domingo, 3 de maio de 2009

“Menor infrator”


Posto de volta as ruas comete novos crimes

Não há surpresas! O indivíduo autor da tentativa de latrocínio contra a mãe do deputado Sérgio Petecão é um adolescente e reincidente na prática de crimes.
Tem várias passagens pela “pousada do menor”, acusado de diversos crimes, entre os quais: roubo, furtos, porte de arma, tráfico de drogas e por aí vai.. .

Não há surpresa porque a luz da razão, ninguém ressocializará ninguém simplesmente o retirando de traz das grades, para a liberdade.

As estatísticas estão aí para mostrar que ao menos 80% dos crimes de homicídios e roubos praticados em Rio Branco, são executados por presidiários em “Liberdade Condicional” e/ou presos beneficiados por indultos de Natal que não retornaram ao presídio.

O sociólogo Fernando Henrique Cardoso pode ter sido influenciado por as melhores das intenções, quando fez constar na constituição de 88 que era melhor ressocializar o infrator que puní-lo. Na prática, o feitiço se virou contra o feiticeiro.

Juízes de direito em quanto cidadãos e pais de famílias, por força do ofício são obrigados ao fiel cumprimento da Lei. Mandam colocar nas ruas os lobos disfarçados em pele de cordeiro. Verdadeiros facínoras com bíblias embaixo do braço.

Fingidos e simulados, esses bandidos são capazes até de se converteram ao evangelho para se beneficiarem da fragilidade das leis. Assim, condenados a 10 (Dez) anos de prisão “em regime fechado” quando muito, passam apenas três anos.

Sob liberdade condicional (não fiscalizada) retornam as ruas para continuar à atividade criminosa interrompida quando foram presos.

A mudança de regime poderia e deveria ser restrita a normas internas dos presídios. Os condenados de bom comportamento sairiam da clausura, mas permaneceriam dentro dos muros da prisão até o total cumprimento de suas penas.

Assim, os condenados ha dez anos saíram após dez anos, com a certeza que deveriam seguir novos rumos em suas vidas. Mudar de atitude em relação ao mundo e aos seus semelhantes.

Esse marginal juvenil, hipocritamente chamado de “menor infrator”, preso por tentativa de latrocínio, em menos de um ano estará de volta às ruas cometendo novos crimes.

Ao atingir maioridade deverá somar pontos e status para comandar quadrilhas de assaltantes de bancos ou algo mais grave.

O que a sociedade ganha com isso?

2 comentários:

Anônimo disse...

vá estudar sobre a questão social,és extremamente intolerante,egoísta e não luta por um Brasil melhor elitista.Vá estudar as pousadas do menor e passe um fim de semana lá se divertindo,tem mais uma coisa:o Estado não tem capacidade nem de cumprir o ECA imagine cuidar de pessoas em desenvolvimento biopsícossocial em presídios precários que só aumentam a desagregação social.As pessoas são frutos do meio,vá visitar o meio em que eles vivem,sua visão é superficial e por exemplo, se sua casa tem um vazamento e fica inundada vc vai ficar enxugando a água ou vai desligar o registro?procure o problema na raíz depois seja digno de falar algo! vc acha q não tem um monte de deputadozinho q colocam o dinheiro na cueca e tiram a oportunidade de crianças terem educação de qualidade e respeito,isso para mim é crime contra a vida também!!!

Nonato de Souza disse...

Rogo a Deus para que nunca sejas vítima dos menores infratores que proteges tanto. Se sente-se culpado pelos "atos infracionais" que eles fazem ou são, não é assim que me sinto.
Sou responsável pelos meus filhos e procuro ser exemplo de cidadão para eles. Se voce fizer o mesmo, não vai se sentir responsával por menores infratores filhos dos outros.
Defendo que cada um dos nós cumpra sua parte. O resto é papo de sociólogo. Cheio de frases bonitas e recheadas de efeitos com forte apelo social mais que nada de concreto produz.
Por tanto seu Anônimo, seja lá quem for, vá criar galinhas, plantar uma árvore e/ou fazer um filho. Seja alguém..deixe de hipocrisia. O que voce já fez concretamente para retirar os meninos de rua? Talves muitos projetos e muito gasto de dinheiro público e mais nada.