segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Imparcialidade na profissão

Do juiz, do arbitro e do jornalista...


Defendo ser eticamente incorreto, arbitro de futebol revelar para qual time torce da mesma forma que um jornalista não deve ter cor polico-partidária.
Revelando essas “tendências”, o jornalista e o arbitro, ficam desacreditados. No judiciário, felizmente, é praxe o juiz se confessar impossibilitado de atuar em determinado caso, quando de alguma forma, está envolvido na questão. Se assim não agisse, seria igualmente um desastre.
Vejam por exemplo, o quanto é contraditório os três exemplos a seguir. E o quanto demonstra ser frágil a credibilidade dos profissionais sem ética e sem caráter.
1º - Numa entrevista antes da partida de futebol o árbitro confessa ser torcedor ferrenho de um dos times que ele foi indicado para arbitrar a partida, mas jura ser uma pessoa imparcial.
No decorrer do jogo “seu time” está perdendo por um gol de diferença. Além da vitória, o único outro placar lhe favorável seria um empate. Tudo parece perdido até que no período dos acréscimos, o atacante do “seu time” é derrubado dentro da pequena área. Tudo certo. Pênalti cobrado e convertido em gol.

Final da partida:

Empate devido ao “juiz” ladrão.
2º O parente de juiz presidente do tribunal do júri, se envolve em um ato criminoso e vai a jure popular. No final o júri o considerou inocente e na maior imparcialidade, o juiz proclama a sentençअ, o colocando em liberdade.

Final do júri:
O réu foi inocentado porque era parente do juiz।

3º - O jornalista sai no início da madrugada para o aeroporto receber o político que está chegando de Brasília. Uma excelente oportunidade de se antecipar a noticias e publicar em seu jornal, as novidades em primeira mão. O político é cogitado para ser governador, justifica, pois o sacrifício de sair de casa na madrugada para recepcioná-lo.

Final da leitura:
Esse acara é um puxa-saco. Não tem credibilidade. Está apostando com a possibilidade (real) de o político ser governador e ele (jornalista) recompensado com o cargo de secretário de comunicação.
NR) - Feito esses breves comentários, não me ocorre uma justificativa para unir o nome do inocente cameleão, a fatos sórdidos e tão condenáveis. Enfim...

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