Religioso praticante, daqueles que vão obrigatoriamente as missas dominicais, seguem o evangelho e contribuem com o dizimo, realmente não sou. Minha educação religiosa ficou longe de seguir os padrões convencionais e vivenciei muitos conflitos religiosos dentro do próprio lar.
Minha mãe, de origem muito humilde e com pouca cultura era católica fervorosa. Praticamente uma beata. Era freqüentadora assídua da Igreja Nossa Senhora de Fátima, no bairro Areal, onde morávamos em Porto Velho.
Meu padrasto, um garimpeiro rude e mãos calejadas, foi influenciado a seguir o espiritismo. Como nada entendia de leitura, era eu quem lia capítulos inteiros do Evangelho Segundo o Espiritismo e praticamente decorei livros inteiros de Emanuel, Allan Kardec, André Luiz, Chico Xavier e outros.
Por vezes as leituras varavam a madrugada. Na manhã seguinte, eu ia “cambaleando de sono” para o colégio salesiano onde estudava e cumpria obrigatoriamente, aulas de catecismo.
Então, à noite eu lia livros que apregoava o espiritismo como conceito de vida e ensinamento religiosa mais sensato. Na manhã seguinte, lia nos evangelhos católicos que o espiritismo era a sétima porta do inferno.
Foi tanta confusão que fiquei descrente, praticamente convertido no ateísmo. Hoje não frequento nenhuma igreja, mas amo meu deus como poucos. Cumpro minhas regras e padrões religiosos sem ser guiado por ninguém. Uma espécie de rebelde sem causa...
Isso não significa que estou cem por cento correto. Aos 55 anos de vida tenho uma legião de amigos fies e confiáveis, vivo em paz espiritualmente, no meu trabalho e com a minha família.
Não tenho inimigos e o único inquérito policial em que fui ouvido, a justiça, leia-se Delegado, Defensor, Promotor de Justiça e Juiz, determinaram o arquivamento e já tramitou em julgado. Ou seja, eu era inocente.
Vez ou outra me chega às mãos, mensagens lindas de serem lidas e seguidas.
Como sempre ocorre, republico para que mais pessoas também adquiram tais conhecimentos e, a seu próprio juízo, tiram as lições que julguem necessárias.
Como essa aqui, por exemplo, me enviada pelo amigo Mário Elder, condutor das políticas ante drogas no Estado e diretor do Conselho Estadual Ante Drogas (Conen)।
Tire um tempinho e leia esta linda história।
A surpresa!
Um senhor de 70 anos viajava de trem, tendo ao seu lado um jovem
universitário, que lia o seu livro de ciências.
O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o
jovem percebeu que se tratava da Bíblia e estava aberta no livro de
Marcos.
Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:
O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?
Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado?
Respondeu o jovem:
- Mas é claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a História
Universal. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100
anos, mostrou a miopia da religião.Somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus tenha criado o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam e dizem sobre tudo isso.
- É mesmo? Disse o senhor.
E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?
- Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação, falta-me tempo agora, mas deixe o seu cartão que lhe enviarei o material pelo correio com a máxima urgência.
O velho então cuidadosamente abriu o bolso interno do paletó e
deu o seu cartão ao universitário.
Quando o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo sentindo-se
pior que uma ameba.
No cartão estava escrito: Professor Doutor Louis Pasteur, Diretor
Geral do Instituto de Pesquisas Científicas da Universidade Nacional
da França.
" Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muita, nos aproxima".
Fato verídico ocorrido em 1892, integrante da biografia de Louis Pasteur.
Que Deus abençoe imensamente a sua vida, a sua família, o seu trabalho, seus amigos, e todos aqueles a quem você quer bem, afinal, Deus sabe de todas as coisas.
Tenha um bom dia!!!
Graça e paz de Cristo para o seu coração!
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