Corrupção naufraga outro barco nos rios da Amazônia
Pelo menos 46 corpos haviam sido resgatados por equipes do corpo de Bombeiros até o final das buscas na ultima terça-feira, 6 de abril. Todos, vítimas do naufrágio do barco “Comandante Sales”, ocorrido na madrugada de domingo 6, no Rio Solimões, Município de Manacapuru-AM.
Doze corpos foram localizados entre as cidades de Manacapuru, Iranduba e Manaus durante as buscas da na quarta-feira (7), de acordo com informações do Corpo de Bombeiros.
No domingo e na segunda-feira (5), as equipes localizaram 17 corpos e outros 17 foram localizados na terça-feira (6). Setenta pessoas conseguiram ser resgatadas com vida.
O Instituto de Medicina Legal (IML) de Manaus (AM) já identificou e liberado na manhã de quinta, 45 corpos para os familiares das vítimas. Apenas um corpo ainda não foi identificado.
No momento do acidente, a embarcação estava se deslocando para Manacapuru após uma festa na localidade de Lago Pesqueiro. Somados os números de vítimas resgatadas com vida e o de corpos localizados, a Marinha calcula que pelo menos 116 pessoas estivessem a bordo do "Comandante Sales", mas o número pode ser maior, pois o barco não tinha lista de passageiros. Ponto.
Porque ocorrem tantos acidentes com barcos
A tragédia de Manacapuru tem nome, endereço e responsáveis. Lamentavelmente permanecerão impunes. Nem o clamor dos parentes, consegue sensibilizar às autoridades marítimas para conter a corrupção que fecham os olhos da fiscalização das Capitanias dos Portos, que permitem a saída dos barcos com superlotação de cargas e passageiros.
O próprio comandando do 9ª Distrito naval da Marinha, reconhece em nota oficial que o barco “Comandante Sales” havia sido abordado pela fiscalização no dia 19 de abril, estava irregular e sua tripulação não estava habilitada. “Não poderia, portanto, está navegando e menos ainda transportando passageiros”.
FLAGRANTE DO DESCASO - Em 2004 moradora de Rio Branco decidiu visitar parentes em Manaus e programou toda viajem partindo de barco, via Rio Madeira, em Porto Velho (RO).
A saída prevista para às 14hs só aconteceu às 17hs, após a embarcação receber a carga de 17 carretas. O calado a beber água e o convés sem mais espaços para receber os passageiros.
Os retardatários eram orientados a esperarem a embarcação na localidade Belmont a poucos minutos do porto de Porto Velho “mais não poderiam levar muita bagagem”. O barco já estava lotado e ainda haviam duas cargas para serem embarcadas até o município de Humaitá (AM) antes de seguir a viajem propriamente dita.
A passageira conta que estava tão apavorada que foi a cabine do comandante reclamar. Recebeu o dinheiro da passagem de volta e desceu em Belmont junto com uma outra senhora acompanhada de crianças, que também não encarou os riscos da viajem.
Conta que foram vistos fiscais da capitania dos portos, antes da partida em Porto velho, entrarem na cabine do comandante mas nada fizeram para impedir a partida do barco. Não tem provas, mas diz ser capaz de jurar que eles receberam dinheiro para ficarem calados.
É fato notório e de conhecimento público, que combatido a corrupção, as tragédias marítimas diminuirão nos rios da amazonas. Enquanto isso, vamos contando os mortos e contabilizando tragédias. Matéria completa no link seguinte:
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL462877-5598,00-BOMBEIROS+ENCONTRAM+CORPOS+DE+NAUFRAGIO+NO+AM.html
Pelo menos 46 corpos haviam sido resgatados por equipes do corpo de Bombeiros até o final das buscas na ultima terça-feira, 6 de abril. Todos, vítimas do naufrágio do barco “Comandante Sales”, ocorrido na madrugada de domingo 6, no Rio Solimões, Município de Manacapuru-AM.
Doze corpos foram localizados entre as cidades de Manacapuru, Iranduba e Manaus durante as buscas da na quarta-feira (7), de acordo com informações do Corpo de Bombeiros.
No domingo e na segunda-feira (5), as equipes localizaram 17 corpos e outros 17 foram localizados na terça-feira (6). Setenta pessoas conseguiram ser resgatadas com vida.
O Instituto de Medicina Legal (IML) de Manaus (AM) já identificou e liberado na manhã de quinta, 45 corpos para os familiares das vítimas. Apenas um corpo ainda não foi identificado.
No momento do acidente, a embarcação estava se deslocando para Manacapuru após uma festa na localidade de Lago Pesqueiro. Somados os números de vítimas resgatadas com vida e o de corpos localizados, a Marinha calcula que pelo menos 116 pessoas estivessem a bordo do "Comandante Sales", mas o número pode ser maior, pois o barco não tinha lista de passageiros. Ponto.
Porque ocorrem tantos acidentes com barcos
A tragédia de Manacapuru tem nome, endereço e responsáveis. Lamentavelmente permanecerão impunes. Nem o clamor dos parentes, consegue sensibilizar às autoridades marítimas para conter a corrupção que fecham os olhos da fiscalização das Capitanias dos Portos, que permitem a saída dos barcos com superlotação de cargas e passageiros.
O próprio comandando do 9ª Distrito naval da Marinha, reconhece em nota oficial que o barco “Comandante Sales” havia sido abordado pela fiscalização no dia 19 de abril, estava irregular e sua tripulação não estava habilitada. “Não poderia, portanto, está navegando e menos ainda transportando passageiros”.
FLAGRANTE DO DESCASO - Em 2004 moradora de Rio Branco decidiu visitar parentes em Manaus e programou toda viajem partindo de barco, via Rio Madeira, em Porto Velho (RO).
A saída prevista para às 14hs só aconteceu às 17hs, após a embarcação receber a carga de 17 carretas. O calado a beber água e o convés sem mais espaços para receber os passageiros.
Os retardatários eram orientados a esperarem a embarcação na localidade Belmont a poucos minutos do porto de Porto Velho “mais não poderiam levar muita bagagem”. O barco já estava lotado e ainda haviam duas cargas para serem embarcadas até o município de Humaitá (AM) antes de seguir a viajem propriamente dita.
A passageira conta que estava tão apavorada que foi a cabine do comandante reclamar. Recebeu o dinheiro da passagem de volta e desceu em Belmont junto com uma outra senhora acompanhada de crianças, que também não encarou os riscos da viajem.
Conta que foram vistos fiscais da capitania dos portos, antes da partida em Porto velho, entrarem na cabine do comandante mas nada fizeram para impedir a partida do barco. Não tem provas, mas diz ser capaz de jurar que eles receberam dinheiro para ficarem calados.
É fato notório e de conhecimento público, que combatido a corrupção, as tragédias marítimas diminuirão nos rios da amazonas. Enquanto isso, vamos contando os mortos e contabilizando tragédias. Matéria completa no link seguinte:
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL462877-5598,00-BOMBEIROS+ENCONTRAM+CORPOS+DE+NAUFRAGIO+NO+AM.html
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