chambuiaco, em território peruano, onde foi encontrado pela comissão de fronteiras, Brasil/Peru, no início deste século. Manuel Urbano, além de fundar a cidade de Canutama em 1865, também foi considerado o descobridor da primeira seringueira na região do Purus, árvore cujo produto foi à base da economia acreana e ainda hoje tem uma expressão na economia do município.
Esse grande desbravador, que emprestou seu nome ao município, pelas relevantes atividades desenvolvidas na região, entre as quais a de encarregado dos índios do Paraná-Pixuna, recebeu a patente de Tenente-Coronel. Manuel Urbano da Encarnação faleceu em 17 de julho de 1897 aos 89 anos de idade.
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