domingo, 14 de novembro de 2021

Por que ninguém combate roubos de carros para a Bolívia? 

Cidadão morador de Epitaciolândia, liga para uma emissora de TV da Capital, na esperança que alguma autoridade com poder de decisão, providencie melhoras na fiscalização policial da fronteira, especialmente nas duas pontes de acesso  ao município de Cobija, para onde são levados veículos roubados no Brasil para serem trocados por drogas. 

"Não suportamos mais os roubos diários de nossos veículos e levados para a Bolivia", clama o cidadão

Vai continuar esperando. Lembram quando o motorista da deputada Perpetua Almeida  foi sequestrado e o carro levado para Bolivia? Pois então? Antes do veiculo chegar ao destino foi recuperado e os traficantes  devidamente presos. Fica aos mortais comuns, a ilusão que tanta eficacia da policia  na recuperação de veículos roubados e levados para a Bolívia é sempre assim.  E.. não é!

Ha relatos de centenas de casos em que os bens adquiridos por trabalhadores, sequestrados, torturado e até mortos, nunca foram e nunca serão recuperados porque ninguém vai investigar nem tetar recuperá-los. Lebram do caso do freteiro sequestrado e morto apos dias de angustia da família em busca de localiza-lo?.

No lado dos hermanos até vendedor de tortilhas sabe quem são os receptadores e sabem onde os veículos se encontram  e a policia também. Certa vez o dono de uma loja de assessórios para veículos, teve sua Pek up roubada e, desiludido com a falta de interesse  da nossa policia, decidiu investigar por conta própria

Acreditem, localizou seu veiculo no estacionamento do Batalhão  da Policia Boliviana, totalmente documentado em nome do oficial comandante. Para traze-lo de volta pagou gorda propina ao reptador. 

As autoridades bolivianas não têm interesse  em conter esse tipo de crime. Do lado do Acre, a policia vira o globo pelo avesso quando se trata de recuperar  bens  furtados ou roubados de alguma autoridade.  Não ha mesmo fiscalização. Certa vez documentei com fotos, na ponte entre Assis Brasil e Peru  uma placa escrita a mão na porta da sala dos agentes responsáveis pelo fiscalização,  escrita "Sai Para o Almoço". 

Dizer que falta policiais para fiscalizar a fronteira é brincadeira de mau gosto. Ha em Brasiléia um pelotão do (Grupo Especial de Fronteiras (Gefron) criado especificamente para este fim. Se não fiscalizam, falta alguém mandá-los cumprir com suas obrigações. 

 


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