Empresários locais querem tirar outras
marcas de café do mercado acreano
Uma atitude irresponsável e lamentável sob todos os aspectos, promovida pelo cidadão Joafran Antônio Guedes Nobre, presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Alimentícios do Estado do Acre - Sinpal.
Ele disse em uma entrevista na mídia da capital do Acre (Rio Branco) que empresas clandestinas estão vendendo café a preços abaixo do custo, porque adicionam mistura com caroços de açaí, casca de árvores e até resíduos (merda) de baratas.
Frase dele, segundo o jornal: “A medida torna o produto de péssima qualidade, o que tem prejudicado as empresas acreanas, que fabricam café de qualidade dentro das normas exigidas”.
Justifica o silêncio do sindicato até agora, porque estava aguardando o resultado de cinco amostras que haviam sido encaminhadas para análise no Instituo Adolpho Lutz, em São Paulo. Agora com o resultado em mãos, ele teria procurado o Ministério Público pedindo providências.
Até aqui, “o rumo da prosa está dentro do conformes”. Daí em diante é onde entra a “sem-vergonhice” e descaramento do líder sindical. Ele demonstra claramente por gesto e atitudes que sua única preocupação é defender os interesses comerciais dos seus sindicalizados.
Sobre os prejuízos que a gatunagem causa a saúde da população e a economia popular, nenhuma linha. Na defesa dos interesses difusos, ele sita nominalmente: Café Contry, Café Santa Clara, Casa dos Cereais e Zayre, como sendo os “donos da cocada preta” ou “os três últimos biscoitos do pacote”.
Em meio à reportagem, “aparece” o nome do café Rondônia (de Porto Velho). Não como uma das marcas pesquisadas, mas como uma das marcas vendidas abaixo do preço de custo. Em média R$ 1.70, enquanto as marcas tradicionais moídas e embaladas no Acre custam em média, R$ 2,80.
Evidente que ninguém em sã consciência irá defender o consumo de produtos adulterados especialmente com merda de baratas seja lá de que marcas foram ou de onde vieram.
Para esclarecimento da população, apenas as marcas de café com selo da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), estão livres de impurezas. Nos demais casos, o produto é misturado ao pó da palha de arroz ou de milho. Isso é comum. Diferencia o preço e qualidade do produto, mas não é crime. Se fosse, não haveria selo de qualidade para diferenciar uma marca da outra. Serve de opção para a população com menor poder aquisitivo.
O fato é que o Sinpal está defendendo o preço praticado pelos empresários e comerciantes locais, sem levar em conta a livre concorrência, especialmente de produtos (no caso do café) vindos de um Estado cuja produção excede ao consumo interno e daí a exportação para outros estados (como o Acre), que exportam grãos e apenas, torram moem e envazam o produto.
E lógico e evidente que, quem produz mais vende mais barato. É a lei de mercado. Por traz das "boas intenções" do senhor Joafran Antônio Guedes Nobre, está também adicionada o bairrismo, o fisiologismo e os interesses comerciais contrariados. Porque não age com clareza avisando a população qual o produto contaminado e impróprio para o consumo?
Mas volto a repetir. Qualquer marca de café adulterado de forma ilegal e sem as condições adequadas para uso, deve ser recolhida das prateleiras e o autor do crime, punido. Afinal não estou defendo a impunidade, apenas fazendo vê ao sindicalista que os acreanos não são bobos. Pelo menos, no grau que ele avalia que são.
Uma atitude irresponsável e lamentável sob todos os aspectos, promovida pelo cidadão Joafran Antônio Guedes Nobre, presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Alimentícios do Estado do Acre - Sinpal.
Ele disse em uma entrevista na mídia da capital do Acre (Rio Branco) que empresas clandestinas estão vendendo café a preços abaixo do custo, porque adicionam mistura com caroços de açaí, casca de árvores e até resíduos (merda) de baratas.
Frase dele, segundo o jornal: “A medida torna o produto de péssima qualidade, o que tem prejudicado as empresas acreanas, que fabricam café de qualidade dentro das normas exigidas”.
Justifica o silêncio do sindicato até agora, porque estava aguardando o resultado de cinco amostras que haviam sido encaminhadas para análise no Instituo Adolpho Lutz, em São Paulo. Agora com o resultado em mãos, ele teria procurado o Ministério Público pedindo providências.
Até aqui, “o rumo da prosa está dentro do conformes”. Daí em diante é onde entra a “sem-vergonhice” e descaramento do líder sindical. Ele demonstra claramente por gesto e atitudes que sua única preocupação é defender os interesses comerciais dos seus sindicalizados.
Sobre os prejuízos que a gatunagem causa a saúde da população e a economia popular, nenhuma linha. Na defesa dos interesses difusos, ele sita nominalmente: Café Contry, Café Santa Clara, Casa dos Cereais e Zayre, como sendo os “donos da cocada preta” ou “os três últimos biscoitos do pacote”.
Em meio à reportagem, “aparece” o nome do café Rondônia (de Porto Velho). Não como uma das marcas pesquisadas, mas como uma das marcas vendidas abaixo do preço de custo. Em média R$ 1.70, enquanto as marcas tradicionais moídas e embaladas no Acre custam em média, R$ 2,80.
Evidente que ninguém em sã consciência irá defender o consumo de produtos adulterados especialmente com merda de baratas seja lá de que marcas foram ou de onde vieram.
Para esclarecimento da população, apenas as marcas de café com selo da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), estão livres de impurezas. Nos demais casos, o produto é misturado ao pó da palha de arroz ou de milho. Isso é comum. Diferencia o preço e qualidade do produto, mas não é crime. Se fosse, não haveria selo de qualidade para diferenciar uma marca da outra. Serve de opção para a população com menor poder aquisitivo.
O fato é que o Sinpal está defendendo o preço praticado pelos empresários e comerciantes locais, sem levar em conta a livre concorrência, especialmente de produtos (no caso do café) vindos de um Estado cuja produção excede ao consumo interno e daí a exportação para outros estados (como o Acre), que exportam grãos e apenas, torram moem e envazam o produto.
E lógico e evidente que, quem produz mais vende mais barato. É a lei de mercado. Por traz das "boas intenções" do senhor Joafran Antônio Guedes Nobre, está também adicionada o bairrismo, o fisiologismo e os interesses comerciais contrariados. Porque não age com clareza avisando a população qual o produto contaminado e impróprio para o consumo?
Mas volto a repetir. Qualquer marca de café adulterado de forma ilegal e sem as condições adequadas para uso, deve ser recolhida das prateleiras e o autor do crime, punido. Afinal não estou defendo a impunidade, apenas fazendo vê ao sindicalista que os acreanos não são bobos. Pelo menos, no grau que ele avalia que são.
2 comentários:
Postar um comentário